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segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Ajuda-me a desa’fobia’r a alma... – parte I e II

Esta carta é continuação de outro texto postado aqui no blog, segue link:

Medo de raio e trovão - Astrapofobia - Parte I e II

------- Original Mensagem -----------------
De: contato Graça & Vida
Para: juliano.marcel@ymail.com
Data: 10/10/2009
Assunto: Ajuda-me a desa’fobia’r a alma... – parte I


Olá Juliano, graça e paz no Senhor!

Pois bem, eu disse que ia mudar de email e estou aquí para relatar a minha vida, para ver se você consegue detectar a causa da minha fobia por raios e relâmpagos.


Por favor, sigilo absoluto pois não é fácil para ninguém abrir o jogo de sua vida. Mas vou adiantar que tenho que ser longo no texto para você entender melhor. Eu sou o caçula da minha família que é de cinco pessoas. Meus pais, um irmão e uma irmã. Quando eu nasci, em 1963, minha mãe já tinha perdido dois filhos com problema de incompatibilidade de sangue com o meu pai. Eu também vim com o mesmo problema, a família ( pais e irmãos ) já tinham descartada a hipótese de sobrevivência minha. Então foi uma vizinha que me pegou e levou até o hospítal onde fizeram pela primeira vez aquí na minha cidade, uma transfusão de sangue.


Bom, sobrevivi. Então todos da família ( inclusive os avôs ) me chamavam carinhosamente de "milagre de Jesus Cristo". Meu Pai um homem de fé, além de trabalhar no serviço público, dedicou sua vida a igreja regendo os corais, ele era músico. Então o acompanhei durante toda a minha infância e adolescência. Ele era um referencial para mim. Eu crescí vivenciando só o ambiente de igreja e religiosidade. O pecado para mim era algo terrível. Não tive uma infância com os garotos da rua e seus brinquedos peculiares. Eu amava acompanhar o meu pai nas coisas da igreja, porque o reduto dele também era esse fora trabalho.


Quando ele ia trabalhar, como sou o caçula, meu irmãos iam para a escola e eu ia com a minha mãe para a casa das duas tias minhas que são solteiras. Vinha as tempestades elas, principalmente a minha mãe, tinha horror, e cresci vivenciando este medo,na infância, adolescencia e juventude.

Mudando de assunto. O meu pai não era uma presença muito viril, era mais um homem de personalidade boa e santa. Eu acho que isso me trouxe também um preço muito caro, por falta da psicologia do meu pai, não convivi com os garotos, algo que mais tarde veio trazer para mim tendências homossexuais.

Encurtando o assunto: depois de jovens, após os vinte anos, cai no mundo tentando encontrar a minha sexualidade e os "porques" da vida. Então entrei de cara, assumindo a minha intuição sexual, e tive uma vida ativa sexualmente com o mesmo sexo até os 40 anos de idade. Agora é quem vem o principal: mas nunca fui para casa feliz e realizado como os outros amigos meus após uma "noitada" nas orgias homossexuais. Quando deitava a noite chorava e pedia a Deus para me dar uma resposta porque sentia vergonha de ser daquele jeito e não o queria ser.


Também sofria muito com complexo de inferioridade, porque ao vivenciar a cultura do corpo como acontece nesta vida homo, sempre achei e tive vergonha do meu membro, o acho pequeno demais e sofria por causa disso também. Algo em mim dizia que eu iria mudar porque aquilo não era para mim. E eu via os casais e suas famílias, sentia inveja e desejo enorme de ser pai e criar uma família também.


Bom....quando a minha vida já não tinha mais sentido nas farras ( mas profissionalmente me tornei músico e realizado no meu trabalho ) no meu aniversário de 40 anos, decidi por um fim em tudo aquilo e disse a Deus com sinceridade:

"Olha meu Deus, estou fazendo 40 anos, vou somente trabalhar agora. Não vou sair mais, não vou nem se quer tocar em um homem ou muito menos ter mais contato com meus amigos...a partir de agora é com o Senhor...toma as rédias da minha vida e faça o que o Senhor desejar...que em tudo na minha vida seja feita a vossa vontade”.


Bom, isso foi em setembro de 2003... começou então uma vida tranquila, sem neuroses e deixando Deus levá-la. Eu estava preparando uma cantata de Natal com um coral que sou maestro numa cidade vizinha a minha, e no dia 10 de dezembro deste mesmo ano ( 2003 ) , esperando dar 19 horas para o ensaio, estava sozinho no hotel da cidade quando veio uma chuva muito forte, com vários raios e que durou cerca de uma hora e meia...depois daí meu trama voltou fortíssimo. Até mesmo de ir trabalhar nesta cidade me dá ansiedade porque agora associei ela com esta chuva e acho que todas vão ser iguais. Bom....minha vida foi passando, a parte sexual tranquila.


Comecei então a ler vários livros sobre as verdades de Deus sobre a homossexualidade e como isto pode entrar na vida das pessoas. Jamais aceitei que isso fosse normal, fosse de nascença... pois Deus é perfeito e criou o homem e a mulher para viverem juntos ou então entregarem sua castidade a ele. E achei várias respostas, buscando e me interiorizando.



Isso finalmente acabou, não fazia mais parte da minha vida a homossexualidade. Então, uma cantora que há quase 15 anos fazia parte do meu coral, encontrou comigo novamente ( ela saiu do coral quando se revelou para mim que me amava ). Bateu uma coisa diferente em mim, e começou despertar algo diferente para com ela. Mesmo assim na minha intimidade orava ao Senhor e dizia que não queria conduzir a minha vida, e sim ele , Deus, a conduziria. Mas que tudo fosse vontade dele.


Ela pediu para namorar. Mas antes, deixei ela a par tudo que tinha acontecido na minha vida. Inclusive relato fiel da minha experiência homossexual. Ela disse que não forçaria nada, que eu daria a minha decisão.


Pois bem senhor Juliano. Hà 4 anos somos casados ( casei em 2005 ) tenho uma filha MARAVILHOSA de 3 anos e meio. E agora você me pergunta: você está feliz......MEU AMADO AMIGO EM CRISTO JULIANO...NUNCA ME SENTÍ TÃO REALIZADO E FELIZ EM TODA A MINHA VIDA. AGRADEÇO A DEUS PORQUE HOJE SOU FELIZ, TENHO UM LAR, FAÇO A MINHA ESPOSA FELIZ E HONRADA, LEVO MINHA FILHA NOS CAMINHO DE DEUS E ANDO COM A CABEÇA ERGUIDA POIS DEUS ME MOSTROU E CONCEDEU A DIGNIDADE DE SER HETERO ASSIM COMO ELE ME CRIOU.


Então.... estou construindo, sou maestro profissional de 4 corais...temo a Deus como servo e tenho tudo. A única coisa que me arrasa e tira a minha felicidade é esta fobia, que não me deixa nem sair de casa para trabalhar ( isso só no verão, porque no inverno fico feliz e trabalho e vivo muito, porque não tem chuvas fortes com raios ). Eu sou um homem que já tirei os ossos no túmulo do meu pai, da minha mãe, e em 2001 do meu irmão. Sozinho, ajudei a fazer entoponamento na minha mãe no caixão com total desprendimento e aceitação.


Aí está o relato da minha vida Juliano...Deus o ilumine para que consigamos juntos "desfexar" o problema da minha fobia!

Um abraço irmão!


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Resposta:



Graça e paz, e descanso na alma “afobiada”!

Inicio assim minha resposta, porque o que li, é o relato de um homem cuja vida lhe proporcionou experiências destruidoras, porém, conseguiu em Deus encontrar salvação e libertação, porém, hoje ainda traz a “alma afobiada” das experiências e traumas que ficaram guardadas no inconsciente.

Você conseguiu perceber alguns indícios do que hoje te atormenta inconscientemente, porém, estes indícios embora perceptíveis como conhecimento, não lhe é discernível nos momentos de manifestações de medo fóbico-mórbido quando dos raios e trovões.

É bom ver que conseguiu se resolver quando da sua sexualidade, identificando a causa original – ausência da virilidade paterna [o pai como a Lei e referencial masculino] – sendo que conseguiu com a ajuda de Deus, retomar a sua vida como você nasceu.

