"Aqui você lê o conteúdo essencial do Evangelho da Graça de Deus que revela o único Caminho a ser feito .... o Caminho é Jesus!"

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Discípulos da Hippie Viadagem

-------original Message---------

DISCÍPULOS DA HIPPIE VIADAGEM‏
De:atendimento@caiofabio.com
Enviada:quarta-feira, 27 de agosto de 2008 21:40:29
Para: juliano.marcel@hotmail.com


Jesus multiplicava pães, transformava água em vinho, andava sobre as águas, repreendia ventos e ondas; mas tinha um tesoureiro, recebia ajuda financeira, especialmente de mulheres; dava oferta aos pobres, mandava que dessem de comer à menina recém-ressuscitada, se cansava, tinha sono e sede e precisava de privacidade... Daí o monte solitário, as grutas inatingíveis, o deserto, o quarto fechado nas regiões siro-fenicias, e, sobretudo, daí o barquinho que Ele mandou que tivessem sempre disponível; pois, do barco, protegia-se do assédio da multidão e podia pregar a Paz em paz.

Assim era Jesus. Ascendeu aos céus, mas recusou-se a pular do Pináculo do templo!

Para Ele, milagre era o que acontecia quando a necessidade se impunha sobre os meios humanos. Do contrário, ao invés de multiplicar pães, Ele dá esmolas; ao invés de transformar água em vinho, Ele pede água para beber; ao invés de andar sobre as águas, Ele usa um barquinho; ao invés de repreender ventos e ondas, Ele contorna o lago pela margem; ao invés de fazer chover maná ou criar dinheiro, Ele depende da consciência dos beneficiados pela Graça. E mais: ao invés de dar a vida eterna no corpo a quem ressuscitara, Ele manda que a pessoa se cuide para não morrer outra vez, e de inanição.

Jesus tratou a tudo como um pai de família responsável trata os filhos e a existência.

Milagres acontecem, mas é do trabalho que vem o pão nosso de cada dia — pensa um pai sério e crente!

Até na hora de ser traído Jesus é objetivo, e, assim, nos dá a lição mais prática que se pode levar para o cotidiano:

“O que tens de fazer, faze-o depressa!”

Sim! Pois o que quer que valha a pena ser feito, que seja logo feito. E mais: Ele diz ao traidor que até mesmo a traição deve ser objetiva, a fim de não alongar a crueldade!

Digo tudo isso por uma razão:


Muita gente que andava decepcionada com o falso evangelho, e que foi explorada emocional, psicológica, afetiva e financeiramente nas “igrejas da angústia”, hoje julga ter encontrado a Graça; porém, em razão dos traumas anteriores, agora, pelo relaxamento, traumatizam a Graça com a indiferença no agir, no trabalhar, no contribuir, no dar-se de modo missionário; e, sobretudo, na consciência de que o Evangelho precisa ser anunciado. Afinal, se não tivesse sido, onde estaríamos hoje?

Então, na esteira desse andar, surge aquilo que no passado se chamava de “hippie viadagem”.

O que é isso?

Ora, é o pessoal que diz que vive do vento, mas na vida pessoal sabe fazer contas.

Na década de 70 eram os hippies de boutique.

Sim! É um pessoal cheio de conversa sobre “o espírito das coisas”, mas que não tem espírito para fazer coisa alguma.

Esses, na loucura, são capazes de temer andar sobre as águas seguindo a Jesus, embora não resistam à tentação de pular do Pináculo do Templo seguindo o diabo!

Milagres acontecem. Mas o dia-a-dia é feito de mulheres fieis que O serviam com seus bens. Pães podem ser multiplicados, mas o grande milagre é sempre a multiplicação da generosidade.

Entretanto, à semelhança do que diz o Apocalipse, quando afirma “o santo continue a santificar-se e o impuro prossiga na impureza”, pode-se dizer o mesmo de qualquer outra coisa, pois o princípio em operação é o mesmo: “A quem tem, se lhe dará; e ao que não tem até o que pensa ter lhe será tirado”.

Ora, em tal caso, o que se diz é:

Continue o generoso e grato a crescer em generosidade e gratidão, e, o indiferente, que continue até ficar empedrado.

É assim que a vida é; na prática!

Quem tiver dúvida, que atente então contra si mesmo!


Nele, que andou na Realidade,


Caio
27 de agosto de 2008
Lago Norte
BRASÍLIA
DF
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Onde devo dar o Dízimo?

----- Original Message --------------

From:ONDE DEVO DAR O DÍZIMO?


Sent: Wednesday, June 22, 2005 3:46 PM

Subject: Novamente o dizimo


Oi meu querido Amigo Brasuca:


Aqui fala uma amiga deste lado lusitano do Oceano Atlântico, uma portuga, que já antes te falou e com quem também falaste.


Acabei agora mesmo de ler as tuas respostas para o “Jovem Honesto” com algumas dúvidas. Agora sou eu que tenho uma dúvida. Também freqüento uma igreja da lei, embora haja as regras com as quais não concordo e não cumpro; mas apesar disso gosto quando a Palavra é simples e sincera; a qual ainda é pregada. De resto peço em oração a Deus o que preciso, e leio a Bíblia, é claro; também sou fã do teu site; creio que todos os dias o acesso; e também conto o que leio, e aconselho amigos e irmãos.


Ora a minha questão é: eu não dou o dízimo precisamente porque acho errado a obrigatoriedade que colocaram nisso; e mais ainda: a idéia de que se eu não o der Deus não vai abençoar-me.Ora, isso para mim, graças a Deus, agora, já está mais que esclarecido. Sei que Deus não funciona assim; assim funcionam os homens; certo?


Agora o que queria questionar era por exemplo esse dizimo de que falas que devemos dar de coração aberto e em bondade. Ele pode ser dado a quem nós acharmos que mais necessita? Por exemplo, no outro dia vi uma reportagem que me chocou, aqui em Portugal. É um local onde estão muitas pessoas com deficiências gravíssimas, e que não tem cadeiras de rodas suficientes. Compadeci-me e gostava de ajudá-los de alguma forma; percebes?Será que por exemplo o meu dízimo poderia ser empregue nessa ajuda????


Beijos e carinho, para ti e todos os teus, de quem te estima e ama deste lado,


Sandra


_______________



Amada amiga Sandra: Graça, Paz e muita alegria!


A idéia de que o “dizimo” é devido à “igreja” é uma tentativa de fazer do mero ajuntamento cristão algo pesado, legal, estatal, religioso, como era o “Templo de Jerusalém”.


No entanto, essa perversão não aconteceu desde o princípio. Os primeiros discípulos contribuíam, primeiro, para ajudarem-se uns aos outros (“...a família da fé...”; como diz Paulo); e, depois, a fim de criar meios e fundos a fim de ajudarem no sustento dos que vivem apenas para pregar e ensinar a Palavra.


Se você ler II Co 8 e 9 você entenderá qual era o espírito mediante o qual as ofertas em dinheiro eram feitas no ajuntamento dos primeiros discípulos. Jesus disse aos judeus que eles deveriam dar o dízimo de seus bens e alimentos (era assim que era feito no Templo; e, descobertas arqueológicas feitas nas ruínas da casa de Caifás, o sumo sacerdote, revela como eram medidos e coletados esses “dízimos”), mas sem esquecer que a verdadeira lei de Deus é feita de justiça, misericórdia e verdade.


No entanto, já foi a perversão da fé original, desfigurando-se naquilo que chamamos de “Religião Cristã” ou de “Igreja”, o que evocou para si esse papel oficial de “Novo Templo” de Deus na Terra.


Ou seja: para o “Cristianismo” e para a “Igreja” a representação legal de Deus na Terra agora tem neles sua oficialidade. Todavia, essa é uma perversão que fundiu a idéia do Templo como lugar de oficialidade e poder (“chapa branca” de Deus no mundo), mais a oficialidade política e religiosa que os romanos, via Constantino, criaram.


Assim, “os evangélicos”, por exemplo, brigam pela “igreja” como detentora do “poder fiscal de recolhimento os impostos de Deus”, sem saber que tanto a interpretação legal de Malaquias não cabe nessa nova dispensação da consciência na Graça, conforme o Evangelho; como também não sabem que estão ainda vivendo sob os auspícios da Lei e não da Graça; visto que se colocaram sob o comando de algo que foi instituído para a “igreja” quando ela foi deixando de ser apenas Igreja, conforme a leveza do Evangelho; e conforme o poder que Constantino instituiu, chamando-o de “Cristianismo”.


Esta é a razão pela qual o texto de Malaquias 3, sobre os dízimos, ser o favorito da “igreja” nas questões de contribuições financeiras. Sim, ele supostamente se transfere para a “igreja”, a qual, tendo CGC e Estatuto, vira o “Banco do Dinheiro de Deus”; e o pastor, líder, apostolo, bispo, ou seja lá o que for..., torna-se o “Dono do Banco”; ou, na melhor das hipóteses, no caso de uma gestão menos centrada num homem, então surge o “Conselho Bancário”, que faz gestão do dinheiro de Deus na “igreja”.


Ora, eles dizem que se o dinheiro de Deus não passar por eles, tal dinheiro não serve a nenhuma causa divina; não sendo, portanto, segundo eles, “abençoado”.


Tudo engano e manipulação!O que não percebemos é que o N.T. não se utiliza de Malaquias 3 como Lei da Graça quando se trata de dinheiro. Como já disse, o texto de Malaquias fala do Templo-Estado. A Igreja não é assim!


Ao escolhermos, seletivamente, Malaquias como o Santo das Contribuições, sem o sabermos, estamos dizendo quatro coisas:


1) Nosso desejo de que a Igreja esteja para a sociedade assim como o Templo-Estado estava para a população de Israel.


2) Nossa seletividade arbitrária quanto a determinar o que, da Lei, nos é conveniente.


3) Nossa incapacidade de ver que Malaquias 3 tem sua atualização na Graça em II Co 8 e 9. E sem maldiçoes; evocando a alegria, não o medo.


4) Nossa ênfase na idéia de que aquele que não contribui é ladrão, põe aqueles que “cobram” no papel de sacerdotes-fiscais dos negócios de Deus na Terra.


