"Aqui você lê o conteúdo essencial do Evangelho da Graça de Deus que revela o único Caminho a ser feito .... o Caminho é Jesus!"

terça-feira, 1 de junho de 2010

Vale a pena ler de novo

A visão dos Filósofos sobre Deus – E a “existência” de Deus I e II
Uma viagem filosófica
(Eisntein, Kant, Huxley, Rohden, Spinoza, Caio e Juliano)


Quando, olhamos para toda a Criação, e para os Cosmos criados – ou creados, como diz o filósofo Huberto Rohden – tentamos entender seu funcionamento, ou ainda, imagina-se quem criou tudo isso! Nós, que cremos na Bíblia, como revelação de Deus, acreditamos realmente que tudo foi criação de Deus. Mas secularmente falando, os filósofos, os meta-físicos, os físicos e outros, ainda tentam encontrar a Causa inicial para os efeitos que vemos hoje em toda a criação. Buscam nas facticidades as respostas para encontrar a Realidade.

Olhando tudo isso, e estudando muitos dos conteúdos destes homens, vou tentar em poucas palavras colocar o que alguns pensam a respeito de Deus e a comunicação com Ele, e juntamente concluir com o nosso pensamento, e de outros também.

*Nota: Antes de mais nada precisamos notar que a substituição da palavra tradicional latina crear pelo neologismo moderno criar é aceitável em nível de cultura primária, porque favorece a alfabetização e dispensa esforço mental – mas não é aceitável em nível de cultura superior, porque deturpa o pensamento.

Crear é manifestação da Essência em forma de existência – criar é a transição de uma existência para outra existência. O Poder Infinito (Deus) é o creador do Universo – um fazendeiro é um criador de gado.

Sendo assim, eles dizem que o homem pode ter um encontro com Deus, a partir de que se concentre, e entre em absoluto silêncio. Eles crêem que, segundo Spinoza, Deus é a Alma do Universo. Huberto Rohden diz que Deus é o Eu – Cósmico. Albert Einstein sob influência de Spinoza diz que Deus é a Suprema Realidade, a Verdade Absoluta, onde acredita que a matemática, quando totalmente abstrata, é o contato direto e imediato com a alma da Realidade Universal, para além de todas as Facticidades concretas.

Para entendermos estes termos, precisamos entender a palavra Universo. O Cosmos ou Mundos (todo universo creado) é um sistema bipolar, composto do Uno da causa e do Verso dos efeitos. O Uno pode ser chamado Fonte (Deus), e o Verso (creação) são os canais. A própria palavra Verso quer dizer “derramado”, sendo o particípio passado do verbo latino “vertere”, que significa efundir, derramar. Assim, a própria filologia do termo nos dá o sentido exato da sua significação. A única fonte do Uno se efunde pelos canais múltiplos do Verso. O Uno é o mundo da Causa Infinita, o Verso é o mundo dos efeitos finitos.

Dizem que os fatos Verso não favoreciam o valor Uno; o caminho do Uno para o Verso era da razão intuitiva, mas o caminho do Verso para o Uno seria de inteligência analítica – e este caminho é inviável.

O homem meramente intelectual tem apenas o que poderíamos chamar de “ex-tuição”, ao passo que o homem racional tem “in-tuição”, a visão de dentro, que parece ser uma invasão de fora. Para que a intuição possa funcionar, a ex-tuição tem que ser reduzida ao mínimo, mesmo a zero. Onde tendo feito isso possa ter um encontro, ou uma inundação do Uno ao Verso.

Outros ainda dizem sobre o paradoxo do ego-pensante e do cosmo-pensado. No primeiro caso, confia o homem exclusivamente no poder do seu próprio pensamento, da sua egoidade humana, da sua atividade cerebral. É natural que este resultado, da ego-pensação não possa ser grande, que deva ser como um átomo em comparação com o Universo. Dizem que há pouquíssimos homens cosmo-pensado. Dizem que não são eles que com seu ego pessoal pensam, mas são pensados pelo poder do cosmos, pela Alma do Universo, suposto que eles permitam essa cosmo-pensação.

Este processo consiste em uma espécie de alargamento dos canais humanos para que as águas vivas da Fonte Cósmica possam fluir livremente por eles.

Neste caso é o Uno do Universo, a Alma invisível do Todo Poderoso que entre em ação, ao passo que os canais do Verso funcionem apenas como simples recipientes, veículos e transmissores. Quando o homem deixa de ser ego-pensante e passa a ser cosmo-pensado (também cosmo-vivido e cosmo-agido), sabe dos mistérios do cosmos mais do que através de 50 anos de ego-pensação.

Neste sentido, Einstein se coloca nesta categoria – de cosmo-pensado – devido dizer que as suas teorias foram todas uma revelação através de muitos minutos de intuição. Ele diz: “ Penso 99 vezes e nada descubro; deixo de pensar – e eis que a verdade me é revelada”.

Seria como estas 99 vezes ele se colocando como ego-pensante. Quando ele deixa de pensar, e se esvazia desta ego-pensação, ele mergulha em um momento de imenso silêncio, e sobre intuição – cosmo-pensado – vem à revelação de suas teorias.