Mas creio que nestas suas andanças durante as noitadas de orgias, sua mente foi invadida de pensamentos e questionamentos dos por quês da tal vida, se não era o que você desejava. Juntamente com estes conflitos internos, o descontentamento com seu próprio corpo – afinal, você menciona na carta que tinha vergonha de seu membro - , assim, sua mente foi invadida de muitas questões, e muitas destes conflitos internos geraram complexos, traumas, oscilação emocional, baixa-estima, sentimento de auto-rejeição – daí as buscas de respostas e soluções com psiquiatras, fármacos e psicólogos.

Até que em um determinado momento na vida – aos 40 anos – você decide tomar as rédeas de sua vida, pedindo a Deus ajuda para se libertar da vida que o oprimia. Só que, não foram alguns aninhos de conflitos existenciais. Foram 40 anos. Neste sentido, fundamentou-se no seu inconsciente determinados conceitos sobre si próprio que transcendeu esta sua mudança e busca de uma vida diferente. Assim, embora, você tenha conseguido parar com a vida homo em sua prática, internamente, existe estes traumas e conflitos que ainda perduram, que a meu ver se manifestam nessa fobia astrapofágica.

Vamos conhecer um pouquinho como isso se processa: medo mórbido associado à ansiedade mór­bida. Depois de excluir as obsessões e fobias traumáticas, que "são apenas recordações, imagens inalteradas de experiências importan­tes", Freud diz: "Devemos distinguir: (a) as obsessões propriamente ditas; (b) as fobias. A diferença essencial entre elas é a seguinte:
"Encontramos dois componentes em todas as obsessões: (1) uma idéia que se impõe forçosamente ao paciente; (2) um estado emocional associado. Ora, no grupo de fobias, esse estado emocional é sempre de 'ansiedade mórbida', ao passo que nas obsessões verdadeiras outros estados emocionais, como a dúvida, o remor­so, a raiva, podem ocorrer na mesma intensi­dade em que o medo participa das fobias." (Freud)

Segundo Freud, as fobias podem ser divididas em dois grupos, "de acordo com a natureza do objeto temido: (1) fobias comuns, um medo exagerado de todas aquelas coisas que qualquer pessoa detesta ou teme em menor ou maior grau, como a noite, a solidão, a morte, a doen­ça, os perigos em geral, cobras, etc.; (2) fobias específicas, o medo de circunstâncias especiais que não inspiram medo no homem normal; por exemplo, agorafobia e as outras fobias de loco­moção".

Sendo assim, entendemos que na percepção de que existe uma mudança climática, cujo céu se enegrece, e entende-se que cairá chuva, com raios e trovões, seu metabolismo já altera, alterando seu estado emocional, que gera ansiedade, que o impede de sair de casa, porque sabe que estará ocorrendo uma manifestação natural que foge ao seu controle. Até o presente momento, você tem conseguido controlar suas emoções, suprimindo seus traumas e conflitos internos. Exerce então este controle que lhe dá garantias de segurança para que possa sair de casa. Porém, ao perceber que algo sairá do seu controle – raios e trovões – e que perceberá que não conseguirá controlar esta força externa (natural), surge a ansiedade e o medo mórbido do objeto opressor.

Numa linguagem figurada, raios e trovões simbolizam força e poder. Justamente, aquilo da qual você disse sentir falta em sua infância – a presença viril do seu pai. O que ocorre, é que houve então a transferência desta percepção paterna em você, para um outro objeto, o raio e o trovão. Que hoje, apesar de você estar conseguindo controlar seus impulsos internos, ainda se manifestam traumas que provavelmente você tenta suprimir. Lembremos, porém, que todo este processo é inconsciente.

Creio que há a possibilidade de você voltar à vida normal. Gozando da liberdade de ir e vir sem que tenha medo de pegar uma chuva pesada no caminho.

Isso ocorrerá quando houver a entrega total de sua vida à Deus. Sim, uma entrega total, sem limites, se desnudando para Ele, para que Ele possa mostrar-lhe o caminho a seguir para dentro, para que possa encontrar as moradas destes medos fóbicos.

Existe um programa cujo item 4 é: Fazer um destemido inventário moral de si mesmo.

Fazer este inventário necessita não ter medo. Sim, não ter medo do que podemos encontrar dentro de nós. Quando entrega-se a vida verdadeiramente e integralmente aos cuidados de Deus, precisamos dar-Lhe a chave de todos os baús que temos em nosso coração. Daí a dificuldade de viver uma vida com Deus, pois exige de nós esta entrega; e nem sempre estamos dispostos a entregar as chaves do nosso coração.

Normalmente limitamos Deus em nossas vidas. Até verbalizamos entregas e transparências, porém, nossos pensamentos e sentimentos procuram esconder o que realmente carregamos dentro de nós.


Quando ocorrer verdadeiramente esta entrega, você será curado desta fobia. Existe um salmo que diz:

SALMOS 29
Louvai a majestade de Deus
Um salmo de Davi.

29 Tributai ao SENHOR, vós, filhos dos
poderosos, rendei ao SENHOR glória
e força.

2 Tributai ao SENHOR a glória devida ao
seu Nome. Adorai ao SENHOR, por causa
do esplendor da sua santidade.

3 A voz do SENHOR ressoa sobre o bramido
das águas. O Deus glorioso troveja, o SENHOR
está sobre a vastidão dos mares.

4 A voz do SENHOR expressa força; a voz
do SENHOR é majestosa.

5 A voz do SENHOR quebra os cedros; o
SENHOR despedaçou os cedros do Líbano.

6 O SENHOR faz o Líbano saltar como bezerro;
e o monte Hermom, como cria de
búfalo.

7 A voz do SENHOR corta os céus com
raios flamejantes.

8 A voz do SENHOR faz tremer o deserto; o
SENHOR faz tremer o deserto de Cades.

9 A voz do SENHOR faz tremer as corças e
desnuda os carvalhos nas florestas. E no
seu templo todos bradam: “Glória!”

10 Acima do Dilúvio estabeleceu o Eterno
seu trono. O SENHOR reinará para sempre.

11 O SENHOR concederá força ao seu povo;
o SENHOR abençoará o seu povo com
paz.




Veja que o trovão é descrito como a Voz de Deus. Você já parou para pensar nisso?

Então, creio que o medo dos raios e trovões que você tem, tem um outro catalisador que não é o objeto em si, porém, algo inconsciente que você traz aí no peito.

Por que está abatida a sua alma, e se perturbas dentro de ti??? És capaz de esperar em Deus, cuja voz ressoa como um trovão e corta os céus como um raio???

Descanse sua alma “afobiada”, lançando sobre Ele todas as suas ansiedades, porque Ele tem cuidado de ti.

Pense no que escrevi, analise, ore, questione a si mesmo, faça uma viagem existencial para dentro de você mesmo, e procure seus medos verdadeiros. Quais são? Me responda depois desta analise.

Receba meu carinho!

Juliano Marcel


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------- Original Mensagem -----------------
De: contato Graça & Vida
Para: juliano.marcel@ymail.com
Data: 10/10/2009
Assunto: Ajuda-me a desa’fobia’r a alma... – parte II


Olá meu amigo! Tudo bem?

Espero que sim, na santa paz!

Estou retornando porque você me permitiu fazê-lo, não quero ser um incômodo.

Primeiro agradeço a Deus por fazer caridade através dos homens, e você é sem dúvida um instrumento dele. Sábias palavras, colocastes em meu coração. ( Só não posso pagá-lo pegas consultas rsss ) Mas vou orar por você em agradecimento a Deus.

Primeiro peço permissão para continuar "a consulta" com liberdade de você responder quando quiser e sem querer atrapalhar o seu tempo.

Resumindo destaco em sua análise:


___ O poder paterno e viril transferido para os raios e trovões.

___ E o mais importante: eu queria ser pelo resto da minha vida como adolescente até os 16 anos, porque me considerava totalmente puro. Pois fui perder a virgindade com 24 anos (e infelizmente com homem).

