"Aqui você lê o conteúdo essencial do Evangelho da Graça de Deus que revela o único Caminho a ser feito .... o Caminho é Jesus!"

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Quem você está ouvindo hoje?

Ora, estes foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim”. (Atos 17-11)


Quem você pára para ouvir?

Foi a pergunta que ouvi de um amigo em um jantar no dia de ontem. “Juliano, hoje você pára para ouvir quem pregando?”

Hoje para poder parar e ouvir alguém e se alimentar verdadeiramente da Palavra pregada está ficando coisa rara. Não é senso de superioridade da minha parte, é o mínimo de respeito que tenho que ter com meus ouvidos uma vez que eles não são privada para que possa ouvir qualquer porcaria, e digerir com a descarga mental.

Tenho ouvido muita babaquice, muita mentira, muita idiotice sendo dita em cima dos púlpitos das “igrejas”, e todas em nome de Deus. Tem-se permitido que o nível mínimo de intelectualidade – para poder no mínimo falar corretamente as palavras de nossa língua – desmorone! São pessoas com um nível baixíssimo de conhecimento intelectual, e no que se refere às questões bíblicas, são ignorantes, uma vez que não se tem nem o próprio conhecimento de interpretação de um texto que se aprende em qualquer escola seja no primário, fundamental ou no ensino médio secular.

Logo, nesta ignorância vemos pessoas falando horrores a cerca das Escrituras. Alguns, por estarem em posições mais elevadas – que alcançaram devido a ignorância de outros também – pensam que posição eclesiástica determina nível de conhecimento. Ou que momentos passados de joelhos em oração – como se pelo muito falar obtivessem o conhecimento necessário para poderem pregar – justificassem um nível de intelectualidade espiritual altíssima.

Temos que ser criteriosos a respeito de ouvir alguém falar algumas coisas que determinem os nossos atos, e principalmente nosso futuro, uma vez que vivemos segundo aquilo que ouvimos como “se fossem” verdades ditas por Deus.

Neste sentido, respondendo à pergunta feita pelo meu amigo, disse: “Hoje não escuto qualquer pessoa. Até porque pra eu poder ouvir alguma pessoa e permitir que o que ela fale tenha acesso à minha vida, eu tenho que conhecer muito bem com quem tal pessoa está comprometido – se com o Evangelho, ou com a moda do momento, a espiritualidade da unção diferencial, cujo deus é a emocionalidade”.

Cético? Um pouco, dado ao nível de imbecilidade que tenho visto!

Temos que conhecer debaixo de qual palavra se está vivendo. Quem é a pessoa que está proferindo palavras que são determinantes para a minha vida. Ela sabe o que está falando? Conhece as implicações de tais palavras? As interpretações foram feitas a partir de qual conceito? Estão de acordo com a Palavra de Deus? Refletem o sentido do Evangelho vivido por Cristo?

Recebi um e-mail de um amigo, que fala sobre o mesmo cuidado que temos que ter sobre aqueles que aceitamos como tutores, ou mentores espirituais:

ELEJA AS VOZES QUE VOCÊ OUVE e/ou OUVIRÁ, especialmente as vozes que se propõem a cuidar da sua alma, do seu espírito ou que ousam falar em nome de Deus e sobre a eternidade. É impressionante como hoje, qualquer um se sente no direito e preparado para instruir sobre os mistérios que nem o próprio Deus os revelou em sua totalidade. Cuidado, ouça mais, avalie, pense, critique. Observe a vida dos que se arrogam este direito de palpitar sobre a sua alma, seu espírito e a eternidade, a sua eternidade.

Observe se há sensatez, coerência, equilíbrio, entre a vida de quem diz e a palavra dita. Digo isto porque hoje há um contingente enorme de pessoas se auto proclamando aptos para palpitar sobre a sua vida, sua alma, seu espírito. Posso estar enganado e cético demais, mas, será que estes assuntos são tão simples assim?