Em Atos 5: 1-11, diz-se que dá quem deseja! Dar sem desejar, ou dar mentindo, gera morte, não vida! Ananias e Safira foram exemplarmente disciplinados pela Liberdade que nasce da Verdade; e não a fim de gerar medo legalista na Igreja. Eles morreram por terem traído a Graça de dar ou não dar; de ser ou não. Eram livres para não dar; e, assim, não para mentir ao Espírito Santo!


Dar não os tornaria “maiores”! Não dar não os tornaria “menores”! Mentir a Deus, todavia, os destruiria! Porém, dar com alegria, abriria para eles um mundo de riquezas interiores e de retornos de bênçãos que são apenas o fruto da própria semeadura feita como generosidade na forma de dinheiro ou bens.


Deus ama a quem dá com alegria!


O que passar disso é "negócio" feito em nome de Deus e que se alimenta da culpa que se põe sobre os ombros ignorantes de quem não sabe que em Cristo tudo já está Consumado!


Portanto, não há barganhas a fazer!


Todavia, como eu disse ao “Jovem Honesto”, o dizimo é parte de todo culto racional e grato. Sua base, todavia, não é a Lei, mas sim a Lei da Graça, da gratidão, da alegria, do reconhecimento do amor e da providencia, do desejo de contribuir para ajudar outros, e, sobretudo, como manifestação de culto a Deus, no qual a alegria grata oferece como culto aquilo que é um “deus” na terra: o dinheiro!


Para mim, dar o dízimo, além de ser tudo o que há pouco lhe disse, é também um ato de vindicação da soberania de Deus sobre nossa existência. O dinheiro é uma Potestade espiritual. Foi a única realidade que Jesus usou para apresentar como um “deus” competindo pelo amor dos homens. Por isso Jesus chamou o dinheiro (Mamon) de “senhor”; e disse que ninguém poderia servir a Deus e às riquezas.


Desse modo, quando alguém dá pelo menos 10% do que ganha, tal pessoa está confessando sua gratidão, sua confiança na Provisão, e, também, sua libertação em relação ao poder que os bens tendem a exercer sobre toda alma humana, reclamando um papel divino e de obediência e serviço, como faz todo senhor espiritual.


O interessante é que Jesus não atribuiu esse poder ao diabo, mas o atribuiu ao dinheiro. Na Graça de Deus o dizimo é assim: filho da Lei da Graça, pois, é fruto da gratidão alegre; e não é uma obrigação legal. Todavia, mesmo não sendo uma obrigação legal, é, entretanto, um principio espiritual, o qual carrega em si as bênçãos que correspondem ao significado de um ser um humano ofertar suas posses a Deus, através de bens e serviços aos homens; e fazendo isto com alegria, conforme a Lei da Graça acerca desse assunto, a qual pode ser lida em II Coríntios 8-9.


Quanto a sua questão, digo-lhe o seguinte:


1o Minha prioridade nas minhas contribuições é dar para causas que divulguem o Evangelho como ele é, com pureza de propósitos e conteúdos. Isso pode ser numa “igreja”, pode ser numa missão séria, pode ser a alguém que carregue sozinho o compromisso de fazer algo importante e sério, mas que não conta com ajuda suficiente.


2o Além disso, ajudo pessoas em necessidade; ou, simplesmente, obedeço o impulso interior na alegria que nasce da possibilidade de ajudar alguém que está em necessidade. “Quem dá ao pobre, a Deus empresta”, diz o Provérbio.


3o Também faço isso sem deixar de me comprometer com aquelas coisas, causas, ou meios mediante os quais minha vida é enriquecida espiritualmente. Aliás, Paulo diz que aquele que recebe benefícios espirituais deve fazer beneficiário, com bens materiais, aquele que sobre ele ministra riquezas da Graça; seja como apoio, palavra, ensino ou atenção espiritual.


No entanto, eu nunca brinco com dinheiro, pois sei que ele é uma Potestade. O lugar mais seguro e útil para o dinheiro, portanto, é sendo usado como parte do culto racional e grato; mediante cujo gesto consciente a gente declara o Senhorio de Cristo sobre Mamon em nossa vida. “Dar”, não só é espiritualmente melhor do que receber; mas também carrega em si o principio da vida: a vida é um permanente dar.


Além disso, Jesus disse que o ato livre, amoroso, carinhoso, responsável e devocional do “doar”, abre comportas espirituais de bem em nosso favor. Ou seja: o ato de dar gere uma sincronia de nosso ser com as forças invisíveis e poderosas da generosidade.


Por isso, é que Ele disse que o ‘retorno’ do ‘dar’ em alegria é desproporcional; posto que você semeia um dízimo de seu ganho, ou, para sua felicidade, até mais que o dízimo; e, como resultado, abrem-se galerias invisíveis de uma graça que sempre se manifesta em favor dos generosos.


Assim, eu não do o dízimo por causa de Malaquias, nem tampouco com medo de ser “ladrão”, ou de ser vitimado pelo “devorador”. Todas essas coisas morreram com Jesus na Cruz. Nele todos os devoradores foram despojados na Cruz.


Todavia, não dando por medo, dou, entretanto, em razão da gratidão e da alegria da Graça em mim. Portanto, nunca darei uma única oferta se minha motivação for medo (pois, desse modo, o que eu faço de nada vale; sem amor nada aproveita para mim).


Entretanto, não é porque não temo o devorador que deixarei agora de doar. Não! Eu dôo por amor; e por saber que nada é meu; e por crer que tudo o que me vem às mãos, pagas as responsabilidades da vida, o mais deve ganhar significação espiritual filiada à gratidão e ao amor solidário e responsável.


Escolha causas que promovem o Evangelho e abençoam vidas e contribua com alegria; posto que isto é agradável a Deus.


Jesus disse que até mesmo o “administrador infiel” (Lc 16) pôde fazer bom uso do dinheiro que um dia ele havia ganho com esperteza e até desonestidade. Sim, Jesus recomendou que esse dinheiro seja usado para que se faça “amizades espirituais”, as quais, pela gratidão, sempre haverão de nos socorrer na hora da necessidade.


O “administrador infiel” foi “elogiado pelo Senhor” porque apostou em capitais imponderáveis (gratidão semeada na alma de outros), e não no dinheiro. Sim, ele preferiu ficar sem nada, mas semear a bondade e a gratidão, do que guardar o dinheiro e não contar a gratidão de ninguém nem na terra e nem no céu.


De fato, há um livreto meu chamado “Uma Graça que Poucos Desejam”, o qual eu pedirei que para seja posto aqui no site para se possa “baixar” de graça, para todos; posto que creio que o que escrevi em 1986 é hoje mais essencial que seja compreendido do jamais antes, desde que foi escrito.


Espero que tenha ajudado você!


Receba meu beijo e meu carinho!


Quando comer um bacalhau com um bom vinho português, lembre de mim.


Nele, em Quem as riquezas são aquelas que a traça não come e os ladrões não escavam e nem roubam; pois são tesouros que se acumulam nos céus,


Caio



terça-feira, 26 de agosto de 2008

Socorro! Não aceito a opção sexual de minha mãe

----Original Mensagem----------------


From: amiga do blog
To: Claudia
CC: Juliano Marcel
Subject: RES


Amada Claudia,

Tenho um questionamento vindo de uma amiga, a qual vou dar o nome de “Liane (18 anos)”.
Seus pais vieram a se separar quando ela tinha 15 anos, devido sua mãe assumir um relacionamento com outra pessoa do mesmo sexo. Na época ela não recriminou porque a mãe havia “preparado território” se é que podemos chamar assim, a Liane passou a namorar um sobrinho dessa outra pessoa e quando a noticia estourou ela não ligou devido estar envolvida com este rapaz,(o que também não durou muito tempo) o que na época trouxe a ela a liberdade em troca da não recriminação.

Hoje ela finge não ver o que esta acontecendo. Não aceita essa situação e acredita que a maioria das brigas são causadas por ciúmes desse relacionamento que ela não acha certo, embora AME de forma incondicional a sua mãe.

Vejo que é tão constrangedor pra ela, tanto que nem contou isso ao seu namorado atual (o qual estão juntos a quase um ano).

O maior questionamento dentro dela é:
- Porque isso ocorreu comigo?
- Justo com minha mãe?
- Parecia ser uma família perfeita (com seus problemas normais).

Hoje ela vê sua mãe sem vaidade alguma e acredito EU que isso deve incomodá-la pelo fato dela ser mocinha ...e tal!

Como poderia ajudá-la com estes questionamentos?

Ela é uma boa moça tem ouvido meus conselhos, crê em DEUS (embora não siga nenhuma religião) confessa o quanto depende DELE. É uma benção de menina ....

Mas procura respostas pra estes questionamentos, e se puder me ajudar a aconselhá-la retorne quando puder ....


Beijos!
S.F.
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Resposta:




Graça e paz amiga e que Deus esteja sobre sua vida!

Antes de mais nada, precisamos entender que a opção sexual é uma disfunção psíquica originada e armazenada no inconsciente. Embora o Conselho de Psicologia queira admitir que tal manifestação não seja verdadeira, e querer até caçar a licença de um profissional que ajude alguma pessoa que deseje mudar a opção sexual, mesmo sendo de vontade do paciente.

Hoje tramita na câmara em Brasília e na mídia a grande questão do projeto de lei PLC 122/2006, onde trata destas questões, mais de forma contrária a opinião da maioria, querendo beneficiar uma minoria. Mas esta não é a questão desta resposta.

Ao meu ver e entender, sua amiga se encontra num dilema. Pelo que entendi, ela tinha uma família aparentemente normal, mas aos 15 anos os pais se separaram devido a sua mãe ter uma relação com uma pessoa do mesmo sexo. Isso foi aceito pela filha, que posteriormente, após crescer e com isso a maturidade e entendimento das coisas, ela não aceita a opção sexual da mãe, e ambas estão sempre em conflito. Este conflito gera nela então perguntas listadas por você que responderei na seqüência:

1º Porque isso ocorreu comigo?