O homem comum pensa que quanto mais ele aguçar seu esforço mental, tanto mais se aproxima da verdade. Ignora totalmente a distância entre o ego-pensante e o cosmo-pensado.

No cristianismo – dizem eles – esse fenômeno se chama revelação, inspiração ou outro nome que tenha, mas fundamentalmente trata-se do mesmo fenômeno: é a invasão da Alma do Universo dentro da consciência humana.

Neste sentido, dizem que a profunda vertical da experiência mística transborda sempre na vasta horizontalidade da vivência ética.

A consciência da paternidade única de Deus produz a ética da fraternidade universal dos homens.

Dizem ainda sobre a Infinitude da Realidade, do Ser Maior, da Luz Integral (Deus), e a finitude do homem. O chamado tempo e espaço que são reais somente para o homem. Neste ponto de vista cita-se Immanuel Kant, onde diz que o tempo e o espaço são categorias subjetivas dos nossos sentidos, e não realidades objetivas do mundo externo, ou seja, duração-dimensão, vive na permanente ilusão de que esta dupla sucessividade faça parte do mundo objetivo. Já observava Kant que nada é sucessivo em si, mas tudo é sucessivo em mim; a pseudo-sucessividade está nos meus sentimentos, não na realidade; esta é totalmente simultânea independente de tempo (sucessividade duracional), e de espaço (sucessividade dimensional). A simultaneidade induracional se chama “Eterno” (ausência de tempo), e a simultaneidade indimensional se chama “Infinito” (ausência de espaço).

Porque é que o homem é uma permanente vítima da ilusão de tempo e espaço?
A fim de existir como indivíduo!
Os nossos sentidos, diz Aldous Huxley, são válvulas de redução e de retenção, graças às quais o homem existe como indivíduo (ex-sistir = ser colocado para fora). Se o homem sofresse o impacto total da Realidade, da Luz integral do Ser, seria aniquilado. O homem existe graças a suas limitações. Tempo e espaço são como luzes suavemente dosadas para que o indivíduo possa suportá-las indene.

Assim sendo, o homem existe, por estar restrito ao tempo e ao espaço do aquém. Porém Deus – a Alma do Universo – “é” por estar além, no Infinito e Eterno.

Voltando ao sentido da relação do homem com o Uno (Deus), um filósofo diz que para conseguir ter este contato é necessário mergulhar em um profundo silencio. Um dos maiores tesouros que o Cristianismo oficial perdeu nestes últimos séculos, foi, sem dúvida, o tesouro do silêncio dinâmico. E talvez seja esta uma das principais razões da sua ineficiência na sociedade humana, afirma ele.

Meditar não é pensar. Meditar é esvaziar-se totalmente de qualquer conteúdo do ego e colocar-se, plenamente consciente, como canal vazio, diante da plenitude da Fonte, ou em linguagem da Sagrada Escritura: “Sê quieto – e saberá que Eu sou Deus”. Ou ainda: “Deus resiste aos soberbos (ego-plenos) e dá sua graça aos humildes (ego-vácuos)”. Segundo a eterna matemática cósmica, a cosmo-plenitude plenifica somente a ego-vacuidade, mas não plenifica a ego-plenitude.

O silêncio-presença e o silêncio-plenitude são uma ausência e uma vacuidade do ego humano que tem intenso desejo da Teo-presença e da Teo-plenitude.

O Uno do Universo é absoluto e eterno silêncio, e tanto mais favorável é a invasão do Uno no Verso quanto mais silencioso for este. Convém lembrar que esse silêncio não é ausência e vacuidade, mas é presença e plenitude. O mais intenso silêncio do Uno é a mais absoluta presença e a mais total plenitude.

Neste sentido, de se provar a existência de Deus e Sua relação com as creaturas, como muitos teólogos fazem, eu tenho que discordar com eles. Vemos os filósofos crendo de uma forma muito mais intrínseca em Deus, do que muitas vezes, os cristãos. Devido à ignorância de uns, e o ego de outros em procurar provar com seu intelecto a existência de Deus.

Como diz o pastor Caio Fábio, Deus não existe. Ele é Ele mesmo pra além de toda essência e existência. Portanto, argüir acerca da existência de Deus é o mesmo que negá-Lo.

Deus não existe. Ele é. Eu existo. Pois existir não é algo que seja pertinente ao que É. Existir é o que se deriva do que sendo, É de si e por si mesmo.

Deus não existe. O que existe tem começo. Deus nunca começou. Deus nunca surgiu. Nunca houve algo dentro do que Deus tenha aparecido.

Deus não existe. Se Deus existisse, Ele não seria Deus, mas apenas um ser na existência.

Se Deus existisse, Ele teria que ter aparecido dentro de algo, de alguma coisa, e, portanto, essa coisa dentro da qual Deus teria surgido, seria a Coisa-Deus de deus.

Existem apenas as coisas que antes não existiam. Existir surge da não existência. Deus, porém, nunca existiu, pois Ele é.

Sim, dizer que Deus existe no sentido de que Ele é alguém a ser afirmado como existente, é a própria negação de Deus. Pois, se alguém diz que Deus existe, por tal afirmação, afirma Deus, e, por tal razão, o nega; posto que Deus não tem que ser afirmado, mas apenas crido.