___ No meu pensamento, Deus está horrorizado com tudo que eu fiz, e me sinto como se os trovões e raios fossem para mim diretamente. É como se, não pudesse ser feliz totalmente, e tivesse que ter algo para sofrer, entende? ( Isso é claro, inconsciente ) pois sei que ele é misericordioso e já perdoou o meu passado.

___ Agora, vamos analisar juntos:
Sou egocêntrico / perfeccionista / e muito sensível com críticas alheias, e ainda tenho um pouco de complexo de inferioridade por causa do "órgão" / E para arrematar, gosto de estar no controle das situações...

E aí..ajudou mais um pouco?

Aguardo resposta quando puder.

Um abraço, e obrigado por ser um ombro amigo, mesmo tão distante.

Graça e Paz no Senhor!

___________________________


Resposta:

Graça e paz, e todo o bem!

Obrigado pelas palavras, e agradeço pelas orações!

Querido, vejo que conseguiu em alguns momentos identificar algumas coisas que ficaram marcadas em sua vida, e que discerniu algumas questões a seu respeito. Vamos lá, seguindo suas colocações:

___ O poder paterno e viril transferido para os raios e trovões.

R: Quando mencionei isto na resposta anterior, fiz menção de usar a questão da “transferência do objeto” – a ausência desta realidade paterna, e a expectativa de viver esta realidade transferida à raios e trovões.


___ E o mais importante: eu queria ser pelo resto da minha vida como adolescente até os 16 anos, porque me considerava totalmente puro. Pois fui perder a virgindade com 24 anos (e infelizmente com homem).

R: Sua mente ainda sente falta do tempo da adolescência, onde julga ser o tempo da pureza, somente por não ter tido relacionamento íntimo. Porém, esta te engana, e te oprime, devido a experiência não saudável que teve ao se relacionar com homens. Embora hoje esteja casado com uma mulher que te ame, e tenha uma filha, ainda assim, é assolado pela realidade das experiências que geraram um trauma na sua alma que se manifesta no temor que você menciona no item seguinte.

___ No meu pensamento, Deus está horrorizado com tudo que eu fiz, e me sinto como se os trovões e raios fossem para mim diretamente. É como se, não pudesse ser feliz totalmente, e tivesse que ter algo para sofrer, entende? ( Isso é claro, inconsciente ) pois sei que ele é misericordioso e já perdoou o meu passado.

R: A contradição de suas certezas é justamente o acusador que lhe condena. Você começa dizendo que no “seu pensamento”, embora conclua dizendo “sei que ele é misericordioso e já perdoou o meu passado”. A incerteza que você demonstra no início da sua afirmação, não é coerente com a certeza com que você encerra a frase. É anti-tético. Você sente como se fosse repreendido pelos raios e trovões, justamente por achar que Deus está horrorizado, assim, inconscientemente, ao mesmo tempo em que sente julgado por Deus, sua alma clama pela certeza do perdão de Deus. E este clamor não parte da sua alma para Deus, e sim, da sua alma para você mesmo, pois, embora como encerra dizendo que sabe que Deus o tenha perdoado, assim mesmo, não acredita fielmente neste perdão. Você vive então assolado pela falta de perdão próprio. Isso é normal, pois sempre os homens projetam a Deus, as incertezas e temores que carregam no peito sobre si próprio. Assim, se você não se perdoa, o que lhe vai na mente é que por conseqüência Deus também não o perdoe, e o segue na vida, aterrorizando a você com raios e trovões que o façam imaginar que seja a condenação pela vida pervertida que teve.

É claro que uma vida assim é impossível ser feliz. É um inferno viver assim. O que fica patente, é que embora você manifeste uma consciência do perdão de Deus, você – e unicamente você – é assolado pelo seu passado, sendo este a única realidade que pode nos separar do amor de Deus!


“Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor”.

É o que Paulo escreveu no capítulo 8 aos Romanos, mas não menciona o passado! E por quê?

Por qual razão Paulo não fez questão de mencionar o passado, uma vez que ele coloca uma seqüência de coisas que em si incluem tantas outras, mas quando diz que “... nem o presente, nem o porvir...” ele não inclui ou menciona o passado?

Teria Paulo se esquecido do passado? Não! Paulo não se esqueceu do passado, aliás, o passado é uma coisa que ele traz sempre consigo.

Na verdade, quando Paulo cita uma série de coisas que não podem nos separar do amor de Deus, ele não menciona o passItálicoado, porque é nas obras mortas – portanto no passado – onde habita o “espírito da separação” do amor de Deus.

O passado é um demônio, e o único capaz de inibir nossa relação com Deus, e por conseqüência, desfrutarmos do amor de Deus.

Apesar de confessarmos Cristo como salvador, e de “supostamente” acreditarmos no Seu perdão, de uma forma ou de outra, nossa crença neste perdão não é total, ou melhor, confessamos com a boca ter sido perdoado, porém não cremos com o coração inteiramente nessa confissão que fazemos.

Não conseguimos acreditar nesse perdão de forma como Deus quer que acreditemos.

Dessa forma, a dúvida por algum pecado cometido no passado, ou numa condição de vida promíscua, ou alguma coisa errada cometida, nos faz vivermos presos neles, de forma que somos atormentados pela lembrança do passado, das situações vividas, das atitudes tomadas, e pensamos que até mesmo o mal que vivemos ou que nos é acometido hoje, seja conseqüência de alguma coisa plantada lá atrás, que vem no sentido de um carma, ou de hereditariedade, ou colheita, ou maldição que nos atormenta hoje.

Apesar de Deus dizer insistentemente que nos perdoou, e que nos perdoa, e que nos perdoará, não somos capazes de descansar nessa confissão, de colocarmos nossa fé nesse perdão.

Pois o problema é que mesmo quando Deus diz que o passado está perdoado, ainda assim, a maioria das pessoas não se perdoa por ter vivido, ter errado, ter se enganado, ter traído, ter ingerido mal os recursos, ter adulterado, ter roubado, ter falhado, ter se omitido, ter agido mal, enfim, por ter vivido de forma contrária ao projeto original.

E por quê? É que a maioria gostaria de ter vivido corretamente, ter acertado sempre, ter vivido a verdade em todos os aspectos e ter tido bom êxito em tudo.

Assim, é no e do passado que o Diabo vive. Se alimentando das nossas fobias existenciais, das nossas dores passadas, das feridas que ainda não cicatrizaram e que quando tocadas sangram, dos medos, dos traumas passados nos atormentando noite e dia!

Assim, nessa consciência, podemos dizer que quem não tem percepção da sua própria queda, nunca estará aberta à significação intrínseca da graça, que nos traz perdão e descanso.

O que fazer?

Como se livrar do passado para viver o presente, e ter esperança de um futuro seguro?

Conscientizando-se de que nada pode nos separar do amor de Deus.

Nem eu mesmo?

Sim e não! Não, apenas porque a Antiga Serpente é, entre as criaturas, mais uma das que não tem poder para nos separar do amor de Deus. Sim, porque nós somos as criaturas que podemos não crer na inseparabilidade desse amor, especialmente em razão do passado e da culpa!
As obras mortas são as que mais matam. A morte vem do passado! Mas eu agora sou filho do Dia Chamado Hoje. As distâncias, a solidão, o abismo e até os céus não podem me afastar do amor de Deus. O passado não é incluído! O passado não pode nos separar do amor de Deus, mas pode nos separar da experiência do amor de Deus! O passado pode me roubar o momento, pode não permitir o Dia Chamado Hoje de me fazer bem. Afinal, basta a cada dia o seu próprio mal.
O amor de Deus só é inaproveitado como Graça em razão das culpas e justiças próprias que viraram neurose, fobia, trauma e legalismo paralisante e auto-punitivo! — e que procedam do passado. O passado agora é neurose. Por isso é que Hoje é o dia de salvação.
Tudo isso apenas para terminar sem hesitação dizendo o seguinte: Não brinque de esconde-esconde com o passado. Você vai viver expulsa-mente preso no passado! É dele que procedem os demônios que nos atormentam hoje!