Reposta: Em sua grande maioria, de certa forma após a separação dos pais, os filhos se sentem responsáveis pelo ocorrido, ou ainda, alguém com um azar enorme, por ter em sua vida, a separação de pessoas que elas amam. Porém, em primeiro lugar ela não pode se auto-acusar pela separação dos pais. Ou ainda, se sentir como um monstro pela opção sexual que a mãe têm. Ela é apenas uma vítima de uma situação cotidiana entre milhares que acontecem no Brasil e no mundo.

Logo, o que ela precisa entender e acreditar, é que ela não é uma azarada, até porque ela não tem uma ligação direta com a opção que a mãe dela fez. A questão, é que embora na sociedade se esteja lutando pelos diretos do homossexual, isso ainda gera em uma grande maioria um certo constrangimento, preconceito e repulsa a estas pessoas.

O que estou querendo dizer é que todos inconscientemente têm em si a opinião coletiva de que o correto a se perceber como indivíduo é a opção pelo sexo oposto, e não o contrário. Isso é o natural, um homem desejar uma mulher, e vice-e-versa.

Mas o que também é inaceitável é o sentimento homofóbico de recriminar e agir com ferocidade contra tais pessoas, uma vez que embora elas tenham uma opção contrária à grande maioria, elas não deixaram de ser um indivíduo como todos os outros, que pagam impostos, que trabalham, que tem direitos como qualquer outro ser humano normal.

Não estou querendo dizer que apóio o homossexualismo, até porque sou cristão, e minha Bíblia condena tal prática, e é uma abominação ao Senhor quem assim o faz, porém, tal pessoa não é diferente de qualquer outro pecador na face da terra, o qual Deus aguarda ansioso que ela se volte pra Ele, e que seja posto no caminho certo segundo o Seu bom propósito.

A dificuldade que temos em reconhecer tal prática como pecado, assim como os demais pecados que vemos todos os dias – é que faz com que tenhamos uma atitude anti-social contra estas pessoas. Fazemos acepção de pessoas, recriminamos, os separamos, não os aceitamos como pessoas carentes da graça de Deus como qualquer outra.

É que na verdade, pedra no telhado dos outros é normal. Mas quando elas caem no nosso telhado, parece que o mundo se acabou.

Esta moça não pode se culpar, ou pensar que algo nela mesmo que fez com que ocorresse a separação dos pais, ou uma mudança na opção sexual da mãe.

2º Justo com minha mãe?

Resposta: Sua mãe é também uma vítima de um sistema maligno que opera constantemente sobre os seres humanos. E, também, é vítima de uma crise existencial. Crise de identidade, de filiação, de significado próprio, onde devido alguma coisa que aconteceu na sua infância, determinou sua atitude na maturidade, isso pode ser melhor entendido quando analisa-se o complexo de Édipo de Freud ou o de Electra de Carl Jung.

Ou ainda, já fiquei sabendo de casos em que a mulher não estava se satisfazendo sexualmente com seu parceiro, e encontrou uma amizade feminina, onde conseguiu ser ouvida como queria e compreendida como desejava, levando-a ao ato sexual com esta outra mulher, e após isso, desejou terminar a relação com o marido, por encontrar o verdadeiro prazer com a pessoa do mesmo sexo. Ela disse que a parceira conseguia fazer com que ela se sentisse verdadeiramente mulher, lhe proporcionando um prazer que nunca sentira anteriormente com seu marido. São casos que ocorre constantemente na vida.

Porém não é o natural, nem aquele planejado por Deus.

O que esta moça tem que ter em mente, é que, embora seja difícil aceitar tal opção, sua mãe não deixou de ser “a sua mãe”. Embora ela possa não concordar com a opção sexual da mãe, ela tem que continuar a respeitar sua mãe como “mãe”.

E isso exige-se maturidade. Dificilmente encontra-se pessoa com tal maturidade, porque tal situação é abominável aos olhos da maioria. Mas só quando experimenta-se na vida algo semelhante é que compreende-se como lidar com questões desse tipo.

Por se tratar de pessoas não cristãs, a princípio tem que se ter esta consciência: Embora a mãe tenha optado por uma outra pessoa do mesmo sexo, ela não deixou de ser a mãe, e merece e deve-se ser tratada como tal. Aquela questão de quem quer respeito se dá o respeito, não se aplica aqui. São questões muito mais profundas e sérias.

Indique para sua amiga onde ela possa encontrar um lugar para ter um apoio – uma igreja. Porém, com pessoas bem informadas, que possam ajuda-la, e não destruir-lhe a esperança. Nem todas as “igrejas” estão preparadas para lhe dar com tais circunstâncias.

Indico um site, onde ela pode encontrar vários textos sobre o mesmo tema:

www.caiofabio.com.br

É só ela fazer uma busca no site sobre homossexualismo. Assim ela compreenderá qual o drama que a mãe está vivendo.

E mais, ela tem uma vida pela frente, é nova, e deve pensar em um futuro de alegria. Que esta experiência com a mãe possa lhe ensinar uma grande lição, e mostrar que nem sempre, ou quase nunca temos o poder de influenciar a vida do próximo, se isso não for feito com amor e carinho. E este próximo, se abrir para a experiência do verdadeiro amor que se encontra somente em Deus.

Na maioria das vezes, um homossexual está na busca pela figura paterna ou materna que não lhe foi agradável em sua infância. E reproduz esta busca na maturidade, onde procura satisfazer a insegurança que tem em si próprio nas pessoas que representam justamente aquelas na qual elas próprias se sentem vulneráveis.

Nunca devemos expressar um sentimento homofóbico contra tais pessoas. São indivíduos que precisam ser amados de verdade, e precisam se encontrar com o verdadeiro amor. Só encontrarão significado pra vida, quando experimentarem o amor que satisfaça não o desejo carnal por um orgasmo momentâneo, porém, uma satisfação que te leva ao êxtase gerada pelo inundar do amor e da graça de Deus na alma, o centro do ser, nas vísceras da existencialidade, na sua interioridade mais profunda e que não pode ser satisfeito por nenhum outro, nem por sexo algum no mundo, se não for satisfeito em Deus, na experiência pelo Espírito em nós, por meio de Cristo nosso Senhor!

Espero que possa ter ajudado de alguma forma, e que se ela puder me escrever para explicar melhor o drama vivido particularmente por ela, seria bom!

Abraços!

Na graça Dele, no qual encontramos a verdadeira satisfação e realização da vida!

Juliano Marcel e Cláudia
26/08/08
Bragança Paulista-SP
juliano.marcel@ymail.com
claudialustosa@ymail.com
www.julianomarcel.blogspot.com

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Pra quem quer entender o que escrevo e como escrevo

Pra quem quer entender o que escrevo e como escrevo:

- “igreja” – com “i” minúsculo e com aspas: faço menção à instituição ou sistema religioso conhecido como evangélico;

- Igreja – com “I” maiúsculo sem aspas: faço menção à Igreja de Cristo (universal) como o todo de um corpo composto por muitos membros verdadeiros cuja cabeça é Cristo;

- “cristãos” – com aspas: falo do cristianismo superficial vivido por grande parte dos membros desta “igreja” institucionalizada;

- cristãos – sem aspas: falo dos cristãos genuínos que constituem os diversos membros da Igreja;

- “evangelho” – com “e” minúsculo e com aspas: faço menção ao “evangelho” distorcido e de barganha com Deus pregado nas “igrejas”;

- Evangelho – com “E” maiúsculo sem aspas: faço menção ao Evangelho deixado por Jesus, e cujo conteúdo do Evangelho foi escritos nos evangelhos por Mateus, Marcos, Lucas e João;

- deus – com “d” minúsculo: falo dos deuses, ou ainda que aquele conhecido e adorado pela “igreja”, porém, ainda que adorado e falado como se fosse Deus, não passa de um “deus”;

- Deus – com “D” maiúsculo: falo de Deus, o creador, o Pai de Jesus. O Deus revelado nas Escrituras sagradas. O meu Deus. O único Deus que existe, e que existe pralém de qualquer existência, posto que antes de existir qualquer coisa Ele é!

Constantemente eu mudo as palavras para poder criar uma grafia própria que caracterize minhas idéias. Então você lerá em meus textos constantemente palavras com grafias adaptadas mas, que seguem o sentido real da própria usada na Língua Portuguesa, e quando não encontrar uma palavra na Língua Portuguesa para expressar algum pensamento, criarei uma definição própria também.

Exemplos:

Hipocritismo – deriv. Hipócrita;
Idioticidade – deriv. Idiota;
Imbecilidade – deriv. Imbecil;
Burricilidade – deriv. Burrice;
Ignorancilidade – deriv. Ignorância;

Estes são alguns exemplos de palavras que você encontrará em meus textos.

Vale lembrar que todas as referências minhas a Deus, Jesus e ao Espírito Santo, seja em qual pessoa for citada, serão descrita com letras Maiúsculas.


Nele,


Juliano Marcel

Quem você está ouvindo hoje?

Ora, estes foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim”. (Atos 17-11)


Quem você pára para ouvir?

Foi a pergunta que ouvi de um amigo em um jantar no dia de ontem. “Juliano, hoje você pára para ouvir quem pregando?”

Hoje para poder parar e ouvir alguém e se alimentar verdadeiramente da Palavra pregada está ficando coisa rara. Não é senso de superioridade da minha parte, é o mínimo de respeito que tenho que ter com meus ouvidos uma vez que eles não são privada para que possa ouvir qualquer porcaria, e digerir com a descarga mental.

Tenho ouvido muita babaquice, muita mentira, muita idiotice sendo dita em cima dos púlpitos das “igrejas”, e todas em nome de Deus. Tem-se permitido que o nível mínimo de intelectualidade – para poder no mínimo falar corretamente as palavras de nossa língua – desmorone! São pessoas com um nível baixíssimo de conhecimento intelectual, e no que se refere às questões bíblicas, são ignorantes, uma vez que não se tem nem o próprio conhecimento de interpretação de um texto que se aprende em qualquer escola seja no primário, fundamental ou no ensino médio secular.