Deus É, e, portanto, não existe. Existe o Cosmos. Existem as galáxias. Existem todos os entes energéticos. Existem anjos. Existem animais e toda sorte de vida e animal vivente. Existem vegetais, peixes, e organismos de toda sorte. Existem as partículas atômicas e as subatômicas. Existe o homem. Etc. Mas Deus não existe. Posto que se Deus existisse dentro da Existência, Ele seria parte dela, e não o Seu Criador.

Um Criador que existisse em Algo, seria apenas um engenheiro Universal e um mestre de obras cósmico. Nada, além disso. Com muito poder. Porém, nada além de um Zeus Maior.

Assim, quando se diz que Deus está morto, não se diz blasfêmia quando se o diz com a consciência acima expressa por mim; pois, nesse caso, quem morreu não foi Deus, mas o “Deus existente” criado pelos homens. Tal Deus morreu como conceito. Entretanto, tal Deus nunca morreu De Fato, pois, como fato, nunca existiu — exceto na mente de seus criadores.

Assim, o exercício teológico, seja ele qual for, quando tenta estudar Deus e explicar Deus, tratando-o como existente, o nega; posto que diz que Deus existe, fazendo Dele um algo, um ente, uma criatura de nada e nem ninguém, mas que também veio a existir dentro de Algo que pré-existia a Ele, e, portanto, trata-se de Algo - Deus sobre o tal Deus que existe.

A Escritura não oferece argumentos acerca da existência de Deus. Jesus tampouco tentou qualquer coisa do gênero. Tanto Jesus quanto a Escritura apenas afirmam a fé em Deus, e tal afirmação é do homem e para o homem — não para Deus —; pois se fosse para Deus, o homem seria o Deus de Deus, posto a existência de Deus dependeria da afirmação e do reconhecimento humano. Tal Deus nem é e nem existe; exceto na mente de seus criadores.

Deus não existe. O que existe pertence ao mundo das coisas que existem OU não existem. Deus, porém, não pertence a nada, e, em relação a Ele, nada é relação.

Defender a existência de Deus é ridículo. Sim, tal defesa apenas põe Deus entre os objetos de estudo. Por isto, dizer: “Deus existe e eu provo” — é não só estupidez e burrice; mas é, sem que se o queira, parte da profissão de fé que nega Deus; pois se tal Deus existe, e alguém prova isto, aquele que apresenta a prova, faz a si mesmo alguém de quem Deus depende pra existir... e ou ser.

O que “existe”, pertence à categoria das que coisas que são porque estão. Deus, porém, não está; posto que Ele É.

Ser e estar não são a mesma coisa, como o são na língua inglesa. O que existe pertence ao que é apenas porque está. Deus, entretanto, não está porque Ele É.

“E quem direi que me enviou?” — perguntou Moisés. “Dize-lhes: O Eu sou me enviou a vós outros!” — disse Ele.

Desse modo, Deus não diz “Eu Estou”, mas sim “Eu Sou”. Ora, um Deus que está, não é, mas passou a ser. Porém o Deus que É, mas não está; não pertence ao mundo das coisas verificáveis; posto que Aquele que É, não está; pois se estivesse, seria —, mas não Seria Aquele de Quem procedem todas as existências, sendo Ele apenas um ele, e não Ele; e, por tal razão, fazendo parte das coisas que existem — mas sem poder dizer Eu Sou!

Jesus também falou da sutileza do ser em relação ao estar. Quando indagado acerca da ressurreição pelos saduceus (que não criam em nada que não fosse tangível), Ele respondeu: “Não lestes o que está escrito? Eu sou o Deus de Abraão, eu sou o Deus de Isaque, eu sou o Deus de Jacó. Portanto, Ele é Deus de vivos, e não de mortos; pois para Ele todos vivem”. Assim, os que vivem para sempre são os que são em Deus, e não os que estão existindo. A vida eterna não é existir pra sempre, mas ser em Deus.

Assim, para viver eternamente eu tenho que entrar na dissolvência da existência, a fim de poder mergulhar naquilo que está pra além do que existe; posto que É.

A morte pertence à existência. A vida, porém, se vincula ao que não existe, pois, de fato É.

O que existe carrega vida, mas não é vida. A vida, paradoxalmente, não pertence ao que é existente, mas sim ao que É.

Quando falo de vida, refiro-me não às cadeias de natureza biológica que constituem a vida dentro da existência. Mas, ao contrario, ao falar em vida, refiro-me ao que é para além da existência constatável.

Enfim, qualquer deus materialmente ou mentalmente fabricado é pseudo-deus, um ídolo. O Deus verdadeiro não é objeto dos sentidos ou da mente. Ele é a infinita e única Realidade que se revela por intuição espiritual. E por isso mesmo, o Deus verdadeiro não é pensado nem pensável, não pode ser dito por ser invisível. Tudo que é pensável ou dizível é uma facticidade ilusória, mas não é a realidade verdadeira.

O homem verdadeiramente religioso é, pois, um homem espiritual no sentido de não por em dúvida a importância e sublimidade dessa realidade supra-personal e seu escopo – importância essa que não é sucetível nem carece de demonstração científica. Essa Realidade existe para ele com a mesma necessidade e evidência com que ele mesmo existe.

Dessa forma poderíamos concordar com Einstein: “Deus é a Lei e o Legislador do Universo”. “Diante de Deus todos somos igualmente sábios e igualmente tolos”.