Assim, uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam (incluindo o passado), prossigo para as que adiante de mim estão! A nova criatura só será nova se não tiver no passado a finalidade de sua existência. As coisas antigas já passaram, mesmo as velharias do dia de ontem, 24 horas antes de eu haver escrito esse texto. Tudo virou o não-passado, pois, eis que tudo se fez Novo.

Quer dizer que o que vivi não foi vivido? Não! Quer dizer que já foi... “Fui” — é a gíria da moçada!

E se eu não fui, não sou!

O que me resta? Resta-me tudo. Resta-me ser em Cristo. Ele é meu criador. Não é um lugar. Só se é filho da eternidade quando o passado perde seu poder de lugar e a eternidade assume seu não-lugar, que é sua maior realidade em nós, visto que ela habita o coração.
Assim, aprendo que não tenho poder de alterar o passado, uma vez que já foi vivido, mas, trago a oportunidade constante de viver de forma digna o Hoje – o presente – podendo ter e crer num amanha certo em Deus!

Ainda que meu amanhã me traga dores, não viverei com dores do passado, mas viverei a cada dia como sendo o último, tendo a oportunidade de neste dia chamado hoje, deliciar-me no amor de Deus, e descansar na graça que me foi dada e generosamente graciosa em Cristo.
Afinal, mais uma vez digo, basta a cada dia o seu mal!

Crendo assim, liberto da fobia do ontem – do passado – vivo o hoje na fé, certo que nada pode me separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, pois liberto do passado fui; apenas trago na memória as lembranças do ontem, podendo aprender com meus erros e acertos, crendo que apesar de terrível, todo o meu passado está crucificado com Cristo Jesus, podendo hoje viver uma novidade de vida “em” Cristo, pois Deus estava em Cristo na cruz, reconciliando consigo o mundo não imputando aos homens suas transgressões.

E como o salmista dou um brado: “bem-aventurado o homem a quem o SENHOR não imputa transgressão, e em cujo espírito não há engano”, e que alcança misericórdia e graça em Cristo.
Ou seja, o passado “já era”.... como lugar de permanência, de vivência diária e prisão, hoje, é apenas lembrança do que um Itálicodia já foi!


___ Agora, vamos analisar juntos:
Sou egocêntrico / perfeccionista / e muito sensível com críticas alheias, e ainda tenho um pouco de complexo de inferioridade por causa do "órgão" / E para arrematar, gosto de estar no controle das situações...

R: Após a explicação do argumento anterior, fica claro os motivos destas definições que você faz nesta sentença. Para superar a falta de perdão, e os traumas instalados na alma pelas experiências que teve no decorrer da vida, um modo que você encontrou para sobreviver, foi pensar em si mesmo – egocentrismo. Ainda assim, busca então uma vida perfeccionista, para mascarar as desordens interiores, não aceitando críticas alheias, pois as mesmas o fazem lembrar de que não é um homem forte, assim, não é fácil se enxergar. Usa-se então esta máscara para tentar viver. Este complexo de inferioridade vem com a impossibilidade de se aceitar como se é. Mesmo com o “membro” pequeno. Afinal, ainda bem que você tem um membro, ainda que pequeno, pior seria se não o tivesse, ou pior, se fosse impossibilitado de se relacionar intimamente com sua mulher.

O problema todo está em como você se enxerga. A projeção de tudo o que já viveu, olhando para seu “órgão” – que representa a masculinidade de um homem, e se sentindo menor devido ao “tamanho”, só o faz enxergar a si mesmo como um nada, ou nas palavras de Paulo, um raca.

Saiba que esta afirmação é verdadeira: “Tamanho não é documento”. Até porque não é o tamanho que faz com que um homem seja másculo ou não. E sim, o que você faz com ele, e o que sua companheira sente por você.

Meu irmão, está na hora de você conhecer verdadeiramente a Deus, e viver o seu casamento plenamente. Você teve o privilegio de encontrar uma pessoa que te ame, e que se importa contigo, e que esteve disposta a viver com você não levando em conta o seu passado. Ela o ama como você é. A questão do “tamanho” é coisa da sua cabeça, pois creio que sua esposa se satisfaça com você, independente do tamanho. Na vida conjugal de um casal, o que vale não é o tamanho, e sim, como é que acontece o relacionamento íntimo. Deve haver carinho, amor, desejo, respeito, muita vontade de satisfazer o outro, e entrega total. Quando se vive assim, não encontra tempo para olhar pequenos detalhes que não interferem na vida.

Justamente por estes sentimentos que você nutri a seu respeito, é que faz com que você tente estar sempre no controle da situação, e qualquer possibilidade de perder o controle, você surta.

Meu irmão, eu preciso perguntar uma coisa pra você: “Qual Deus você conhece?”

Não é possível alguém conhecer o Deus de Jesus, e viver com as limitações e traumas que você vive. Sim, penso que você tem servido o “deus” da “igreja”. E não o Deus de todos os homens.

Sim porque é impossível crer em Deus e no seu perdão, e ainda assim, não experimentar a Graça do perdão na vida. Afinal, ou a cruz me serviu pra tudo, ou ela não me serviu pra nada.

Você precisa conhecer a Deus verdadeiramente. Quando este encontro com Deus acontecer, você terá sua vida mudada. Estes traumas serão sarados. Seus complexos serão sanados. E você se enxergará um homem que teve a Graça do Perdão, e por Graça se perdoa, e por Graça caminha na vida com a certeza do perdão de Deus.

Procure ler mais o novo testamento inteirinho. Busque em Deus o perdão a si próprio. Se perdoe de verdade. E você experimentará a libertação de todos os seus medos e fobias. E ouvirá a Voz Dele num trovão não como uma repreensão, e sim, como a manifestação de Deus na terra, vendo a natureza glorificar o Seu Criador.

Espero ter ajudado mais um pouquinho!

Um grande abraço meu irmão!

Juliano Marcel

Bragança Paulista/SP

26/10/09

juliano.marcel@ymail.com

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http://www.bloggracaevida.blogspot.com/


quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Medo de raio e trovão - Astrapofobia - Parte I e II




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De: contato Graça & Vida


Enviada em: quarta-feira, 30 de setembro de 2009 17:27

Para: juliano.marcel@ymail.com

Assunto: Peço ajuda!



Olá Juliano, boa tarde!



Achei muito interessantes e animadoras as palavras que lí em um texto seu no site Graça e Vida. Gostaria de pedir-lhe uma ajuda. Tenho 46 anos, sou casado, Pai de uma linda menina de 3 anos. Sou completamente feliz, um homem de fé, mas sofro terrivelmente de uma fobia que atrapalha até mesmo a minha profissão.


Quando começa a armar chuva, nem saio de casa porque tenho pavor dos raios e relâmpagos..chuva não, pois gosto muito de vê-la cair.


O meu foco de fobia está exclusivamente nos relâmpagos e raios. Já fiz muitas consultas: psiquiatras, psicólogos.... e nada.


Estou muito desesperado porque minha qualidade de vida está indo pelo "ralo" ainda mais quando chega o verão que a incidência de raios é maior.


O que devo ler, fazer ou procurar?


Pode me dar algumas palavras de alento?


Aguardo sua resposta!


A bênção de Deus e obrigado!

B.

OBS: a minha vida é cantar pois sou maestro de 4 corais.


__________________________________


Resposta:


Graça e paz, e refrigério em sua alma!


Querido, ante a sua situação atual, em primeiro lugar peço que leia o Salmo 42 – 5,11:


“Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas em mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei pela salvação da sua face. Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, o qual é a salvação da minha face, e o meu Deus.”


Sim, porque o que você chama de desespero e medo de trovão é o Astrapofobia. Você está com fobia de trovão e raios. Fobia (do Grego "medo"), em linguagem comum, é o temor ou aversão exagerada ante situações, objetos, animais ou lugares. Sob o ponto de vista clínico, no âmbito da psicopatologia, as fobias fazem parte do espectro das doenças de ansiedade com a característica especial de só se manifestarem em situações particulares.