Logo, nesta ignorância vemos pessoas falando horrores a cerca das Escrituras. Alguns, por estarem em posições mais elevadas – que alcançaram devido a ignorância de outros também – pensam que posição eclesiástica determina nível de conhecimento. Ou que momentos passados de joelhos em oração – como se pelo muito falar obtivessem o conhecimento necessário para poderem pregar – justificassem um nível de intelectualidade espiritual altíssima.

Temos que ser criteriosos a respeito de ouvir alguém falar algumas coisas que determinem os nossos atos, e principalmente nosso futuro, uma vez que vivemos segundo aquilo que ouvimos como “se fossem” verdades ditas por Deus.

Neste sentido, respondendo à pergunta feita pelo meu amigo, disse: “Hoje não escuto qualquer pessoa. Até porque pra eu poder ouvir alguma pessoa e permitir que o que ela fale tenha acesso à minha vida, eu tenho que conhecer muito bem com quem tal pessoa está comprometido – se com o Evangelho, ou com a moda do momento, a espiritualidade da unção diferencial, cujo deus é a emocionalidade”.

Cético? Um pouco, dado ao nível de imbecilidade que tenho visto!

Temos que conhecer debaixo de qual palavra se está vivendo. Quem é a pessoa que está proferindo palavras que são determinantes para a minha vida. Ela sabe o que está falando? Conhece as implicações de tais palavras? As interpretações foram feitas a partir de qual conceito? Estão de acordo com a Palavra de Deus? Refletem o sentido do Evangelho vivido por Cristo?

Recebi um e-mail de um amigo, que fala sobre o mesmo cuidado que temos que ter sobre aqueles que aceitamos como tutores, ou mentores espirituais:

ELEJA AS VOZES QUE VOCÊ OUVE e/ou OUVIRÁ, especialmente as vozes que se propõem a cuidar da sua alma, do seu espírito ou que ousam falar em nome de Deus e sobre a eternidade. É impressionante como hoje, qualquer um se sente no direito e preparado para instruir sobre os mistérios que nem o próprio Deus os revelou em sua totalidade. Cuidado, ouça mais, avalie, pense, critique. Observe a vida dos que se arrogam este direito de palpitar sobre a sua alma, seu espírito e a eternidade, a sua eternidade.

Observe se há sensatez, coerência, equilíbrio, entre a vida de quem diz e a palavra dita. Digo isto porque hoje há um contingente enorme de pessoas se auto proclamando aptos para palpitar sobre a sua vida, sua alma, seu espírito. Posso estar enganado e cético demais, mas, será que estes assuntos são tão simples assim?

Qualquer um agora esbarra em você uma única vez, nem sabe seu nome, e por conseqüência nada sabe de sua vida, e sai dizendo o que você deve fazer ou deixar de fazer sobre as questões do espírito, da alma, do céu, do inferno, da eternidade?

Até entendo que alguns acabam por experiência entendendo bastante sobre, casamento, criação de filhos, negócios, política, meio ambiente e por ai vai, mas, daí a se entender capacitado para palpitar sobre as questões espirituais ou as complexidades de uma alma humana? Não creio que seja assim.

Perdão, mas, hoje, são pouquíssimas as vozes que ouço e considero dignas de serem ouvidas, especialmente, no que tem a ver com as entranhas da minha existência. Por conta disto, procuro ser muito reverente à medida que ouço as pessoas e esta me perguntam o que fazer. Digo isto porque as pessoas não vivem sozinhas. Há todo um contexto de vida no seu em torno.

Há uma historia a ser considerada. Enfim, há tantos itens que compõem a existência que deveríamos todos ser mais zelosos, reverentes, cuidadosos ao ouvir e ao instruir. Às vezes, acho que esquecemos que estamos lidando com pessoas que aos olhos do Senhor são TERRENOS SAGRADOS.

Às vezes esqueço que habita em mim o Espírito Santo de Deus. Às vezes sem nenhuma critica sensata ouço uma voz e saio como se fosse A VOZ. Aflige-me ver tanta gente boa de Deus sofrendo por conta destes descuidos e por conta da leviandade de tantos que palpitam nas vidas de tantas pessoas se auto-proclamando autoridades espirituais.

Com quase 53 anos são poucos os que reconheço como autoridade espiritual sobre a minha vida e sou muito, mais muito mesmo, cuidadoso em exercer esta autoridade sobre alguém. Afinal, tratar da alma, do espírito e sobre a eternidade de alguém, deve requerer, no mínimo alguma reverencia alem de temor e tremor, pois, é a vida de alguém que esta em jogo.

Que o Eterno, que colocou a eternidade dentro de cada um de nós, a nós todos nos ajude a saber discernir o que, e quem fala da parte dEle. Que o Eterno nos ajude a desvendar alguns mistérios, ou nos ajude a conviver com mistérios, entendendo que não poucas vezes o mistério é um jeito de Deus nos preservar, pois, certamente não suportaríamos saber de tudo o tempo todo”.

(Carlos Bregantim – Mentor da Estação Caminho da Graça em São Paulo)

Assim, te pergunto: “Você conhece quem está ministrando sobre sua vida? Conhece o conteúdo daquilo que ele está falando? Sabe das implicações sobre sua vida aquilo que está ouvindo”?

São algumas perguntas a se ponderar e considerar!

Eu escuto muita besteira! Pessoas que pegam versículos isolados e fazem à aplicação deste texto sobre questões que nada tem a ver com o texto e principalmente com o contexto a que se está diretamente ligado o texto.

Pessoas se dizem especialistas em determinadas áreas da vida humana, mas que não são capazes de resolver os próprios conflitos existências em suas vidas e nos de sua casa.

Não se pode falar que está na Bíblia, aquilo que se entende como opinião pessoal, ou querer basear a opinião pessoal, sobre passagens isoladas de textos bíblicos. E isso, é o que mais vemos!

Precisamos ser como os irmãos de Beréia, que analisavam tudo o que Paulo falava em nome de Deus acerca de Jesus conforme as Escrituras. Eles iam à Torah para ver se o que Paulo estava dizendo era verdade e se estava atrelado às passagens escriturísticas.

Não permita que seu ouvido tome forma de privada! Diga “não” ás besteiras que você ouve. Pondere, analise, critique, e seja cuidadoso com você mesmo e com seu coração!

Tem-se que haver um cuidado e um critério muito especial quando o assunto é o “outro”. O problema de uma pessoa não pode ser opinado sem um mínimo de análise das prováveis conseqüências e implicações após se dar uma opinião ou sugestão. Não estamos lhe dando com cobaias animal, e sim com seres humanos.

Nas “igrejas”, pessoas de diversos tipos e com problemas variados entram esperando uma palavra de conforto e que determine uma decisão a tomar. E o que encontram? Emotividade, emocionalidade, misticismo, imbecilidade, “burricilidade”, "idioticidade", “ignorancilidade”, de forma que estes falam aquilo que se quer experimentou como verdade para si próprio. Ou discerniu a partir de alguma experiência que viveu nas entranhas do ser, ou discerniu a partir de uma experiência profunda em si mesmo!

Por isso, vemos pessoas que estão há anos nas “igrejas”, mas que ainda sofrem dos mesmos problemas, traumas, fobias, situações que já eram para terem superados, porém, não aprenderam a discernir todas estas coisas, e a viver aquilo que o Evangelho nos chama a viver. De forma que experimentam no dia de hoje uma “unção poderosa”, que te faz gritar, se jogar, pular, sapatiar, suar, se cansar, perder a voz, mas não é capaz de dar solução pra sua vida, de forma que você sai deste culto cansado e rouco, porém, sem saber como resolver a vida, e viver o dia seguinte.

Amanhã, você acorda com o mesmo sentimento de impotência e de se estar perdido na vida. Porque a experiência espiritual vivida no dia anterior na “igreja” não foi capaz de gerar uma mudança nas entranhas do seu ser, e te fazer viver a vida para qual Deus te chamou. Te fez ficar cansado somente. Agiu como uma injeção de adrenalina que te fez chegar ao êxtase da emoção – quase semelhante ao um orgasmo, porém emocional – mas que não te ensinou a viver e resolver os dramas da vida.

O que fazer?

Morrer? Não é pra tanto!

Sair da “igreja”? Tenho uma idéia mellhor!

Faça como os moradores da cidade de Beréia, analise o que você está ouvindo, para ver se confere com as passagens bíblicas, porém, não se conforme que esteja na Bíblia o texto citado – que isso é óbvio – mas seja criterioso em analisar o contexto, momento em que foi escrito, para quem foi escrito, qual a situação gerada para que suscitasse ao autor aquela opinião registrada. É coisa básica!

E você que prega que está lendo este texto, por favor, entenda como uma advertência somente este texto, e não uma afronta a você – se assim você entender, é porque a carapuça serviu – mas, seja criterioso no falar, no explanar da Palavra. Estude bastante, para que você possa se tornar uma pessoa que possamos sentar e ouvi-lo.

“Você é o que você fala”. Assim temos muita gente sendo .... %#@#@$%#% .....rsrsrs – de forma que as palavras que você fala determina quem você é!

O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; e, visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos” (Oséias 4-6). Deus está falando aqui justamente para aqueles que eram responsáveis pela instrução do povo - os Sacerdotes. Hoje podemos aplicar este texto para os pastores e líderes.

Errais por não conhecer as Escrituras” disse Jesus.

E Paulo nos convida a crescer na graça e no conhecimento, de forma que não podemos nos contentar com o nível intelectual-espiritual, - o que diz respeito ao conhecimento da Palavra de Deus – que estamos, e sim buscar todos os dias crescer e adquirir mais conhecimento, sabendo que tudo coopera para o bem daqueles que ama a Deus, e principalmente coopera para que venhamos a ser pessoas dignas de serem ouvidas.


Pense nisso!

Na graça Dele que nos chamou para o crescimento ascendente até chegar a estatura de varão perfeito.

Juliano Marcel
22/08/08
Bragança Paulista – SP
juliano.marcel@ymail.com
www.julianomarcel.blogspot.com

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Estou cansada de trabalhar...


----- Original Messagem -----
From: amigadoblog
To: Cláudia
Sent: Thursday, August 21, 2008 11:40 AM
Subject: duvida

Claudia, preciso de sua ajuda! Vê se pode me ajudar !