Na Graça Daquele, que É pra além da existência da nossa percepção!

Juliano Marcel
(com a colaboração de Albert Einstein, Immanuel Kant, Aldous Huxley, Huberto Rohden, Spinoza e Caio Fábio – conforme seqüência em foto)

02/08/07
Bragança Paulista
Juliano.marcel@hotmail.com

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----Original Mensagem----------------------

De: Caio Fábio
Enviado: sexta-feira, 3 de agosto de 2007 02:20:04
Para: "Juliano Marcel"
Assunto: Re: Filósofos.....Essência de Deus!
O que o senhor pensa sobre esta forma de ver Deus, como a Alma do Universo, e sobre o ego-pensante e o cosmo-pensado?
Resposta:


Meu querido mano: Graça, Paz e Revelação!


Deus é espírito, não alma. A alma depende do espírito. A alma depende do corpo. A alma é vivente (existente), mas o espírito é que é vivificante.

Assim, o Deus Alma do Universo é um ente do Universo — sendo “seu” entusiasmo, “sua” emoção, “sua” moção, “sua” pulsão, “sua”..., sempre “sua” em relação a “seu” pertencimento ao Universo.

A distinção que Paulo faz entre “alma vivente”, de um lado (relacionada ao criado, no caso, a Adão); e, de outro lado, a “espírito vivificante” (relacionado a Jesus, o Creador) — estabelece com clareza que alma decorre do espírito; sendo neste caso a designação de Deus como Alma do Universo no mínimo pobre.

Deus é espírito.

É espírito em diferença absoluta do que no ser humano o espírito é — posto que o espírito humano é-sendo; e Deus É para além do ser-sendo; pois tudo o que é-sendo é criado.

O Deus Alma do Universo decorre de uma noção basicamente Hindu da existência. Afinal, na perspectiva hindu clássica Deus apenas se pode ser a Alma do Universo — uma espécie de Mahatma Gandhi Impessoal-Cósmico; ou seja: o Grande Emulador não-pessoa da Existência — pois, numa visão panteísta da Existência (deus é tudo e tudo é deus), o melhor que se pode intuir sobre Deus é que ele seria a alma permeante de tudo o que existe, sendo assim também existente em tudo o que existe. Portanto, sendo... — e nunca apenas e sobretudo o Eu Sou.

Sobre o ego-pensante e o cosmo-pensado, creio que Albert Einstein está certo quando ilustra tal diferenciação mencionando sua experiência de pensar e ser pensado: “Penso 99 vezes e nada descubro; deixo de pensar – e eis que a verdade me é revelada”.

Agora mesmo ao responder sua carta pouco estou pensando, pois, desde sempre, percebi que o muito pensar produz muito pouco quando se trata de Deus; visto que de fato não há nada a ser pensado sobre Deus.

O Deus pensado pelo homem é um criado creado pelo homem. Sim! Tanto é uma “creação” do homem como originador de “tal Deus”; como também é ele criado do homem, visto que existe para e pelo homem; e, sem o homem, “tal Deus” não está, posto que não É.

Eu creio que acerca de Deus tudo o que pode existir é decorrente do Pensado antes do pensamento. Ou seja: decorre de Revelação.

Ora, revelação por natureza é algo Pensado e mostrado ao pensante. Entretanto, o pensamento do pensante que recebe o Pensado sem esforço, funciona não como causa do recebimento do Pensado, mas como meio de sua expressão relativa no mundo dos sentidos contidos no tempo e no espaço.

Ora, o conceito de Pensado como tendo relação com o esvaziamento do intelecto presunçoso do poder do pensar, corresponde exatamente ao que se ensina sobre a Graça como favor imerecido; ou seja, no nosso caso, como um Favor Imerecido não pensado pelo homem, mas Pensado por Deus.

Assim foi que Jesus disse que o escriba, o sábio e os pensadores passaram ao largo da revelação em razão de seus egos-inflados, porém, os humildes, os de ego-ensinável em razão de serem abertos e não sistêmicos, receberam e recebem a revelação; ou seja: o Pensado.

Por isso creio também que a meditação não é pensar, mas abrir-se para o todo, pela via do descanso e do amor.

É do descanso que ama que nasce a meditação que enche o ser do Pensado; ou seja, da revelação.

Entretanto, não é a meditação como arte e disciplina o que provoca a revelação, posto que a revelação tem sua origem no indevassável mistério do conhecimento de Deus sobre o homem; e não o contrário.

A Encarnação é a manifestação absoluta do Pensado no ambiente relativo do tempo e do espaço. Assim se sabe que o Pensado é independente de qualquer processo humano; pois, como disse Paulo: “Quem subiu aos céus, isto é, para trazer Jesus ao mundo? Ou quem desceu ao abismo, isto é, para trazer a Jesus dentre os mortos?”

O Pensado pensa o que quer; mas os que pensam nada sabem acerca disso!

Por isto, Isaías diz que os pensamentos de Deus não são como os dos homens, assim como os caminhos de Deus diferem totalmente dos nossos.

Espero ter contribuído de alguma forma. Para muitos parece luxo inócuo do refletir isso de que aqui tratamos. Entretanto, tudo o que disse, você bem sabe, nada mais que aquilo que do Evangelho nos é Pensado; ou seja: revelado.