Você já procurou ajuda em psiquiatras e psicólogos, como você mesmo disse, porém, apesar de dizer ser um homem de fé, esta fé se abala quando uma chuva se arma, e os trovões retumbam. Aí onde está o homem de fé??? Ou melhor, em que ou em quem está a sua fé?



Querido, você está com a alma perturbada, e a razão desta perturbação é outra. Sim, porque o problema de sua fobia é fácil de resolver, porém, o que inquieta a sua alma e se manifesta através do medo de raios e trovão, é outra coisa.



Deus é o criador de todas as coisas. Se você serve este Deus, não há razão para temer Sua criação.


O que precisa fazer é esta busca pessoal dentro de você mesmo. Sim, efetuar uma auto-analise, profundamente sincera, disposto a mexer em todas as áreas aí dentro, e abrir os baús da alma. Se desnudar diante de você mesmo. Quando isso ocorrer, encontrará a verdadeira razão do seu medo. A transferência para trovões e raios é apenas uma compensação-exteriorizada deste medo do lado de dentro, porém, não é o fim.



Esta busca tem que ser sincera e verdadeira. Nem sempre gostamos do que encontramos. Porém, para sermos curados, precisamos saber o que nos atormenta a alma.



Este salmo faz uma pergunta inicial que você pode fazer a si mesmo: “Por que te abates oh minha alma?”



Querido, por que sua alma está abatida?



Quando iniciar esta viagem para dentro de si mesmo, convide Deus para lhe acompanhar e lhe mostrar onde estão os seus medos, e quando começar identificar as possíveis causas, me escreva novamente. Aí poderei ser de melhor serventia!



No aguardo de sua resposta!



Na Graça Dele, cuja voz é como um trovão que retumba em meu coração me dando a certeza de que Nele toda fobia é transformada em certezas pela fé!


Juliano Marcel
Bragança Paulista-SP
30/09/09
juliano.marcel@ymail.com
http://www.julianomarcel.blogspot.com/
http://www.bloggracaevida.blogspot.com/


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De: contato Graça & Vida


Enviada em: quarta-feira, 30 de setembro de 2009 23:04

Para: juliano.marcel@ymail.com

Assunto: RE: Peço ajuda!



Graça e Paz meu amigo!


Que Deus o abençõe!


Me permita ser um pouco longo em minhas palavras, já que as suas foram de grande alívio e consolo para o meu coração. Sim, acredito também que a minha fobia por raios e relâmpagos, ( pois como já disse, eu amo a chuva caindo e seu barulho só me apavora os raios.) só pode ter uma outra conotação, quero dizer, algum problema disfocado para este outro. Mas posso lhe pedir um favor?... Estou decidido a lhe contar tudo sobre o meu passado desde a atualidade para você "pintar um quadro" e conseguir fazer um "diagnóstico" mais preciso sobre minha vida, e talvez achar o foco deste fobia...Posso lhe escrever novamente?...


Ok! Mas vou enviar o email em outro endereço tá bom?


Que você seja uma voz enviada por Deus a acalentar e ajudar um homem que está preso a algo que tanto lhe prejudica, no meu caso, a fobia dos raios..só isso. No mais, louvo a Deus pela linda e abençoada vida que tenho.


Um abraço e aguarde!


B.


_________________________


Resposta:



Mano amigo, graça e paz!


Claro que pode me escrever. Como disse, estou aguardando sua carta para que possa ajudar da melhor forma possível!


Receba meu carinho,


Na Graça Dele,


Juliano Marcel


Estou frustado com a "igreja" após experimentar a simplicidade da Graça


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From: contato Graça & Vida

To: juliano.marcel@ymail.com


Date: Fri, 18 Sep 2009 03:15:34 +0300




Pr Juliano, a Graça e a Paz sôbre sua vida!

Estou um pouco sem jeito de como conversar com o irmão por ter ficado tanto tempo Sem manter contato como devería, de comunhão ou sêr mais participativo no seu blog. Peço desculpas e sua compreensão, por só agora, procurá-lo.


Mas depois de orar, senti paz de abrir isso com o irmão, usufruir do seu valioso tempo. Obg desde já.


Quando eu estava muito desmotivado em congregrar com a família em uma igreja muito tradicional, e legalista, aqui da cidade, o Senhor permitiu que eu chegasse até os amados irmaos da comunidade da graça, e foi uma benção. Benção mesmo!


Porque foi como se abrisse um novo horizonte o qual eu podia ver possibilidades de eu me fortalecer no Senhor novamente, depois de uns tombos. Também de têr um "lugar" após eu compartilhar com os descrentes, do perdão de Deus em Jesus, e poder então ter um caminho para orientá-los indicá-los a esse local, (um caminho que flui a Graça) já que eu, por estar tão desacreditado com escrituras, não sentia vontade de orientar nenhuma pessoa para nenhuma denominação daqui, após essas pessoas aceitarem a salvação, em Cristo.




Fui Reavivado novamente na esperança, e em várias áreas Deus é testemunho deste fato, e o quanto foi motivador para mim. Aleluia!Agradeci a Ele por tê-los encontrados. Você, o Irmão Marcelo Quintela, e outros irmãos. Puder rever as mensagens do Caio Fábio. Foi MUITO sustentador para mim naqueles dias.




Mas Irmão, nestes dias tenho vivido uns dilemas pois continuo sem congregar na denominação, e há tempo entreguei o cargo de liderança de um Grupo pequeno,e outro em um ministério chamado "Homens da promessa" da mesma denom., que ao meu vêr se tratava mais de entretenimento, que comunhão e edificação como devería ser, e não ficarmos apenas no superficial, como era.


Essa minha decisão levou o Pastor principal (infelizmente) a achar que eu fiz desdém.
Mas eu quería "pegar" em algo mais que pudesse ser chamado, entendido provado como Cristianísmo. bom... isso faz já uns meses.


Perdão pala minha fraquíssima digitação. Dá um desconto celestial... rsrsrs
De lá pra cá, tentei manter contato com uns irmãos que têm o discernimento, a visão dos que Se reúnem como Igreja. Tive a oportunidade de ir uma vez lá no auditório em bsb, e ouví uma abençoda mensagem do Pr Caio Fábio.



Depois procurei se havia algo em andamento aqui na cidade dentro deste viver pela Graça. No caso, uma estação aqui na cidade. Fui informado que por enquanto não.Também eu nãoestava, (nem ainda estou) por motivos "n", capacitado pelo Senhor, a iniciar uma estação aqui como gostaría.




Então neste intervalo conheci uns irmãos da igreja local, lá de Goiânia, parentes da minha esposa, que vinham sempre por aqui. Comecei a ter comunhão com eles, foi-me passado um bom material "Alimento Diário", tenho meditado nos escritos tem sido edificante. E embora eu ainda não tenha estado em nenhuma reunião coletiva com eles, nem aqui e em nenhuma outra cidade, ainda, estou em comunhão com alguns através do orkut, e assistindo muitos vídeos. Passei a compreender melhor como é a visão, e de que estar no Senhor é que mais importa.



Acontece que a minha esposa e filho ainda vão na denominação, não têm entendimento da igreja como corpo univelsal de Cristo, independente de denominação ou continente onde o Reino DENTRO esteja, em todos Cristãos, (têr Cristo dentro sendo habitação no espírito) e lamentavelmente seguem o espírito religioso,onde qualquer que seja a atividade lá,ou serviço no Corpo, sempre há algo além do próprio Senhor,seja no serviço aos outros irmãos, ou mesmo nos muitos "ministérios"... de construção (orçado em Um Milhão) e outros vários serviços, dentro da denominação.


Sinto como se estivessem construindo mais um "reinozinho" fisico/prédio e humano/pessoal que ficará, no dia do Senhor. Pedras que não poderam ser arrebatadas.

A liderança deixa em evidência a força apenas do homem natural em vários aspéctos, ao invés de se deixarem sêr apenas um Vaso, quebrado, e assim poder fluir a "fragrânancia" conforme a vontade do pai EM e COM Jesus DENTRO dos irmãos. Operando por meio de todos, não somente nas coisas naturais, como fazer, constuir, correr, visitar sêr ativo, etc etc..... agindo meramente no lado bom da natureza humana, mas que não trazem resultados de vidas regeneradas, dispostas a negar a vida da alma, e viverem no espírito andando no Espírito, para que a glória seja sempre para o nosso Senhor.