Você acha que é certo que, a mulher saia de sua casa para trabalhar?

Porque ando analisando...que pagamos um preço alto por causa disso ...(claro em alguns casos)
Os maridos nunca nos ajudarão no trabalho domestico 100%,
e creio que esse esforço partindo de nós de ajudarmos nas contas ...nas compras de casa ..é um “bem muito grande dentro de nossas famílias “faz a diferença no final do mês sim...
Mas as vezes paro e penso...será que compensa ?
Meu marido me ajuda bastante sabe ...mas sempre no dia dele..na hora dele....e aí esse tipo de coisa que chamo de “preço alto” é o que traz tristeza desconforto ...entende ?

O que pensa sobre...
Se estiver bem ocupada não se preocupe em responder agora...!

Beijo grande

S. F. – São Paulo

________________

Resposta:

Oi querida...
Então,..... entendo e concordo com o que você está sentindo...
Penso que tem os dois lados:

1° - Além da grande ajuda que nós damos.... é sempre bom ser independente deles quando temos o nosso dinheiro;
2° - Tem as crianças né.....que agora serão três e em idades fundamental para serem cuidadas pela mãe.

Não conheço sua situação financeira, mais quando o esposo consegue cuidar das despesas sozinho, penso que a esposa (no seu caso) poderia se dedicar mais aos filhos, a casa e as coisas de Deus..........sim, porque quando trabalhamos fora, mal sobra tempo e disposição para cuidar de todas as coisas com mais capricho não é mesmo!!!

O mais prudente (na minha opinião), serie apresentar em oração, conversar fracamente com seu esposo, e pensar bem na decisão que você tomar.......
Se você gosta de trabalhar, e tem com quem deixar as crianças despreocupada...... de repente uma boa conversa ajuda a colocar as coisas no lugar.......

Lembrando também que para arrumar outro trabalho está complicado, e dependendo da sua situação (salário) no emprego às vezes vale a pena o esforço.

Então amiga é isso!......Pense direitinho, ore pedindo a direção de Deus, e peça ao Senhor pra colocar paz em seu coração seja em qualquer decisão que você tomar, ....... afinal são três heranças Dele que você terá a responsabilidade de cuidar.

Vou estar te ajudando em oração ok!?

Espero ter colaborado...

PS: O bom mesmo seria receber um salário pra ficar em casa né!!! rsrsrsrsrs

bjs
Cláudia


----- Original Messagem -----
From: amigadoblog
To: Cláudia
Sent: Thursday, August 21, 2008 2:59 PM
Subject: Re:Re: duvida


Poxa, linda !
Claro que me ajudou ...e concordo com você ..eu gosto de trabalhar sabe ...dou o meu melhor mesmo (vejo que tudo que faço com alegria é dom de DEUS)...sou muito elogiada e as vezes acho que isso é que não deixa eu ficar em casa...

Meu marido acho que consegue manter as coisas (contas) em ordem... acho que este tempo que trabalhei foi mais pra ajudar na construção pois pretendemos finalizar ainda este ano ..antes do bebe nascer ..mas acho que depois disso ...vou parar ....
Deus tem me incomodado com isso! E vejo que os filhos já são uma boa razão pra melhorar como dona de casa, mamãe e esposa ...
E realmente eles são pequenos e precisam da presença dos pais...

Obrigado por poder contar com você .... leio muito os texto que o Juliano coloca no blog ... as mensagens que recebo do pastor Josué ... e todos tem me ajudado e muito....
E agora você ... com uma visão de mulher de DEUS e que trabalha também ....
Deus te abençoe muito de coração..
Vou orar ao senhor e buscar respostas e conversar com meu marido sobre o assunto.

Agora quanto ao salário pra ficar em casa ..é uma ótima idéia...e uma grande recompensa Né , rsrs !

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Como Vencer os Desafios no Relacionamento Conjugal

Nestes últimos dias, tenho estado preocupado com a situação das famílias. Temos visto tantas casas com tantos problemas, tantas crises, angústias, opressões que estão afetando de tal modo à vida das pessoas que estão levando-as a viver de aparência dentro das igrejas.

São pessoas que vêem a igreja, e demonstram falsamente uma aparência de bem-estar, mas sua interioridade lhe pesa toneladas na alma!

Por quê?

Por que temos visto tantas famílias dentro de nossas igrejas – e fora delas também – sendo atacadas, destruídas, flageladas, debilitadas ferozmente, e sendo postas por terra?

Qual o desafio das famílias nestes últimos dias?

Uma das principais causas destes conflitos é a incompatibilidade no relacionamento conjugal.

São pessoas que não conseguem se entender no relacionamento, não ouvem e nem são ouvidas empaticamente. Trazem problemas externos para dentro de casa, fazendo com que gere conflitos, discussões, brigas e intrigas no casamento.

Há esposas que precisam trabalhar fora, e entram em conflito consigo mesmas e com o marido, por não conseguirem separar e administrar as preocupações do trabalho, o trabalho do lar e a criação dos filhos.

Sei que o trabalho duplo da mulher stressa, cansa, é duro, mas não se pode deixar que isso venha gerar um conflito maior dentro do lar. Senão ao invés de se ter um lugar para descansar, aliviar as cargas, reabastecer os ânimos – que é o lar – irá ter uma campo de batalha dentro de casa.

Da mesma maneira os maridos não podem trazer os problemas externos para dentro de casa. E não podem também, se esquecer de que no lar, deve-se ter tempo com “qualidade” para a esposa e filhos. Seja na hora que chegar do trabalho, ou outra qualquer. Deve-se ser dada a devida atenção às pessoas que integram a sua família. E também deve se envolver nos trabalhos domésticos para auxiliar as esposas que trabalham fora.

Do contrário, se cada um quiser fazer o que lhe apraz, irá entrar em conflitos e guerras, cada um querendo que seus interesses específicos sejam respeitados.

A relação conjugal deve ser permeada por amor, carinho, ouvir empaticamente, abraço, choro, perdão, dentre tantas outras coisas que devem ser buscadas e aplicadas na relação.

Hoje, muitos casais estão entrando em conflitos, devido suas expectativas não serem alcançadas. É o príncipe encantado que se transformou em sapo, a princesa que se transformou em bruxa. Sendo que cada um nunca deixaram de ser o que realmente são – seres humanos!

Lembro-me de uma frase que li um dia, que retrata muito bem a realidade deste amor que se vê muitas vezes nos relacionamentos:

"As pessoas que mais amamos são as quem mais magoamos, pois queremos que sejam perfeitas e esquecemos que são apenas seres humanos".

Antes do casamento, nutrem em si a expectativa da pessoa perfeita, que realizará todos os sonhos, será um belo companheiro(a), acolhedor(a), aquele(a) que não medirá esforço para fazer-lhe feliz. Mas quando se casa, acorda do sonho de casinha de boneca, e começa a viver a realidade de um relacionamento.

E é aí que se tem que aprender a viver e respeitar as diferenças, mas completando-se um ao outro.

E esse “aprender”, não é de um dia para o outro. É uma caminhada longa, cuja estrada é empoeirada, cheia de pedregulhos e espinhos que ferem, machucam e deixam marcas, mas nem por isso, deve-se abandonar esta estrada, pois o fim dela é a felicidade, e a cada passo nesta estrada é que se constrói o AMOR.

Neste caminho, aprende-se que não se está lutando com um inimigo da alma, mas com o companheiro(a) da vida, aquele que realmente podemos chamar de amigos. Neste sentido, aprende-se que o mais importante não é falar, e sim ouvir. Nem é o se deitar no colo, e sim o de doar o colo. Não é o de ter as lágrimas colhidas, mas o de secar as lágrimas. Não é o de sentir o afago, mas o afagar com amor. Não é o de revidar as palavras más, mas o perdoar incondicional.

Nesta estrada, aprende-se que casamos com seres humanos, e não com nossas projeções de um “relacionamento perfeito”.

Assim, eu peço á você, pare e pense em como tem sido sua vida, e seu casamento. Você está respondendo as expectativas de sua(seu) esposa/marido? Ele(a) sabe quais são suas expectativas?

Saiba que mais importante que um conforto financeiro, uma bela casa e um carro novo, é ter uma família pra voltar, um colo pra deitar, um abraço pra se sentir notado, um ombro pra chorar e, principalmente, alguém a qual amar!

Então, saiba valorizar os poucos momentos que você tem com sua(seu) esposa/marido, saiba sentir o momento em que deve falar, e que deve ficar quieto. O momento em que deve sorrir e o momento em que deve chorar. O momento de se distanciar e o momento de abraçar. E isso só se aprende quando vive-se uma vida caminhando lado-a-lado com seu(sua) companheiro(a) nesta estrada da vida.

Seja capaz de perceber o momento de parar, pegar uma bacia com água, colocar os pés de seu companheiro(a) na bacia, e lavar o seus pés. Deixando que toda a poeira do caminho desta vida seja tirada e os machucados sejam curados, permitindo que os pés andem limpos sem lembranças do que um dia impossibilitou a caminhada, mas que hoje se tem a oportunidade de caminhar livremente em amor, em direção a felicidade!

Lá na frente, você verá que seus pés ainda trazem as marcas dos caminhos que percorreu, cujos momentos você precisou que fossem tratados, e hoje são lembranças de momentos em que só foi possível continuar, quando você entendeu a importância de se ter alguém ao seu lado que o ajudasse a cuidar e lavar os pés nesta estrada da vida.

Permita que a compatibilidade nesta vida seja a marca do seu relacionamento.

E que você possa vencer este desafio que se põe na vida de todos.

Pense nisso!

Juliano Marcel
16/10/2007
Bragança Paulista
juliano.marcel@ymail.com
www.julianomarcel.blogspot.com

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

A Síndrome do Hipocritismo

Postei alguns dias atrás aqui no blog um e-mail que recebi de um querido do Rio de Janeiro, onde ele me questionava sobre o conteúdo daquilo que prego e escrevo, como não sendo da parte de Deus, e sim, filosofia gospel. Nas minhas respostas pode-se perceber que em todo o momento eu defendi aquilo que creio, e aquilo que diz respeito ao conteúdo do Evangelho, e a própria imagem de Deus revelado em Jesus, e aquilo que significava o conceito de Deus para-e-em Jesus.