Nele, que É; e em Quem tudo mais só é-sendo Nele,

Caio

02/08/07
Lago Norte
Brasília










terça-feira, 4 de maio de 2010

A Bíblia permite o consumo de bebidas alcoólicas?

Por se tratar de uma questão tão discutida, e raramente compreendida à luz da verdade, e daquilo que realmente significa com as implicações de uma consciência séria e madura no Evangelho, transcrevo abaixo um comentário do Sr. Kenneth, cujo conteúdo está dentro daquilo que creio ser a melhor observação de prudência e maturidade. Afinal, tudo é puro para os puros, e o que se deve observar são as questões que permeiam o coração e as intenções de cada um.


Segue abaixo:


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Kenneth L. Gentry Jr.

Poucos assuntos têm gerado mais acalorado debate entre os cristãos do que aquele sobre a moralidade do consumo de álcool. Nos Estados Unidos, a disputa tem gerado respostas que vão desde movimentos educacionais regionais de moderação até emendas federais à Constituição.

Certamente há evidências do abuso descontrolado de bebidas alcoólicas hoje; quase ninguém negaria. Além disso, a Bíblia condena claramente todas as formas de abuso de álcool, seja através de ordens expressas, seja por exemplos notórios. Contudo a questão ética que está perante nós é: A Bíblia permite um consumo moderado de bebida alcoólica? A questão fundamental é de ordem ética, não cultural ou geográfica; ela requer uma resposta com base bíblica, não emocional.


Três pontos de vista

Entre os evangélicos, as abordagens fundamentais a respeito do álcool podem ser destiladas (sem trocadilhos) em três pontos de vista básicos: (1) Os proibidores, que não toleram de forma alguma o consumo de bebida alcoólica. Os que aderem a esta posição não encontram nenhuma autorização da Escritura para o consumo de álcool, mesmo no período bíblico; (2) Os abstêmios, que desencorajam o uso do álcool em nosso contexto moderno, embora conheçam que ele era usado no período bíblico. Eles apontam a diferença cultural moderna como justificativa para sua distinção: a difusão do alcoolismo (um problema social contemporâneo), bebidas com maior teor alcoólico (desconhecidas nos tempos bíblicos), e a intensificação dos perigos em uma sociedade tecnológica (e.g.: bebida e direção). (3) Os moderados, que defendem uma permissão para o consumo moderado de bebidas alcoólicas. Essa posição, ao reconhecer, lamentar, e condenar todas as formas de abuso e dependência alcoólica, argumenta que a Escritura
permite o desfrute de bebidas alcoólicas com discernimento e moderação.


A importância da questão

Freqüentemente, a argumentação contra o consumo de bebidas alcoólicas de forma inadvertida e negativa afeta certos aspectos da fé cristã. Ela pode solapar a autoridade da Escritura (através da condenação universal de algo que a Bíblia permite, a autoridade da própria Bíblia é diminuída no pensamento cristão). Isso pode distorcer a doutrina de Cristo (pois a censura universal de algo que o próprio Jesus praticou detrata Sua santidade). E isto afeta negativamente nossa defesa da fé (pois ao negar algo que a Escritura permite tornamos nosso testemunho inconsistente).

Minha abordagem deste tema envolve três pressuposições: (1) A Bíblia é a inerrante Palavra de Deus; (2) portanto, a Bíblia é o padrão determinador e final de toda questão ética; e (3) a Bíblia condena todas as formas de abuso e dependência alcoólica. O ponto de vista moderado de forma alguma compromete qualquer destas três considerações fundamentais.


O vinho na Bíblia

Sem dúvida, o ponto de partida de qualquer discussão racional do assunto deve estar na natureza do vinho na Escritura. A posição moderada diz que o vinho permitido para consumo e uso prudente pelo povo de Deus na Bíblia era de qualidade fermentada, uma bebida de
conteúdo alcoólico. Considere a evidência para esta afirmação:

1. Consenso léxico: Os principais léxicos do Antigo e Novo Testamentos e os dicionários etimológicos afirmam que os principais termos para vinho se referem a uma bebida
fermentada, um “vinho”, não “suco de uva”. Os termos mais importantes para o debate empregados na Escritura são yayin e shekar (hebraico) e oinos (grego).

2. Consenso da tradução: A maioria das traduções da Bíblia em inglês [e português] traz essas palavras com equivalentes que significam bebidas alcoólicas, ao invés de termos como “suco”
ou “suco de uva”, e assim por diante. As traduções incluem “vinho”, “licor” “bebida” e “bebida forte”.

3. Relação léxica: Uma dos principais termos em nosso debate é shekar (“bebida forte”). Essa é uma forma substantiva do verbo shakar, que significa “embebedar-se”. Essa é uma evidência da
capacidade inebriante da shekar.

4. Contexto de uso: Muitos dos versículos que condenam a bebedeira fazem referência a bebidas como yayin, shekar , e oinos. Além disso, em várias passagens, diz-se que yayin
“alegra o coração”. Isto seguramente faz referência ao efeito da bebida alcoólica, quando usada moderadamente.