Com isso, o quem tem havido na congregação, é um alto nível de irmãos e irmãs vivendo na prática de pecados. Não se examinam a sí mesmo. Não conseguem negar o lado pecaminoso inerente da velha natureza, há pecados entre famílias, indígnos de mencionar. Nem os aparentementes menos pecaminosas como, como fazer o bem no esforço próprio, se achar, etc



Um pouco, essas fraquezas do velho homem ficam camufladas nas atividades e programações constantes,... muitas. Resolver os problemas espirituais, que requer profundo arrependimento e confissão passa-se pelas distrações das programações e atividades. Deus tenha misericórdia de mim e me guarde.
Pastor. Eu "vejo" demais.



Quando no grupo pequenos eu fazia colocações mais voltadas para vida com Deus, para andarmos em realidade de vida, não havia, entendimento por parte dos irmãos, e em tom de brincadeiras distraíamos para o superficial, aparente, litúrgico. Fui meio convocado então, a fazer o Seminário da denominação, para poder "falar em linha" com a denom., disseram-me.
Então meu coração esfriou de vez, e fui me afastando, aos poucos, por causa dos novos irmãos, que tinham se achegado.



Irmão, você, que eu admiro muito pela sua lucidez espiritual, sabedoria que Deus lhe deu, peço a sua ajuda no sentido de um parecer quanto aos irmãos que se reúnem em locais, as chamadas igrejas locais.




Acontece que muito levianamente, têm rotulado a esses "irmãos em localidades" AQUI, pelo menos, na denominação que eu ía, como sendo apenas mais uma seita (tipo mormons) e tantas outras. Está complicado esta situação, têem destribuido livros de renomados Teólogos afirmando que se trata de uma seita. prevenindo os congregados e os novos na fé. Para os Cristãos mais tradicionais essa afirmações são blindex para se manterem sem questionarem
tal afirmação leviana.Penso que para falar denegrindo o movimento dos irmãos locais, além de teólogos, quem se dispuser, deve têr um senso de justiça que vem do próprio Justo, o Senhor, que habita nos salvos e consagrados a Ele.


Falo honestmente que, "entendo", (até hoje) que os irmãos se reúnem para dentro do nome do Senhor Jesus. E só. Não é o centro o homem,organização, denominação ou fisiologismo evangélico, ou relações meramente humanas, baseadas apenas nos afetos não Cristãos. Amado irmão, isso discirno até o presente momento. Se eu tiver errado em uns pontos ou no todo, já pedi a Deus que Ele me ilumine com a renovação da mente, nestes aspectos.



Pelo que já ví no orkut, e comunidades, a ênfase é o abandono do velho homem, o negar a si mesmo, transmitir a vida de Deus que esta dentro de todos os que já passaram pelo novo nascimento. e outros pontos que não se apóiam em doutrina de homens.


Mas aqui na cidade há um levante contra essa igreja local, o pastor falou domingo, no púlpito, que irá pregar três quartas-feira sôbre as seitas, e inclui fortemente os das igrejes locais. Acho um equívoco usar a posição como formador de opiniões, e mesmo um ambiente que devería falar da vida, Jesus, tratar destes assuntos que não edificam, só causa mais divisão. Eu não creio que devería ser assim, o que tem por trás, quais os receios, é casuísta tanta preocupação!




Não tenho feito apologia ao mover destes irmãos aqui na cidade, como alguns falaram.
Tenho feito uso do orkut para minha comunhão com uns poucos irmãos de localidades, não daqui, Então os que são da denominação, observam no orkut e dizem coisas.
Poderei até começar a convidar uns para participar de umas comunidades, assim teriam razão de falar que estou fazendo proselitismo. Pelo menos, caso tivessem um interesse genuíno, com o coração aberto, poderíam chegar a conclusões próprias sem estarem com a mente passiva, ou conhecendo apenas um lado, tendencioso.




O que tem havido aqui é uma bajulação generalizada, amor fingido, parece mais é um clube social. Eu odéio isso, me afasto, ai é que têm um motivo errado para falar que estou em seita. Eu de fato tenho um jeito introvertido mas não é o caso. O que eu tenho lido nas comunidades me enchem o caração, me atraem, sinto-me alimentado espiritualmente. Já perdi tempo demais com coisas erradas, e não tenho mais paciência de ficar só no ôba-ôba.




Por Deus...., que esta em nós, e por todos os que com eu estivemos juntos lá, na denominação... ou poder dizer como Paulo "não mais eu", ou "seja feita a Sua vontade" ou "negar a sí mesmo"... se o Senhor me mostrar, eu podería até voltar para denominação como minha esposa e outros irmãos querem.



Mas a convicção, vinda da parte de Deus, terá que está no meu coração. Caso contrário não, e eu não sei onde isso vai parar.



Caro amigo Juliano, peço que fale comigo sôbre o que escrevi, e sobre as igrejas em localidades. preciso que alguém com encargo, e que fale a verdade. Não fico melindrado, já passei disso.




Eu estou só, aqui. Os amigos que tenho aqui da denominação, se afastaram, restou um, que faz Seminário na denominação, e evitamos falar sôbre esses assuntos. Também ele não tem maturidade.




Muito obrigado por me ouvir, e por favor fale-me algo, mesmo que seja breve, tão logo o irmão leia esta.



Fico muito grato.


Graça e Paz! Jesus é o Senhor!



___________________________________




Resposta:


Graça e paz Mano, e todo o bem!


Antes de mais nada, deve-se atentar para o lugar em que estamos freqüentando, se prega o Evangelho como Ele é – Simples – ou usa-se Dele, para barganhar com Deus as coisas deste mudo e satisfação do deus-ego. Sim, porque se é do Evangelho que se fala e se vive, mano, abrace a causa, e ajude a anunciar o Evangelho. Do contrário, é sempre bom se afastar daqueles que querem perverter o Evangelho.


Sempre que surge pessoas que não estão debaixo de denominação, ou seguindo uma linha denominacional, e se não segue o fluxo do pacotão da religião chamada “cristianismo”, eles – os fariseus – a denominam seitas e heresias.


Sim, porque para eles, se não for igual a eles, falar igual a eles, e roubar como eles, não pode continuar.


Querido, acalme seu coração!


Ore, e busque de Deus o direcionamento de sua vida, Caminhando no Evangelho da Graça, vivendo a Vida em paz. Afinal, se o evangelho que eles pregam não gera vida, antes gera confusão na mente, como perturbou a sua, não é o Evangelho.


O Evangelho traz paz. Ele gera vida, afinal, João em seu evangelho diz que aquele que discerne Cristo como o Filho de Deus, e crê, têm Vida em Seu nome.


Procure estar em um local em que possa com liberdade da Graça, viver o Evangelho na vida.


Sempre vai haver um barão, querendo escravizar as vidas de outros. Lembre-se, a Cruz nos trouxe libertação. Deus nos tirou do Reino de escravidão e nos transportou para o Reino do Filho do Seu amor.


Então, aquiete o seu coração. Ore, e viva a vida na simplicidade da Graça conforme Jesus, e caminhe conforme esta simplicidade.

Sobre uma estação do Caminho da Graça, somos pessoas que não buscamos colocação ministerial, pelo contrário, temos certeza que todos somos servos. Logo, os do caminho têm que ser apenas gente andante, seguindo a Jesus com outros, cada um com seu nível de compreensão e percepção, porém todos desejosos de aprenderem a Cristo, conforme Jesus no ensinou ser o caminho de gente que busca se tornar semelhante a Ele. Este é o convite aos do Caminho: tornarem-se semelhantes a Jesus no curso da jornada da fé; dia a dia sendo transformados de glória em glória; até que se vá chegando à estatura do Novo Homem, o qual se renova segundo Deus mediante a pratica do amor e da verdade.


Assim, em uma Estação do Caminho da Graça, nos reunimos para celebrar, para bater papo de graça, para orarmos, para partir o pão, para ouvir sobre o Evangelho, e para compartilharmos experiências.


