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sábado, 9 de agosto de 2008

Qual Deus você conhece?



Qual Deus você conhece? Faço esta pergunta porque tenho ouvido muitas explicações sobre Deus e de vários deuses dentro da “igreja”, que são apresentados nos púlpitos pelos pastores, ou na Escola Bíblica de domingo pela manhã, ou numa conversa informal, ou ainda quando algo nos acontece; sempre vem alguém nos dizer alguma coisa a respeito de Deus.

Não sei qual o Deus que você conhece. Não sei a qual foi apresentado. Talvez lhe foi apresentado alguma figura como um Deus, ou alguma força cósmica e mística, ou ainda lhe disseram que Deus é todas as coisas e está em todos os lugares. Ou até mesmo lhe disseram que Deus está nos céus sentado em um alto e sublime trono, bem longe, bem alto.

Faço esta pergunta porque de certa forma, a questão é que os “cristãos” têm crido em um deus diferente daquele que se revela nas Escrituras.

Frequentemente ouvimos uma frase assim “... esta pessoa está passando por tal situação porque é Deus pesando a mão...”; e assim por diante.

Como disse o filósofo francês Blaise Pascoal: “Deus fez o homem à sua semelhança, e o homem em retribuição, fez Deus à sua imagem”.


Tornamo-lo mesquinho, bitolado, rude, legalista, julgador, sem sentimentos, não perdoador e tão odioso como somos todos nós. Esta é a visão de Deus que tem permeado a vida dos “cristãos”. Um Deus rude, um velho chato, ou na melhor das hipóteses, nesta presente era, um velho bonachão, um papai Noel que devido ao seu comportamento, se for um bom menino, ele lhe dará as bênçãos prometidas no final do ano. Este é de certa forma o deus que tem sido oferecido e apresentado pela “igreja”.

Sentimos medo de Deus. Medo de seu juízo, de seu castigo, do pesar de sua mão, de uma maldição, de nos entregar ao diabo, ao devorador, de permitir que ele nos deixe se envolver em acidentes, em perdas, em fracassos, sentimos uma neurose crônica e fóbica do medo desta entidade divina horrorosa, que se não for obedecida, ele lhe castiga!

Sentimos medo de Deus.

E após uma afirmação deste Deus assim, é pra sentir medo mesmo. Este Deus é um carrasco, um déspota, um Deus-hitleriano, ou ainda um Deus-sadomita (alusão a Sadam Hussein).

Pra servir um deus assim, exige-se performances, exige-se uma santidade e ritualismo ao extremo. De forma que pra conseguir agradar este deus, você tem que apresentar muita ralação e esforço próprio, porque do contrário você será alvo da ira divina.

É por isso que temos muitos neuróticos nas “igrejas”. Os caras procuram viver uma vida com esforço próprio para alcançar a santidade e agradar este deus. O cara vai no monte, o cara freqüenta vigílias, todas as reuniões ele está lá, bate cartão, e pensa que assim estará em comunhão com esta entidade que prefere performances do que a realidade e verdade do coração.

O meu Deus é diferente. Ele não é uma força cósmica, nem um Alá duro. O meu Deus é aquele que se revelou em Jesus.

E Deus jamais quis que tivéssemos medo Dele. O problema é que sempre pensamos em Deus e em sua relação conosco a partir daquilo que pensamos de nós mesmos. Se após determinada atitude, sentimos que nos odiamos, a conclusão lógica é que Deus nos odeia também.

Pensamos que Deus nos aceita somente quando somos bonzinhos, quando não erramos, quando não falhamos, quando não pecamos, quando não caímos.

O Deus que nos é apresentado é tão mal que a primeira coisa que fazemos quando caímos é correr Dele e não para Ele. Escondemos-nos pensando que podemos descer no fundo do navio do nosso ser e ficar escondido de tudo, de todos e até de Deus.

E na verdade, entristecemos o coração de Deus quando, ao tropeçar e cair, corremos Dele e não para Ele. Entristecemos o coração de Deus quando temos medo Dele.

Se cairmos, pecarmos, falharmos, Deus não nos levará aos torturadores, aos verdurgos, para sermos castigados, Ele não nos entregará à maldições nem ao diabo. Eu não faria isso com minha filha. Pai nenhum do mundo com uma consciência de amor seria capaz de fazer algum mal ao seu próprio filho, quanto mais Deus.

Nada gera mais alegria no coração de Deus do que quando caímos, corremos para os Seus braços, para o Seu colo, e nos recostamos no seu peito.

O coração de Deus não se alegra com sorrisos externos, com danças eufóricas, com glórias e aleluias da boca pra fora, com freqüência assídua as reuniões da “igreja”, não! Ele se alegra quando nos quebrantamos frente a nossa insuficiência, e contritamente nos entregarmos à certeza do Seu amor.

Quando você cai, te resta duas opções apenas: dobrar-se outra vez diante da culpa, do medo, da depressão e talvez diante da morte existencial, ou, correr de volta para os braços do Pai celestial.

Muitos, conhecendo um Deus mal, escolhem a primeira opção. Mas outros estão conhecendo o Deus de amor, e estão escolhendo a segunda opção.

O Deus que conheço, é o Aba de Jesus, o qual Ele tanto falava.

O Deus que conheço, Jesus o revelou na parábola do filho pródigo. Um pai que ama incondicionalmente. De modo que seus erros e pecados não são obstáculos ao amor de Deus. Um Pai que espera ansiosamente que o filho corra para os seus braços.

Minha filha, estes dias atrás, se machucou na escola bem na hora que eu tinha ido lhe pegar, e ela veio soluçando sem chorar com a professora até chegar perto de mim, e quando ela me viu, correu para os meus braços, se encaixou no meu colo e chorou.

O meu Deus, e o Deus que se revelou em Jesus Cristo, espera o mesmo de mim e de você: que ao cair, se machucar, errar, você saia correndo não em direção oposta a Deus, mas na direção dos braços Dele que está constantemente aberto para te abraçar e dizer: “Apesar de tudo isso, de sua queda, de sua falha, de seu erro, você acredita que Te amo? Se acredita, então se sinta amado em Meus braços, porque nada tirará ou afastará você de mim, nem seus erros ou pecados.”

O meu Deus é este Deus amoroso, que anseia que eu me volte para os Seus braços, para o Seu colo, para o Seu amor, e me sinta amado!

Qual Deus você conhece? O da “igreja” ou este Deus revelado em Jesus?

Espero que você anseie por se encontrar com o Aba de Jesus.

Porque quando você O encontrar, não aceitará mais o Deus da “igreja” e o Deus da religião.

Irá desejar apenas o amor de Deus Pai – Aba Pai!

Pense nisso!

Juliano Marcel
08/08/08
Bragança Paulista – SP
juliano.marcel@ymail.com
www.julianomarcel.blogspot.com

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