5. Referência descritiva: Em certas passagens na Bíblia o envelhecimento do líquido extraído da uva é especificamente mencionado (Is. 25:6; Lucas 5:39). O envelhecimento é um fator essencial para que o vinho seja alcoólico.

6. Discernimento exigido: Em algumas ocasiões, cristãos “fortes” são instruídos a abandonar o uso do vinho (Rm. 14:21), quando houver uma séria probabilidade de “fazer tropeçar” (Rm. 14:15) um “irmão fraco” (Rm. 14:1; 15:1). Isto certamente indica o abandono provisório de uma bebida alcoólica, ao invés do suco de uva.

7. Governo eclesiástico: Requer-se que os oficiais da igreja usem vinho em moderação (1Tm. 3:8; Tito 2:3), indicando sua qualidade fermentada e capacidade inebriante.

8. Silêncio bíblico: É interessante notar que não há nenhuma distinção bíblica para vinhos “sãos”. A Escritura não tem uma só recomendação de “vinho novo” (suco fresco de uva) que sobreponha ou substitua o “vinho velho” (bebida fermentada).

A Escritura não tem qualquer recomendação de vinho diluído em lugar do vinho puro (ela nem mesmo elogia o vinho misturado, Isaías 1:22). A Escritura não traz qualquer encorajamento a se evitar a fermentação, que ocorre naturalmente. Existem evidências de que o vinho era intencionalmente manejado com o fim de acelerar o processo de fermentação (Is. 25:6; Jr. 48:11).


Uso do vinho na Bíblia

Tendo demonstrado a qualidade fermentada (e conseqüentemente o potencial inebriante) do vinho da Bíblia, irei agora separar algumas evidências bíblicas de seu uso correto.

1. Exemplo prudente: Em Gênesis 14:18 Mequisedeque deu yayin a Abraão em um contexto correto. Não há nenhuma evidência de qualquer desaprovação divina a este episódio. (Ver também Neemias 5:16-19).

2. Uso na adoração: A Escritura ensina que tanto yayin (Êxodo 29:38ss) como shekar (Nm. 28:7) foram usados como oferenda a Deus. Isso é importante por duas razões: (1) essas bebidas
(alcoólicas) haviam sido produzidas para adoração, e (2) elas eram oferendas aceitáveis a Deus. Se bebidas alcoólicas fossem impróprias para o consumo humano, por que seriam aceitáveis no culto divino?

3. Benção positiva: A lei de Deus permitia que yayin e shekar fossem adquiridos com a função de alegrar-se e para serem bebidos perante o Senhor. “Esse dinheiro, dá-lo-ás por tudo o que deseja a tua alma, por vacas, ou ovelhas, ou vinho [yayin] ou bebida forte [shekar], ou qualquer coisa que te pedir a tua alma; come-o ali perante o Senhor, teu Deus, e te alegrarás, tu e a tua casa” (Dt. 14:26).

De fato, o salmista atribui a Deus a produção de yayin , o qual alegra o coração do homem (Sl. 104:14-15). Certamente a provisão de Deus tem em vista um emprego justo da bebida alcoólica. Além disso, a Escritura fala da satisfação da vida em termos de comer do pão e beber do yayin com alegria (Ec. 9:7).

4. Simbolismo espiritual: O rico simbolismo da revelação da redenção de Deus realça o uso de bebidas fermentadas. As bênçãos da salvação são comparadas à livre provisão de yayin:
“Ah! Todos vós, os que tendes sede, vinde às águas; e vós, os que não tendes dinheiro, vinde, comprai e comei; sim, vinde e comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite” (Is. 55:1).

As bênçãos do reino são simbolizadas pela provisão abundante de yayin : “Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que o que lavra segue logo ao que ceifa, e o que pisa as uvas, ao que lança a semente; os montes destilarão mosto, e todos os outeiros se derreterão. Mudarei a sorte do meu povo de Israel....plantarão vinhas e beberão o seu vinho” (Amós 9:13-14). Em outra parte, lemos: “O Senhor dos Exércitos dará neste monte a todos os povos um banquete de coisas gordurosas, uma festa com vinhos velhos, pratos gordurosos com tutanos e vinhos velhos bem clarificados” (Is. 25:6). Claramente, vinho — incluindo o vinho meticulosamente envelhecido — é visto como um símbolo das bênçãos de Deus.

5. Testemunho de Cristo: É interessante perceber que nosso Senhor Jesus milagrosamente “fabricou” uma quantidade abundante (João 2:6) de vinho [yayin ] para uma festa de casamento. Esse vinho foi considerado “bom” pelo mestre-sala (João 2:10) — e os homens preferiam o vinho velho” [i.e., antigo, fermentado] porque ele era bom (Lucas 5:39).

Tendo “fabricado” vinho em Seu primeiro milagre, não é surpresa saber que o Senhor o bebeu publicamente. Isto fazia uma distinção clara entre Ele e o asceta João Batista: “Pois veio João Batista, não comendo pão, nem bebendo vinho, e dizeis: Tem demônio! Veio o Filho do Homem, comendo e bebendo, e dizeis: Eis aí um glutão e bebedor de vinho, amigo de publicanos e pecadores!” (Lucas 7:33-34).