Qualquer um agora esbarra em você uma única vez, nem sabe seu nome, e por conseqüência nada sabe de sua vida, e sai dizendo o que você deve fazer ou deixar de fazer sobre as questões do espírito, da alma, do céu, do inferno, da eternidade?

Até entendo que alguns acabam por experiência entendendo bastante sobre, casamento, criação de filhos, negócios, política, meio ambiente e por ai vai, mas, daí a se entender capacitado para palpitar sobre as questões espirituais ou as complexidades de uma alma humana? Não creio que seja assim.

Perdão, mas, hoje, são pouquíssimas as vozes que ouço e considero dignas de serem ouvidas, especialmente, no que tem a ver com as entranhas da minha existência. Por conta disto, procuro ser muito reverente à medida que ouço as pessoas e esta me perguntam o que fazer. Digo isto porque as pessoas não vivem sozinhas. Há todo um contexto de vida no seu em torno.

Há uma historia a ser considerada. Enfim, há tantos itens que compõem a existência que deveríamos todos ser mais zelosos, reverentes, cuidadosos ao ouvir e ao instruir. Às vezes, acho que esquecemos que estamos lidando com pessoas que aos olhos do Senhor são TERRENOS SAGRADOS.

Às vezes esqueço que habita em mim o Espírito Santo de Deus. Às vezes sem nenhuma critica sensata ouço uma voz e saio como se fosse A VOZ. Aflige-me ver tanta gente boa de Deus sofrendo por conta destes descuidos e por conta da leviandade de tantos que palpitam nas vidas de tantas pessoas se auto-proclamando autoridades espirituais.

Com quase 53 anos são poucos os que reconheço como autoridade espiritual sobre a minha vida e sou muito, mais muito mesmo, cuidadoso em exercer esta autoridade sobre alguém. Afinal, tratar da alma, do espírito e sobre a eternidade de alguém, deve requerer, no mínimo alguma reverencia alem de temor e tremor, pois, é a vida de alguém que esta em jogo.

Que o Eterno, que colocou a eternidade dentro de cada um de nós, a nós todos nos ajude a saber discernir o que, e quem fala da parte dEle. Que o Eterno nos ajude a desvendar alguns mistérios, ou nos ajude a conviver com mistérios, entendendo que não poucas vezes o mistério é um jeito de Deus nos preservar, pois, certamente não suportaríamos saber de tudo o tempo todo”.

(Carlos Bregantim – Mentor da Estação Caminho da Graça em São Paulo)

Assim, te pergunto: “Você conhece quem está ministrando sobre sua vida? Conhece o conteúdo daquilo que ele está falando? Sabe das implicações sobre sua vida aquilo que está ouvindo”?

São algumas perguntas a se ponderar e considerar!

Eu escuto muita besteira! Pessoas que pegam versículos isolados e fazem à aplicação deste texto sobre questões que nada tem a ver com o texto e principalmente com o contexto a que se está diretamente ligado o texto.

Pessoas se dizem especialistas em determinadas áreas da vida humana, mas que não são capazes de resolver os próprios conflitos existências em suas vidas e nos de sua casa.

Não se pode falar que está na Bíblia, aquilo que se entende como opinião pessoal, ou querer basear a opinião pessoal, sobre passagens isoladas de textos bíblicos. E isso, é o que mais vemos!

Precisamos ser como os irmãos de Beréia, que analisavam tudo o que Paulo falava em nome de Deus acerca de Jesus conforme as Escrituras. Eles iam à Torah para ver se o que Paulo estava dizendo era verdade e se estava atrelado às passagens escriturísticas.

Não permita que seu ouvido tome forma de privada! Diga “não” ás besteiras que você ouve. Pondere, analise, critique, e seja cuidadoso com você mesmo e com seu coração!

Tem-se que haver um cuidado e um critério muito especial quando o assunto é o “outro”. O problema de uma pessoa não pode ser opinado sem um mínimo de análise das prováveis conseqüências e implicações após se dar uma opinião ou sugestão. Não estamos lhe dando com cobaias animal, e sim com seres humanos.