Mas ao analisar as respostas dele, suscitou em mim o interesse por analisar de forma meticulosa as suas palavras, e o conceito de cristianismo revelado nele, e aquilo que ele entende como procedência pessoal para com a fé cristã, e a aplicação dessa consciência em seu dia-a-dia, e naquilo que ele fala, escreve e prega.

O que se encontra em suas palavras, é o que se encontra na mente da maioria dos “cristãos” no Brasil. Um cristianismo chulo, fraco, superficial, e principalmente egocêntrico.

Egocentrismo, diferentemente daquilo que entendemos, representa a exacerbação de si-mesmo, a projeção pessoal sobre outros, ou ainda, centrar todos os esforços de se afirmar como indivíduo em si mesmo. Daí a origem da palavra egocentrismo – ego-centrismo, centrar-se em si mesmo.

Isso gera a presunção e arrogância. Na verdade esconde um indivíduo em conflito essencial, e tal conflito é facilmente identificável: a presunção e pusilanimidade descrevem a insegurança no que concerne seus limites para consigo mesmo e sobre os outros.

Na verdade, o que ocorre é uma compensação psíquica e, considerando o fato desta compensação, a grande humildade – aparente – aproxima-se demais do orgulho e “o orgulho precede a queda”, descobre-se então facilmente, atrás da presunção, certos traços de um temeroso sentimento de inferioridade.

Com efeito, podemos ver com nitidez como a falta de segurança induz o exaltado – o egocêntrico – a apregoar suas verdades, de cuja validez ele é o primeiro a duvidar e se contradizer; faze-se então prosélitos, estes podem provar-lhe o valor e a exatidão de suas próprias convicções, e quando contestado, exacerba-se os ânimos e a resposta é a agressividade sobre alguém que descorde de suas opiniões e conceitos pessoais.

O que ocorre então com este indivíduo é o mascaramento desta realidade em si – uma vez que o egocêntrico nega esta realidade em si mesmo – projetando um ar de superioridade e firmeza conforme afirma a sua própria opinião de si mesmo, e daquilo que afirma ser verdade para ele próprio.

O nome científico que Carl Jung usa para tal fenômeno é “inflação psíquica”, e a máscara é “persona”.

Biblicamente, se dá o nome de hipocrisia. Por não encontrar uma palavra diferente e apropriada para usá-la neste texto, eu criarei uma palavra para usar aqui, é o hipocritismo (definição 'julianística) – hipócrita. É o indivíduo que se esconde atrás desta máscara – persona – e projeta sobre os outros um ar de superioridade e egocentrismo, porém a realidade em si é totalmente contrária àquela apresentada aos outros, pois dentro de si compreende-se a extrema fragilidade, medos, inseguranças e inferioridade.

Hipócrita é aquele que se passa por uma pessoa extremamente certa em todos os aspectos.

Hipócrita é aquele que não aceita ser contestado.

O hipócrita estremece diante da possibilidade de desagradar os outros.

Hipócritas são fanáticos por aprovação. Hipócritas tem o hábito de se comprometer demais com pessoas, projetos, causas, dogmas, doutrinas, status e com seu ego.

Hipócritas ocultam e disfarçam os verdadeiros sentimentos para conseguir o que querem.

Hipócritas são levados por um desejo compulsivo de parecer perfeitos. E a menor possibilidade de sua imperfeição ser manifestada, é compensada com uma atitude de agressividade. Eles esperam que todos os admirem, mas ninguém os conheça de verdade.

O hipócrita, até onde ele sabe, é aquilo que ele faz. Daí eles lutarem para permanecer em um lugar de destaque, não importando como e sobre quem tenham que passar para conseguir chegar e permanecer lá.

Quanto mais prestígio alcança, mais hipócrita se torna.

O hipócrita confere importância ao que não tem importância e valoriza o que tem pouco conteúdo para nos desviar da verdade e da realidade. Daí tais pessoas – inclusive o amigo que me escreveu – valorizar tanto a opinião própria dentro de um conceito antigo e humanista desassociado da verdade da Palavra.

O Hipócrita é muito semelhante ao que o álcool representa para o alcoólico – ele é capcioso, sutil, poderoso, intoxicante e traiçoeiro.

O hipócrita preocupa-se com a aparência. Daí eles valorizarem performances e exterioridades, pois, os coloca em destaque. Já que não se é, parecer, parece ser a melhor opção.

O hipócrita exige atenção.

Para o hipócrita, a questão não está em ganhar ou perder, mas “em como” ele está jogando.

Os hipócritas constroem sua identidade não apenas com base nas conquistas, mas também nas relações parasitárias. Politicagem é o nome. (Um dia ouvi de um determinado pastor muito admirado no Brasil, que na época se envolveu em uma determinada questão onde ele estava apoiando o lado da verdade, e sua atitude tinha feito com que as portas para grandes eventos foram fechados para ele, devido sua atitude contrária a um outro pastor de renome também. Ele disse, após refletir sobre as implicações em manter sua palavra: “Não posso ficar contra este cara hoje, não neste momento, porque ele é o cara do momento, e será bom para mim ficar ao seu lado”. Então, preferiu macular sua integridade, se submetendo ao sistema, humilhadamente pediu perdão em público, e parasitamente está sugando o que pode da presente situação que se encontra ao lado deste outro.)

Para os hipócritas, neste sentido, relacionamentos são conquistas.

Hipócritas procuram se relacionar com pessoas que os fazem parecer melhores do que são. É o status quo.

Hipócritas são incapazes de cultivar a intimidade verdadeira em qualquer relacionamento. Seu amor próprio exclui os outros. Ele se torna muito menos sensível ao jeito, às necessidades e aos sonhos de outras pessoas. O toma-lá-dá-cá está fora de cogitação. Quer tenha consciência disso, quer não, o hipócrita só dá se puder tomar.

O hipócrita tem pavor da solitude porque de alguma forma sabe que, se ficar em silêncio, acabará descobrindo que não é nada. Não lhe restaria nada, a não ser a constatação de que não é nada. Para o hipócrita que alega ser todas as coisas, uma descoberta deste tipo seria mortal.

E grande parte dos cristãos vivem esta síndrome do hipocritismo (uma definição julianística) em suas vidas.

O hipócrita é a revelação da religiosidade dos fariseus. Hoje dentro do cristianismo encontramos muitos fariseus contemporâneos, como o nosso amigo que me escreveu do Rio de Janeiro. Pensam que vivendo o hipocritismo podem alcançar algum lugar ao sol. Eles não aceitam contestações, contrariações, e questionamento a respeito daquilo que falam e ensinam. Querem ser aprovados, e aplaudidos em tudo e por todos.

O hipocritismo tem sido pregado dentro das igrejas. E com ele, a distorção da palavra de Deus, e do conceito real revelado em Jesus do que significa o Evangelho e o Reino de Deus.

Assim, gostaria que você refletisse sobre as diversas características que listei aqui sobre o hipocritismo – ou seja, o hipócrita – e analisasse sua vida para ver se em sua maneira de ser e fazer a vida, não tem deixado com que o sentimento do hipócrita seja o determinador de suas atitudes e comportamento.

Pense nisso!

Na graça Dele, o qual despojou o hipócrita que havia em mim quando me fez olhar para mim mesmo e para o meu estado, acolhendo-me em amor, e me ensinando a ser quem verdadeiramente sou Nele – eu mesmo mergulhado na graça Dele.

Juliano Marcel
Bragança Paulista – SP
15 de agosto de 2008
juliano.marcel@ymail.com
www.julianomarcel.blogspot.com

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Deus lhe abençoe!

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quinta-feira, 14 de agosto de 2008

O DESVALOR DA RELIGIOSIDADE X O SER UMA NOVA CRIATURA

Epístola aos Gálatas capítulo 6 versículos 11 a 15:



"Todos os que querem mostrar boa aparência na carne, esses vos obrigam a circuncidar-vos, somente para não serem perseguidos por causa da cruz de Cristo. Porque nem ainda esses mesmos que se circuncidam guardam a lei, mas querem que vos circuncideis, para se gloriarem na vossa carne. Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo. Porque em Cristo Jesus nem a circuncisão, nem a incircuncisão tem virtude alguma, mas sim o ser uma nova criatura".



Ao analisar as religiosidades que nos são apresentadas pelas mais diversas agências de salvação de nossos dias, me é comum perceber dois extremos. Um deles será representado aqui pela circuncisão, e eu o chamo: "O Caminho da Auto-justificação" (definição "adrianística"). O outro, que estará representado pela incircuncisão, será denominado: "Corrente Liberalista" (idem).


Dessas duas variantes têm dependido a maioria das religiosidades atuais. Seja na denominação em que for: cristã evangélica e/ou católica, espírita, kardecista, budista, muçulmana, hinduísta ou qualquer outra, elas são marcadas, hora pelo excesso de dogmas, regras, códigos de ética ou de conduta, regimentos internos, ou então pela total ausência dos mesmos.


A síntese desses dois extremos é: por parte do "Caminho", levar as pessoas a imaginarem a Divindade de acordo consigo mesmos, olhando-a dentro de suas próprias perspectivas e aplicando-lhe um caráter em conformidade com suas próprias percepções da realidade e da vida, dizendo com isso que a Divindade só pode ser aquilo que elas determinam que seja, através de: ativismo religioso constante, práticas de modernas indulgências, vida de ascetismo, submissão cega à lideranças-ícones, alienação e poluição cerebral, além de todos os outros trâmites existentes nos mais variados seguimentos religiosos.


Do outro lado, os adeptos da "Corrente" se esforçam por viver uma religiosidade frívola, efêmera, libertina, filha de belial. São os cristãos nominais. Esses são a escória da terra, pois dizem que conhecem a Divindade, mas negam-na com suas práticas.


Tanto um quanto o outro estão na marginalidade, necessitando que lhes resplandeça a luz da verdade, para que voltem a razão e sejam livres das garras do diabo.