6. Ausência de proibição: Em lugar algum a Escritura dá uma ordem universal como: “Não bebam vinho de modo algum”. De fato, os grupos seletos que abandonam o vinho são dignos de
menção por agirem de forma diferente ao costume dos tempos bíblicos, como, por exemplo, os Nazireus (Nm. 6:2-6) e João Batista (Lucas 1:15). Outros são proibidos de ingerir vinho somente durante o exercício formal de seus deveres específicos, a exemplo dos sacerdotes (Lv. 10:8-11) e reis (Pv. 31:4-5).

Todas as proibições quanto ao consumo de vinho envolvem proibições ao abuso ou consumo sem moderação: Não vos embriagueis com vinho (Ef. 5:18). Não esteja entre os bebedores de vinho (PV. 23:20). Não seja inclinado a muito vinho (1Tm. 3:8; Tito 2:3). Não se demore em beber vinho (Pv. 23:30).


Conclusão

Num tempo em que tudo é dito e feito, devemos distinguir o uso do vinho de seu abuso. Algumas vezes na Bíblia comer como um glutão é posto em paralelo com beber vinho de forma imoderada (Dt. 21:20; PV. 23:21). Mas o alimento não é universalmente proibido! Algumas vezes na Escritura a perversão sexual é posta em paralelo com a embriaguez (Rm. 13:13; 1Pe. 4:3). Mas nem todas as formas de atividade sexual são proibidas! A riqueza freqüentemente se transforma num laço para o pecador (1Tm 6:9-11), mas a Escritura não desencoraja totalmente sua aquisição (Jó 42:10-17)! Deus pretende que cada uma destas vertentes da vida seja uma benção para o homem, quando usadas de acordo com Sua justa Lei.

Pareceria suficientemente claro, então, que as Escrituras permitissem o consumo moderado de bebidas alcoólicas. A Bíblia não hesita em recomendar o vinho, nem se constrange em retratar seu consumo entre os justos dos tempos bíblicos. O vinho é dado aos santos como uma benção e alegria (Dt. 14:26; Sl; 104:14-15), ainda que para o imoderado e perverso ele possa vir a ser escárnio e maldição (PV. 20:1; 23:29-35).

Tradução: Márcio Santana Sobrinho
17 de dezembro de 2008. Aracaju, SE


terça-feira, 13 de abril de 2010

AOS QUE QUEREM ENSINAR A PALAVRA…

O que pode qualificar alguém para anunciar o que sabe?

De quem é a responsabilidade pelo erro coletivo entre os que confessam o Nome?...

É claro que o povo é responsável também, mas, na Bíblia, a maior responsabilidade é de quem não é povo, como o rei, o sacerdote ou o falso profeta...

Na Bíblia os verdadeiros profetas não poupam o povo, mas o tratam como um menino tolo e enganável...

Oséias diz que assim como é o povo é o profeta, e assim como é o profeta é o povo...

No entanto, é o profeta que diz: “Eu tenho a Palavra do Senhor!...” — o povo apenas diz: “Conta-nos então...”; e, frequentemente, ouve sem saber discernir a mão direita da esquerda...

Por isto o povo sofre... Sim, em razão de seus profetas vendidos, sacerdotes gordos de conforto e reis corruptos e luxurientos...

Nos evangelhos vemos o amor e a compaixão de Jesus pela gente do povo, chamando-os de ovelhas sem pastor...

Assim Ele diz que quem sabia pouco e errou conforme o que sabia, esse levará “poucos açoites”, mas o que sabia muito e não curou os seus próprios caminhos, antes deliberadamente continuou em seu erro, esse levará “muitos açoites”...

As piores advertências do Novo Testamento são feitas a quem diz que sabe..., a quem diz que vê..., a quem diz que conhece e propõe que outros façam conforme ele diz saber...

As únicas vezes que Paulo menciona nomes negativamente nas suas cartas, todas elas têm a ver com aqueles que diziam que sabiam, mas ensinavam o erro...

O mesmo se pode dizer de Pedro. Suas duas cartas lidam com os que diziam que sabiam e ensinavam errado...

Judas, o irmão do Senhor, também dedica a sua cartinha aos que diziam que sabiam e ensinavam, e, por isto, corrompiam o povo pelo engano de seus ensinamentos...

As duas últimas cartas de João se referem também aos que impediam o povo de ter acesso ao que era bom e verdadeiro...

Por último, à exceção da Carta à Igreja em Filadélfia, todas as cartas às Igrejas do Apocalipse, são textos de advertência ao “anjo”, ao mensageiro; e, além dele, aos que no grupo diziam que sabiam, e, portanto, ensinavam errado e corrompiam...

Tiago diz:
“Não nos esqueçamos irmãos que aqueles que dizem que são mestres, esses receberem muito maior juízo!”

O que pode qualificar então alguém para anunciar o que sabe?

Primeiro: saiba apenas o que está revelado... Todos os problemas acima mencionados com Paulo, Pedro, Judas, Tiago, João e outros, sempre se vincularam ao que os “mestres traziam como novidades”...

Segundo: ensine somente aquilo que você sabe que Jesus ensinou e que os apóstolos ensinaram; portanto, não invente...

Terceiro: veja quais são as implicações de suas opiniões em relação ao que já esteja revelado... Não tenha opinião que se choque com a revelação, nem ao menos de resvalo...