Nas “igrejas”, pessoas de diversos tipos e com problemas variados entram esperando uma palavra de conforto e que determine uma decisão a tomar. E o que encontram? Emotividade, emocionalidade, misticismo, imbecilidade, “burricilidade”, "idioticidade", “ignorancilidade”, de forma que estes falam aquilo que se quer experimentou como verdade para si próprio. Ou discerniu a partir de alguma experiência que viveu nas entranhas do ser, ou discerniu a partir de uma experiência profunda em si mesmo!

Por isso, vemos pessoas que estão há anos nas “igrejas”, mas que ainda sofrem dos mesmos problemas, traumas, fobias, situações que já eram para terem superados, porém, não aprenderam a discernir todas estas coisas, e a viver aquilo que o Evangelho nos chama a viver. De forma que experimentam no dia de hoje uma “unção poderosa”, que te faz gritar, se jogar, pular, sapatiar, suar, se cansar, perder a voz, mas não é capaz de dar solução pra sua vida, de forma que você sai deste culto cansado e rouco, porém, sem saber como resolver a vida, e viver o dia seguinte.

Amanhã, você acorda com o mesmo sentimento de impotência e de se estar perdido na vida. Porque a experiência espiritual vivida no dia anterior na “igreja” não foi capaz de gerar uma mudança nas entranhas do seu ser, e te fazer viver a vida para qual Deus te chamou. Te fez ficar cansado somente. Agiu como uma injeção de adrenalina que te fez chegar ao êxtase da emoção – quase semelhante ao um orgasmo, porém emocional – mas que não te ensinou a viver e resolver os dramas da vida.

O que fazer?

Morrer? Não é pra tanto!

Sair da “igreja”? Tenho uma idéia mellhor!

Faça como os moradores da cidade de Beréia, analise o que você está ouvindo, para ver se confere com as passagens bíblicas, porém, não se conforme que esteja na Bíblia o texto citado – que isso é óbvio – mas seja criterioso em analisar o contexto, momento em que foi escrito, para quem foi escrito, qual a situação gerada para que suscitasse ao autor aquela opinião registrada. É coisa básica!

E você que prega que está lendo este texto, por favor, entenda como uma advertência somente este texto, e não uma afronta a você – se assim você entender, é porque a carapuça serviu – mas, seja criterioso no falar, no explanar da Palavra. Estude bastante, para que você possa se tornar uma pessoa que possamos sentar e ouvi-lo.

“Você é o que você fala”. Assim temos muita gente sendo .... %#@#@$%#% .....rsrsrs – de forma que as palavras que você fala determina quem você é!

O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; e, visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos” (Oséias 4-6). Deus está falando aqui justamente para aqueles que eram responsáveis pela instrução do povo - os Sacerdotes. Hoje podemos aplicar este texto para os pastores e líderes.

Errais por não conhecer as Escrituras” disse Jesus.

E Paulo nos convida a crescer na graça e no conhecimento, de forma que não podemos nos contentar com o nível intelectual-espiritual, - o que diz respeito ao conhecimento da Palavra de Deus – que estamos, e sim buscar todos os dias crescer e adquirir mais conhecimento, sabendo que tudo coopera para o bem daqueles que ama a Deus, e principalmente coopera para que venhamos a ser pessoas dignas de serem ouvidas.


Pense nisso!

Na graça Dele que nos chamou para o crescimento ascendente até chegar a estatura de varão perfeito.

Juliano Marcel
22/08/08
Bragança Paulista – SP
juliano.marcel@ymail.com
www.julianomarcel.blogspot.com

0 comentários:

Contato:

Assunto do contato
Nome
E-mail
Mensagem



http://www.linkws.com

"Só existe um Caminho que te conduz à Verdade que gera Vida....... Jesus!"
Todos os direitos reservados a Ministério Juliano Marcel - Graça & Vida.

  © Blogger template 'Neuronic' by Ourblogtemplates.com 2008

Back to TOP