E essas religiosidades não são novidades. Pelo contrário, algumas delas são muito antigas. É por isso que fiz questão de citar o texto de Gálatas capítulo 6.


Existiram na incipiência do cristianismo alguns grandes conflitos entre as religiosidades, tendo no palco os cristãos-judaizantes, os pagãos convertidos à fé cristã, e os cristãos nominais. Na Galácia, os cristaõs-judaizantes, não satisfeitos com a suficiência do "Está consumado", começaram a importunar os pagãos convertidos, dizendo que para serem salvos, eles deveriam se deixar circuncidar e guardar os preceitos da Lei de Moisés, sem isso eles estariam fatalmente perdidos.


A crise foi tão grave que se fez necessária a realização da primeira reunião de ministério que se teve notícia na história da recém-fundada igreja. Paulo e Barnabé, juntamente com outros irmãos, tiveram que ir de Antioquia em direção a Jerusalém, para defender a graça mediante a fé como único meio de salvação. Ao que parece, a decisão do concilio não foi inteiramente aceita pelos judaizantes que prosseguiram com o ensino do aperfeiçoamento da salvação (obtida pela graça mediante a fé) através da observância da Lei de Moisés (qualquer semelhança com santificação pentecostal é mera coincidência).


E mais: não satisfeitos com isso, na sua truculência em defesa de Moisés, os judaizantes começaram a insurgir seus convertidos contra Paulo e contra sua mensagem. Tamanha foi a pressão exercida por eles que conseguiram seus intentos: desviaram da fé genuína toda a igreja dos gálatas.


Outro conflito aconteceu na igreja de Corínto, dessa vez tendo como protagonistas os cristãos nominais (liberalistas). A igreja de Corínto teve tudo para ser a maior agência de Deus na terra. Se existiu um lugar onde se podia sentir a efervescência dos carismas, esse lugar era a igreja corintiana (argh! Desculpe, sou tricolor). Lá todos recebiam a manifestação do Espírito Santo, dada a cada um para o que for útil. Eles falavam línguas, interpretavam-nas, profetizavam, discerniam espíritos e tudo o mais da doutrina carismática. Talvez por se sentirem tão a vontade, decidiram usar sua liberdade para dar ocasião à carne, e então desenvolveram uma mentalidade demoníaca de aceitação de pecados públicos, cuja natureza era tão satânica que sequer os pagãos ousavam praticar. E o pior era o fato de se orgulharem pelo tratamento superficial que deram ao caso, ao ponto de merecerem uma dolorosa repreensão do apóstolo Paulo. Isso sem falar no partidarismo que permeou essa igreja.


Conflitos como esses não ficaram na primitividade do cristianismo. Ainha hoje eles acontecem, aqui e agora, bem debaixo do nosso nariz.De um lado gente adicionando mais e mais acessórios à fé. De outro, pessoas que estão pouco preocupadas se desonram ao Senhor.


De um lado os da "circuncisão" (que originalmente nada mais era que um sinal dado aos patriarcas, físico, que representava a escolha de Javé e simbolizava a aliança de Deus com Abraão), tentando levar as pessoas ao legalismo e práticas de rituais, bem como muitos em nossos dias têm tentado fazer, carregando de "igregismos" os fiéis, atando fardos pesados de se carregar, os quais, esses mesmos "mestres" não movem um único músculo para transportá-los, forjando assim uma geração de crentes intelectualmente castrados, sem direito a desenvolver suas idéias e seus ideais, vivendo sob uma lei da mordaça, impedidos de expressar suas opiniões sob pena de serem taxados de subversivos, amedrontados pelo sarcasmo de homens que pensam possuir as prerrogativas divinas para amaldiçoar qualquer um que pareça ameaçar sua pseudo-liderança.


Esses mesmos homens que têm trocado a glória do Deus incorruptível por imagens bem produzidas, como disse Paulo: "...querem mostrar boa aparência na carne...", esses têm suposto que o reino de Deus precisa de uma cara, de um estereótipo, ser aparente, visível.


Enquanto Cristo nos diz que o reino de Deus não vem com aparência exterior. Ele não pode ser visualizado. Não podemos dizer: ei-lo aqui ou ei-lo ali. Pois o reino está dentro, em nós.


Fé é algo muito mais subjetivo do que se pode imaginar. Não dá para racionalizá-la. Não dá para metrificá-la. Nossos logicismos não conseguem alcançar a complexidade do reino de Deus.


O espírito religioso dessa gente tenta nos convencer de que é fácil: você ore, jejue, leia a bíblia, dê gordas contribuições, participe de todas as campanhas, leve para sua casa os objetos ungidos que recebe nas reuniões e os coloque em lugares estratégicos como verdadeiros amuletos, não ouça músicas "mundanas" (se eu fosse deixar de ouvir músicas "mundanas", teria que parar com a maioria das "gospel"), não assista novelas, afinal todas elas são consagradas aos demônios e ensinam as pessoas a serem adúlteras e pecadoras (engraçado, sempre pensei que essas coisas procediam do interior do homem. Bem, acho que Jesus se equivocou.), portanto sua parte está feita, agora Deus vai ter que te abençoar. Você já preparou o ambiente para o milagre, agora Deus vai ser obrigado a te dar (eu já ouvi isso de um "bispo", acreditem.), pois ele viu o seu esforço e ele não é injusto para se esquecer do trabalho das suas mãos.


Mas as equações de Deus são muito mais complicadas do que nossa mente corrompida consegue resolver. A "facilidade" pregada pelos religiosos do "Caminho" é totalmente antagônica ao espírito da fé. A fé em Cristo, que é fruto de Sua graça, nos convida a parar de fazer esforço, de correr atrás das bênçãos e simplesmente crer. E esse é o desespero dos religiosos, pois Deus se apresenta a eles dizendo que não precisa da sua ajuda. Tem gente que tem pavor disso. Só de pensar que Deus não precisa dele para nada, o cara entra em parafuso. Mas a culpa não é dele, ele foi domesticado assim.


Na outra ponta do iceberg estão os da "incircuncisão". Aqueles que pensam ter um "parceirão" assentado no trono. "Estou assim com ele", dizem eles apontando para cima. Cantam a plenos pulmões: "Tudo o que eu quiser, o cara lá de cima vai me dar". Chamam Jesus de você, dizem que Jesus é "muito louco". Já ouvi uma episcopisa famosa dizer que Jesus é "O Pirado", fantástico isso!


Nossa geração é a mais "apaixonada" por Jesus. Tem horas que existe tanta paixão, que mais parece que Jesus, com todo o respeito, é um mulherão, e os "levitas" parecem adolescentes embasbacados, ardendo em desejos. Quando leio o Salmo 24 e percebo todo o ritual para a entrada triunfante do Rei da Glória no palácio celestial, me pergunto se algum anjo correu para abraçá-lo, dizendo estar apaixonado. Não tenho nada contra ser apaixonado por Jesus, eu também sou. Minha preocupação é se essa paixão é fruto de uma realidade de vida cristocêntrica e vai perdurar até virar amor. Se atender a esses dois requisitos é válida, senão é lixo!

E não sou eu quem diz isso. É a Palavra Eterna: Em Cristo nada disso tem valor!


Lixo. Lixo. Lixo. Lixo. Lixo. Lixo. Lixo. Lixo. Lixo, outra vez digo: L-I-X-O, LIIIIXXXOOO!
Fogueira Santa de Israel: Lixo.
Troca de Anjo: Lixo.
Vígilia dos 318: Lixo.
Rosa Ungida: Lixo.
Noite da Benção: Lixo.
Segunda de Primeira: Lixo.
Barganhas com Deus: Lixo.
Campanhas de 7, 14, 21, 852 semanas: Lixo.
Libertinagem: Lixo.
Cristianismo Nominal: Lixo.


E por aí vai. Dá para ficar uma semana enumerando os lixos religiosos.


Mas no meio dessas duas vias, existe a redenção! Glória a Deus! Aleluia!


Uma linha fina que resta ao meio desses dois caminhos de morte oferecidos por essas religiosidades. Fina. Estreita. Quase imperceptível, mas que está lá. Se você ainda não a percebeu, talvez seja por ainda estar com o rosto coberto pelo véu da religião. Tire-o, em nome de Jesus e verifique de novo. Lá, entre tudo aquilo que nos é apresentado como doutrina ou supreção dela, como dogmas ou total ignorância deles, como escravidão ou liberdade sem responsabilidade. O caminho está lá! Encoberto, mas está lá!


E essa linha fina existe, se materializa simplesmente por aceitarmos que, segundo Jesus e não segundo as religiosidades, o único valor reside no fato de que, por causa da cruz, onde estou crucificado para o mundo e o mundo para mim, por causa disso e tão somente por isso, eu sou nova criatura!


Se há algum valor, ele está em ser uma nova criatura, que agora existe em Cristo, por Cristo e para Cristo. De acordo com Cristo. Em conformidade com Cristo.


Por que fora de Cristo, tudo é religiosidade!


Ainda que tenha aparência, senão for em Cristo, é religiosidade!


Lembra-se do vale de ossos sequíssimos?


Enquanto Ezequiel profetizava houve ruídos, rebuliço, os ossos se achegaram cada um ao seu lugar, vieram nervos, cresceu a carne e estendeu-se a pele, e aí? Mudou alguma coisa? Só a aparência! Agora o visual estava melhor, mas os ossos continuavam lá, caídos, mortos. Eles só reviveram e se colocaram em pé quando o espírito entrou neles!


Assim são as religiosidades! Apenas melhoram o visual. Nunca produzem vida!


Apenas o sopro do Espírito de Deus, revelado em Cristo, pode trazer vida à nossa morte!


Esse é o valor! Valor de ser uma nova criação!


Reflita sobre isso!


No Amor Daquele que, para a liberdade nos libertou, para que nunca mais nos colocassemos debaixo do jugo da servidão!


Deus te abençoe!


Adriano Roberto
14/08/2008
Fonte:
http://www.adrianoroberto.blogspot.com/

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Dar a razão a sua fé!


Esteja pronto para dar a razão da vossa fé, quando vos perguntarem...” está escrito!


Porém, é interessante quando interpelados por alguns, e falamos aquilo que cremos, que é a razão da nossa fé, estes ficam injuriados.