Quarto: creia que você se torna responsável pela mentira, pelo engano, pelo distorcimento, pela perda de rumo que seu ensino sugerir...

Quinto: saiba que sua falta de fé não deve ser sua mensagem, pois, por ela você será cobrado...

Sexto: por mais cheio de conhecimento que você seja..., ainda assim não pregue se você apenas souber sem fé... Não anuncie nada sem fé... Nem mesmo um grande conhecimento!...

Sétimo: saiba que aquele que ensina fabrica idéias e pensamentos... Portanto, veja o que você semeia na mente das pessoas... No fim você será cobrado por todas as sementes hibridas que plantou ou por todas as sementes que você anunciou como sendo de uma qualidade... , quando, de fato, eram de outra...

Leva tempo até que a Palavra seja decantada em nós...

Por isto se diz que o “neófito”, ou “recém”, o “novinho”, “o jovem imaturo”, ou o “homem empolgado”..., não devem sair pregando; antes, precisam dar tempo ao tempo, e ver que qualidade de fruto será produzido em sua própria existência...

E mais:
Se em sua casa, com os seus, você não frutifica o Evangelho, por que haveria você de pregar a outros... se você não faz o Evangelho mostrado em silencio pela sua própria vida?...

A seara é grande e os trabalhadores são poucos... Mas Jesus não mandou treinar e nem recrutar...

Não! Ele disse que se deveria pedir ao Senhor da seara para que Ele mesmo mandasse trabalhadores para a Sua seara!

Assim, melhor do que uma multidão de pastores que não sabem discernir entre a mãe direita e a esquerda... — é se ter apenas uns poucos pastores maduros, mas que façam tudo com amor e certeza em fé.

Não se apresse em levantar-se para pregar!...

Deixe que a Palavra levante você!

Quanto ao mais, apenas compartilhe o que seja o amor de Deus em você, mas não se apresse em ensinar...

Pense nisso!...

Nele,

Caio









A ênfase não na Bíblia, mas na Palavra de Deus

QUANTO À PALAVRA NO CAMINHO...

A ênfase na Igreja não deve ser no “Livro Bíblia”, mas na Palavra de Deus que nela a pessoa pode encontrar se a ler com o coração limpo de doutrinas religiosas, e se buscar entender tudo, antes de qualquer coisa, comparando o que se entendeu com o que se vê Jesus viver, praticar e ensinar enquanto segue...

O mais importante de tudo é que você leia como você lê qualquer outro livro; sem magia na leitura; buscando entender a leitura como você faz quando lê qualquer texto; pois, a inspiração bíblica não está “em códigos secretos”; antes está em palavras simples, que podem ser entendidas por todos, especialmente por todo aquele que buscar ver cada coisa que julgue ter entendido, comparando com o modo como Jesus vivia, pratica e ensinava todas as coisas...

Sim, pois a Bíblia é um livro feito de muitos livros, que são as Escrituras consideradas sagradas; mas, nem a Bíblia, o livro, e nem as Escrituras, o texto, são a Palavra Plena de Deus; posto que a Palavra Toda só tenha se materializado em Jesus, não em um livro, nem em muitos livros, nem em todas as Escrituras; posto que a Bíblia sem Jesus não faça bem; as Escrituras sem Jesus não tenham um foco e um nexo; visto que Jesus, Emanuel, Deus conosco, Ele e somente Ele, seja a Palavra, o Verbo, a Revelação Plena de Deus em todas as coisas.

Assim, ao ler, leia mesmo; leia sem medo; leia sem magia e sem fantasia...

Sim, leia como quem lê...; e apenas faça isto conferindo cada coisa com o que você encontrar acerca de Jesus e de Seus modos durante a leitura dos Quatro Evangelhos, Mateus, Marcos, Lucas e João.

Leia com a simplicidade dos leitores meigos e carinhosos; e, ao final, sem fazer força alguma, você verá que nunca mais lerá a Bíblia de outro modo, pois, ao ler tendo Jesus como a Chave para Entender as Escrituras, você verá que não há mistério; e que o que se entende é o que se entende mesmo; posto que a Palavra seja para todos; e seu entendimento não esteja vedado a ninguém que faça a leitura com o olhar puro e limpo de interpretações prévias e de dogmas predefinidos pela religião.

O profeta disse em nome de Deus: “O meu povo perece por falta de entendimento”.

Ora, o mesmo se pode dizer hoje, em plena Era da Bíblia como bestseller, pois, se de um lado nunca se vendeu tanto o livro Bíblia, de outro lado ela nunca foi tão pouco lida, meditada e conhecida em seus conteúdos.

Em geral as pessoas compram uma Bíblia para ter em casa, muitas vezes como um amuleto cristão. Outros compram apenas para usar nas reuniões que freqüentem... Entretanto, faz tempo que aqueles que se dizem discípulos de Jesus pararam de ler a Bíblia todos os dias.
Os dias são maus... Mais do que nunca se requer que todo aquele que confesse Jesus como Senhor mergulhe dia a dia mais profundamente no conhecimento da Palavra.

Que o Espírito Santo ilumine o seu olhar com a luz da simplicidade.

Nele, Jesus, que é a Palavra eterna pela qual se pode compreender não apenas a Bíblia, mas a própria existência,

Caio



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