Assim é o Evangelho. Assim deveria ser a “igreja”.


Assim é o Caminho da Graça!


Espero ter ajudado ao irmão!


Qualquer dúvida me escreva novamente!


Um grande beijo...


Na Graça Dele,


Juliano Marcel
Bragança Paulista-SP
18/09/09
juliano.marcel@ymail.com
http://www.julianomarcel.blogspot.com/
http://www.bloggracaevida.blogspot.com/





terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Deus é por nós! Você ainda duvida disso?

Romanos 8

31 A que conclusão, pois, chegamos diante
desses fatos? Se Deus é por nós, quem
será contra nós?
32 Aquele que não poupou seu próprio
Filho, mas o entregou por todos nós,
como não nos concederá juntamente
com Ele, gratuitamente, todas as demais
coisas?
33 Quem poderá trazer alguma acusação
sobre os escolhidos de Deus? É Deus
quem os justifica!
34 Quem os condenará? Foi Cristo Jesus
que morreu; e mais, Ele ressuscitou dentre
os mortos e está à direita de Deus, e
também intercede a nosso favor.
35 Quem nos separará do amor de
Cristo? Será a tribulação, ou ansiedade,
ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou
perigo, ou espada?
36 Como está escrito: “Por amor de ti
somos entregues à morte todos os dias;
fomos considerados como ovelhas para
o matadouro”.
37 Contudo, em todas as coisas somos
mais que vencedores, por meio daquele
que nos amou.
38 Portanto, estou seguro de que nem
morte nem vida, nem anjos nem demônios,
nem o presente nem o futuro, nem
quaisquer poderes,
39 nem altura nem profundidade, nem
qualquer outra criatura poderá nos afastar
do amor de Deus, que está em Cristo
Jesus, nosso Senhor.

Após este texto, o que se tem a dizer? Nada!

Não há nada a dizer. Somente teólogo e gente que não tem o que fazer, e fica enchendo lingüiça, é que fica preocupado com tolices neo-pentecostais tais como quebra-de-maldição, maldição-hereditária, culto de libertação, cura interior, regressão para se libertar dos problemas e acusações do passado. Somente crente é que tem saco pra acreditar nestas baboseiras.

Sim, pois, ou o que Paulo nos disse é verdade pra nós a nosso favor, como uma certeza de libertação e vida em Cristo, ou, é tudo mentira!

Estamos sendo enganados explicitamente, e estamos cegos para aquilo que está escrito como um “bem” a nosso favor.

Ao analisarmos este texto, Paulo inicia dizendo que “...A que conclusão, pois, chegamos diante
desses fatos?”, o que nos induz a questionar quais fatos são estes? O qual nos faz re-ler todos os capítulos antecedentes, pois está tudo vindo numa crescente de informações e certezas em Cristo, que culmina nesta afirmação em sua conclusão única: “Se Deus é por nós, quem será contra nós?” , para nós bastava isso!

Se crêssemos nesta afirmação de verdade, não veríamos muita gente neurótica na “igreja”, necessitando de curas de libertação, pessoas que precisam retornar sistematicamente para cultos de quebra de maldições, afinal, ou Deus É POR NÓS, ou Ele É CONTRA NÓS.

Porém, a afirmação categórica de Paulo é a nosso favor: Deus “é por nós”! Deus está do nosso lado; Deus está jogando no nosso time; Deus é nosso parceiro; Deus é aquele que nos liberta, que nos guarda, e não há nada e ninguém que possa fazer ou dizer, ou tentar algo que seja o contrário, porque DEUS É POR NÓS!

E se Ele é por nós, nada pode ser contra nós; ou, nada pode vir a ser contra nós; ou ainda, nada nem ninguém pode se interpor entre esta afirmação, porque Ele “é” por mim e por você.

E se Ele é por mim, eu descanso, porque sei que maior é o que está comigo, do que o que está no mundo.

O interessante, é que vejo milhares de crentes na “igreja”, afirmar este texto como verdade, embora não compreenda a profundidade desta realidade na vida de quem verdadeiramente discerne o que nela se faz em nosso favor.

Por que estamos tão acostumados a afirmar e verbalizar passagens bíblicas, que se quer, discernimos aquilo que estamos dizendo.

Se assim o fosse, não veríamos milhares de pessoas em filas de libertação; indo atrás de profetinhas que revelam CPF e RG; de mulheres que não tem casa pra cuidar e ficam dando plantão de casa em casa revelando coisas óbvias da vida de pessoas neuróticas consigo mesmas.

Sim. Se crêssemos nesta verdade, viveríamos a vida para qual Deus nos chamou a viver Nele – uma vida de paz e descanso – vivendo no mundo, porém, sendo libertos do mal.

Assim sendo, se Deus é por você, quem será contra você???

Já pensou nesta verdade que inclui sua vida nesta afirmação!?

Se pensou, e crê assim, pare com esta besteira de achar que ainda precisa de uma vida neurótica de ir em cultos de libertação, cultos de renúncia, de libertação, de quebra de maldição, porque tudo isto já foi quebrado, e liberto na Cruz do Calvário, onde Cristo Jesus triunfou sobre eles, e os expôs ao desprezo!

Ou na cruz se consumou tudo a meu favor em Cristo, ou ela não valeu de nada!

Viva a vida com esta certeza: Se Deus é por nós, quem será contra nós!!!!!!!!!!!!!!

Na graça Dele, em quem tenho a certeza de que Ele é por mim!

Pense nisso!

Juliano Marcel
24/02/09
Bragança Paulista – SP
juliano.marcel@ymail.com
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sábado, 14 de fevereiro de 2009

1 Cor 13 - O salmo do amor

De que me vale o falar em línguas, verbalizar espiritualismo, se em minha interioridade me falta o amor!? Se assim o fizer, ainda que exteriormente expresse uma espiritualidade aos olhos dos religiosos, serei somente como um barulho sem sentido, um eco vazio que quebra diante das montanhas da vida seguindo um fluxo interminável de idas e vindas até acabar no vazio.

Ainda que espiritualmente eu profetize, e diga maravilhas nunca antes ditas; ainda que desvende os mistérios dos cosmos, e discirna as intensidades e dimensões infinitas no universo do átomo; ainda que reclame por um poder essencial numa fé que levita objetos e mova a Cordilheira dos Andes; se me faltar amor, serei um nada – um raca.

Ainda que movido por uma compaixão e que nesse sentir eu distribua os meus bens entre aqueles que necessitam; ainda que mobilize um grupo de pessoas e abra uma obra social para atender os menos favorecidos; ainda que na presunção de fazer misericórdia montando uma ONG; ainda que para provar minha total indisposição para comigo mesmo, e provando que sou alguém que se preciso for dôo a própria vida para provar minha humildade; se não for por amor, todas estas atitudes, e ações sociais, e provimento para o necessitado, e a abertura de uma ONG, e o morrer por uma causa pessoal..., de nada me valerá. Não me trará benefício real.

O amor é longanimo. O amor é generoso. No amor não se encontra inveja. Não se auto-promove, muito menos é soberbo.

Ele não se porta de maneira a dar escândalo, muito menos pensa em si próprio, não sofre de irritabilidade, e não alimenta a alma com amarguras e ressentimentos passados.

O amor não consegue ver alguém sendo injustiçado, pois seu triunfo e alegria está em simplesmente ser verdadeiro.

Mesmo em sofrimento ele suporta, mesmo em meio às provações ele crê, ainda que as esperanças de todos se percam ele espera, ainda que o mundo seja contra ele, ele permanece inabalável.

Ainda que a morte tente vencê-lo, ele jamais morre; destarte, o movimento profético e seus profetas passarão e deixarão de ser buscados; as línguas outrora sendo o ícone da veracidade espiritual desaparecerá; a busca pelo conhecimento como sendo a realização integral do homem cessará.

Porque nosso conhecimento é parcial e nossa previsão é na esfera horizontal; mas, quando vier o que é perfeito e integral, o que é parcial e engendrado será exterminado.