Não aceitam a confissão de fé que vazemos por crerem de forma diferente da confissão que damos a eles.

Mas porém, quando se está firmado na fé que te sustenta, que é Cristo, podem falar o que quiser, nada diminuirá, ou acrescentará de valor a sua fé.

Sendo assim, incentivo aqueles que estão começando a ter os olhos abertos para a verdade do Evangelho conforme Jesus, e que estejam disposto realmente em manter firme sua confissão.

Pedradas vão vir, dúvidas vão surgir, questionamento sobre a verdade serão expostas, e até mesmo levarão apelidos ou serão tachados de hereges, corruptos dos bons costumes, porém, quem sabe da verdade do nosso coração é Jesus.

Sendo assim, estejam dispostos a manter sua integridade diante dos homens mantendo firme a confissão de vossa fé, certo de que quem trabalha e vos justifica é o Senhor.

Dos homens não se podem esperar nada. Uma vez que os fariseus odeiam serem contrariados, e quando encontram os seguidores de Cristo, quebrando protocolos e mandamentos, eles ficam irados.

Mas se Deus é por nós, quem será contra nós? Quem tentará acusação contra os escolhidos de Deus se é Deus quem os justifica?

Você tem coragem de assumir seu vínculo com Jesus mesmo que isso custe a sua integridade ante aos homens?

Este é o convite do Evangelho e da Cruz. És capaz de carregá-la e mantê-la em seus ombros mediante injúrias e difamações contra a razão da vossa fé?

Pense nisso!

Juliano Marcel
Bragança Paulista
12/08/08
juliano.marcel@ymail.com
www.julianomarcel.blogspot.com

Irmão mais velho se irrita com o Irmão mais novo! - Parte II


-----Mensagem original-----
De: Irmão mais velho
Enviada em: terça-feira, 12 de agosto de 2008 17:28
Para: juliano.marcel@ymail.com
Assunto: Re: RES: Qual Deus você conhece?
rIO 12/08/2008.


Sem comentários, pois respeito a sua opinião, mas por favor, chega de conceitos e ditados e pensamentos de homens ímpios e teus, sem fundamentos bíblicos, que tem destruído a fé do povo brasileiro, de um Brasil gospel, há mais de 50 anos, e tão ou mais corrupto e sem ética como hoje.


Tudo é permissivo e tudo é liberal, e nada é radical. Mente aberta. Cuidado com o pecado que entra de fininho na filosofia gospel.


Jesus sempre foi radical e João Batista também. Quando for pregar ou escrever, se baseie na Palavra ou não emita pareceres teus ou de pessoas que ninguém conhece.


Somos por causa da Liberalidade gospel, um País Sem Vergonha.


Nada contra sua pessoa pois não conheço, e peço perdão se ofendi, mas continuo pensando da mesma forma.


Não tenho medo de nada, pois estou nas prisões, praças, ruas, hospitais, e bocas de fumo pregando a Palavra há mais de 30 anos, e até aos chefes de Estado que trabalho no Palácio Guanabara, como Engenheiro. Todos meus filhos são do Louvor, minha esposa Pastora, nós sabemos em quem temos crido.


Ninguém está te perseguindo pois você não é vítima, mas considero suas palavras a meu respeito, totalmente sem fundamentos e respeito sua opinião.


Mas Deus te abençoe e á sua casa e seu ministério. Tenho muitos livros escritos sobre o assunto e até filmes evangelísticos para passar para os pecadores, e gosto de escrever mesmo. Estou preparando um blog e uma rádio para dirigir da minha Igreja.


"Não podemos andar é com aqueles que se dizem irmãos e foram pecadores", diz a Palavra. Pecados tem consequências. "Tudo o que o homem plantar ele colherá". Chega de passar a mão pela cabeça de pecado.


R. R. (Irmão mais Velho)


_________________________________


Resposta: do Irmão mais novo ao Irmão mais Velho:




Amado,


Não me senti ofendido, porque sei de onde vem tais conceitos. Mesmo dentro da própria Igreja, há os que não concordam com alguns outros conceitos que são diferentes. Isso não é de hoje, Paulo sofreu a mesma coisa, pos diziam que ele pregava um evangelho muito fácil, como vc disse "muito permissivo e tudo liberal".


Sobre não escrever com base bíblica. Não preciso dar referência pra ninguém. Poderia a cada palavra que escrevo, colocar uma referência bíblica, porém, quem está com o coração aberto ao Evangelho da Graça, entende e compreende que tudo o que escrevo está baseado na Bíblia.


Se precisássemos de referencias, Paulo estaria perdido coitado, em todas as suas cartas ele não colocou referências com capítulos e versículos, então, segundo o seu conceito o que ele escreveu foi "conceitos e ditados e pensamentos de homens ímpios e dele, sem fundamentos bíblicos", correto?


Se você não conhece história, Paulo usou grandes frases e bases filosóficas que para ele não eram novidades. Não preciso ser simplista para pregar o evangelho, porque ele não é discernido pelo intelecto, e sim testificado no coração. De forma que independente do que cito - se você não conhece, perdôo sua ignorância - o que se tem que observar é o que foi dito, e não se você conhece quem disse.



Como disse, se você quiser saber se o que estou dizendo é verdade, ou opinião pessoal, leia os evangelhos. Mas leia todos, e com um interesse nesse aspecto.


Sobre seu pedigree gospel, dispenso comentários. Diante do Evangelho, tudo é como escória, assim como Paulo disse - preciso dar referência pra você? Se quiser confirmar está em Filipenses 3-8. Fica melhor assim pra você?!


Não disse que estava me perseguindo. Não usei esta expressão nem intencionei tal possibilidade.


Olha... aquilo que o homem semear, isso ele colherá, você também não colocou referência, mas precisa!? Pra mim não, sei que está na Palavra!


Meu irmão, o que você chama de Filosofia gospel, não é de tal questão que faço parte.


Creio que antes de me responder, você poderia ter estudado um pouquinho mais os evangelhos como pedi, para saber se o que eu disse, está correto ou não. Mas estude com os olhos abertos para novas coisas. Pois do contrário, o "odre velho não suportará o vinho novo". (precisa que coloque referência de novo?)


Sobre seu ministério, família, e pregações. Amém! Continue....


Mas se dê a oportunidade de desfrutar daquilo que significa o Reino de Deus como graça e amor.


Liberdade, não tem nada a ver com libertinagem. Vocês extremistas confundem estas coisas.


A libertinagem é resultado de uma "liberdade sem consciência", quando a pessoa pensa que pode fazer o que quiser, e ninguém tem nada a ver com isso.


A graça gera a "liberdade com consciência", aquela que Paulo dizia que:" tudo me é lícito - podendo fazer qualquer coisa não precisando ser regrado por pastor, ou outro guru qualquer - mas nem tudo me convém - de modo que cada um aprende o limite em si mesmo daquilo que edifica o ser". (precisa de referência também?)


Então meu amado, esta é a liberdade que prego, e creio, e como você mesmo vê, a que Paulo pregava.


Quer saber um pouquinho mais? Leia e re-leia a carta as Romanos e aos Gálatas, você entenderá um pouquinho mais do que estou falando.


Depois, quando ler e re-ler, me escreva, aí poderemos conversar de novo.


Do contrário estarei falando com um papagaio que repetirá somente aquilo que aprendeu na escola dominical, sem discernir no coração aquilo que ouviu.


E concordo com você, pecados tem sérias conseqüências. Não eximo ninguém de tal possibilidade.


Mas sobre isso, não me compete julgar, só Deus sabe a sinceridade do coração de cada um.


E enquanto a tempestade não chega na sua vida, fica-se olhando para a casa do próximo que caiu sem se solidarizar. Mas quando a tempestade chega até você, você entende aquele que teve a sua casa ao chão. E por isso aprende que tem que se crer na graça pela fé, do contrário, esforço humano de nada me valerá diante de Deus.


Corrupto não é o que digo, porque digo o que está no Evangelho, corrupto é o que vocês fariseus pregam, distorcem a verdade de Deus, com julgamentos e dogmas humanos.


Quando citar passagem bíblica para suas opiniões, analise o contexto cultural a que foi escrita e dirigida, faça uma exegese do texto, do contrário, não pregue aquilo que foi escrito, mas não para ser dito.


Agora surpreende-me uma afirmação dessa como a sua ""Não podemos andar é com aqueles que se dizem irmãos e foram pecadores", diz a Palavra"; uma vez que não é isso o que a Palavra diz.


E mais, se não podemos andar com aqueles que foram pecadores, estamos perdidos, pois como disse no outro e-mail, todos somos pecadores! A intenção contrária a esta verdade, João diz que já é pecado, então logo, te torna pecador. Então não me é lícito andar com você - um pecador.


E Jesus também errou, porque Ele só andou com pecadores, de forma que levou fama de "amigo de pecadores e beberrão". (preciso colocar referência?)


Meu amado, seu e-mail é uma carta aberta da sua vida, de forma que todas as suas expectativas, medos, fobias e traumas estão revelados em suas palavras. Uma análise psicanalítica de sua carta expressaria todas as suas fobias reprimidas. Mas não é este o meu desejo, o de revelar o que está no seu coração através de suas palavras.

Logo, só me resta continuar orando pela sua alma.


E minha opinião sobre você também não mudou, continuo vendo uma homem com um senso de justiça própria não aceitando que outros desfrutem daquilo que você não viveu a vida inteira - a liberdade da Graça.


Assim deixo a minha expressão de compaixão pela sua vida, e pelos os que estão debaixo de seus ensinos.


Fique com Deus meu irmão! E que Ele se revele através da graça à você.


Lembre-se: àqueles que agem ferozmente contra o evangelho da graça, mais dia ou menos dia, levam uma cacetada santa do amor e da graça de Deus, para poderem entender qual o propósito da Cruz, assim como aconteceu com Saulo - após a cacetada da graça conhecido por Paulo.


Na graça Dele, que me faz entender que na vida não existe limites quando se discerne o espírito do Evangelho, e vive a vida em resposta a este amor discernido o que é lícito e o que convém!


Juliano Marcel

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