Quando eu era inocente e incauto, agia na simplicidade e na inocência da ignorância. Sentia e me expressava como alguém sem conhecimento. Quando amadureci e discerni as implicações da vida, abri mão da forma infantil de olhar a existência.

No entanto, agora, enxergamos como um reflexo opaco e indiscernível aos olhos, como em um prato de bronze; destarte, chegará o dia em que veremos e seremos visto cara a cara. Hoje, meu conhecimento é parcial; então, naquele dia conhecerei integralmente , da mesma forma que sou plenamente desnudado e conhecido de mim mesmo.
Isto posto e isto dito, após entendermos todas estas coisas, o que fica pra nós como chão da vida e caminho a trilhar são três coisas: o crer mesmo contra a própria realidade, sendo que o justo vive pela fé; a certeza de em vivendo pela fé, caminhar em esperança no único dogma prevalecente sobre tudo e sobre todos que é este último; o amor. Destarte, o mais sublime e único capaz de unir todos em um só é este, sendo o maior deles – o amor!

Assim sendo, compreendam o amor, e compreendereis os mistérios ocultos desde a eternidade.


Na graça Dele, em quem sou cativo por este amor!

Com a colaboração do irmão Paulo de Tarso.

Juliano Marcel
15-02-09
Bragança Paulista-SP
juliano.marcel@ymail.com
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sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Os cristãos amam mais a “igreja” do que a Jesus

É incrível como os princípios estão invertidos na “igreja”, e não somente na “igreja”, mas também, nas mentes dos cristãos.

Mesmo aqueles que são apresentados ao Evangelho da Graça, por temer abandonar a “igreja”, abrem mão do Evangelho – conseqüentemente de Jesus – e agarram à “igreja”, como se ela fosse a representação legal de Cristo na terra.

Na verdade, é isso que “igreja” representa, ou pelo menos, aquilo que os pastores e teólogos fizeram dela na terra. Porém, conquanto tenha esta representação – e é representação somente mesmo – não carrega significado nenhum verdadeiro, posto que o Caminho do Evangelho não pode ser vivido numa geografia física e fixa, como ocorre com a “igreja”; e sim, nos corações sinceros que aceitam e acolhem esta Graça em amor no coração, lugar onde o Reino de Deus se manifesta – a interioridade do ser!

Assim sendo, os cristãos amam mais a “igreja” do que a Jesus. E vou colocar os motivos a seguir:

Vemos que os cristãos foram domesticados e tiveram as suas mentes programadas com a dogmatização e teologia que fazem da “igreja” uma representação física e fixa do caminho de Deus na terra. Lugar este, onde Deus se manifesta, age, opera, e responde as orações. E isso não é de agora, afinal, desde Constantino – ano 325d.c – que os teólogos e os constantinianos procuraram fazer, e fizeram, da “igreja” o único lugar onde alguém pode alcançar salvação. Fazendo dela a mediadora dos homens com Deus e com Cristo. Assim, mesmo com a reforma protestante – onde enganosamente pensa-se que viveram sola gratia, porém, desenvolveu-se o mesmo espírito predominante na antiga forma: um lugar com hierarquia eclesiástica, cujo líder tem a infalibilidade escriturística, e é aquele que pode determinar o caminhar do homem na vida pelas observações dos dogmas instituídos.

Conforme a primeira observação, gera então na alma daquela pessoa que freqüenta a “igreja” um medo terrível de não se estar vivendo conforme Deus quer que ela viva, se ela não viver conforme a “igreja” determina o modo de vida que ela deve viver.

Logo, o que se experimenta e vive na “igreja” não é um culto a Deus, e sim, um culto à “igreja”, onde esta toma o lugar de Cristo, e mascaradamente aceita o culto no lugar de Deus.


ARGHHHHH!!!!! Que heresia é esta que estou dizendo????? Você pode estar pensando!!!

Não é heresia, e sim, a pura verdade. Uma vez que se diz que quem não for para a “igreja”, não encontra Deus. Quem não freqüentar as reuniões e cultos, está “desviado”. Quem não mergulha num batismo, não pode participar da “santa” Ceia do Senhor, dizem eles. Quem não tem um papel assinado por um juiz dizendo que é casado segundo a Constituição vigente determina, está em adultério. E por aí em diante..., colocam coisas, e mais coisas, as quais Deus nunca exigiu como pre-requisito para culto a Ele. Logo, ela – a “igreja” – é que determina quem cultua, quem serve, quem adora, quem é crente, quem é salvo, e quem não é!

Estou mentindo?

Tem alguma coisa que eu disse que não seja verdade?

Você sabe que é assim!

E dentro desta conjuntura a qual chamamos de “igreja”, os crentes vivem uma vida neurótica, pensando estar cultuando a Deus, e vivendo uma liberdade em Cristo, que não passa de um engano. Sim, um engano!

E quando estes – os “cristãos” – ouvem falarmos de uma Graça que é “de Graça”, se assustam. Ficam apavorados. Questionam das diversas formas possíveis. São questões bobas, pequenas, e um medo neurótico de viver com uma liberdade que pra eles é assustador.

Quando explicamos a liberdade em Cristo, liberdade esta que nos foi dada GRATUITAMENTE na Cruz, os “cristãos” surtam.

É que a liberdade para aquele que viveu uma vida aprisionada, é apavoradora. Sim, aterrorizante. É como um animal que você cria a vida inteira numa gaiola, e depois de anos vivendo limitado pelas grades da gaiola, sendo servido daquilo que somente lhe dão como comida, caminhando num espaço determinado pelo seu dono, após anos assim, se for solto, não consegue desfrutar da liberdade, e tem 98% de chance de morrer. Sim, morrer! Morre porque não sabe caminhar por si só. Morre, porque não consegue viver com a responsabilidade de prover para si mesmo o espaço e limites de seu caminhar.

Com os “cristãos” é a mesma coisa. Vivem a vida aprisionada a religião, a “igreja”,a dogmas, teologias, costumes, doutrinas, de modo que quando vêem que não dependem destas coisas para viver, se perdem na vida. Preferem voltar à prisão da religião, da “igreja, pelo menos lá alguém ia dizer o que você pode e não pode fazer e tocar.

Porque viver cuidando do próprio coração, arcando com as conseqüências de seus acertos e erros, discernindo entre o que é lícito e o que se convém, para os “cristãos” é como pegar um passarinho que viveu cinco anos aprisionado numa gaiolinha e soltá-lo, dar-lhe a liberdade. Ele morre.

Os “cristãos” preferem a “igreja” do que se entregar a Cristo verdadeiramente na vida. Amam muito mais os ritos, os dogmas, as doutrinações, as teologias, do que a simplicidade do viver no Evangelho, e singelamente crer – viver pela fé!

“Como pode viver pela fé somente?” é o que eles perguntam, embora digam que tenham fé.

Sim. Simplesmente crer no que já está feito. No que está conquistado. No que é meu EM CRISTO.

Se na cruz, conforme Paulo disse, vemos Deus reconciliando com sigo mesmo o mundo – porque Deus estava em Cristo reconciliando consigo mesmo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, disse Paulo – sei que em Cristo, já estou reconciliado, de forma que não preciso de uma freqüência assídua a um lugar pré-determinado como único lugar de salvação e reconciliação do homem com Deus, chamado “igreja”.

O que se precisa, é crer – e tão somente crer – que vivo amando a Deus, e O sirvo, não em um lugar limitado pela geografia física, e sim, em cada lugar que coloco os meus pés, em cada lugar onde minha mente vaga, em cada recôndido do meu coração, nestes lugares chamado de vida em sua integralidade, é que sirvo a Deus.

E você me pergunta: E o que isso tem a ver comigo?

Ora, disse isso para simplesmente te perguntar: A quem você tem amado, a “igreja” ou a Jesus?

A quem tem servido: aos dogmas religiosos da “igreja”, ou a simplicidade da liberdade em Cristo?

Quando se compreende que o convite do Evangelho de Cristo é para o crescimento e a maturidade consciente das implicações da vida, e suas ambigüidades, e crê-se que em Cristo tudo já está feito e consumado, vive-se a vida com a liberdade de ser quem se é, sem mascaramentos, sem neuroses, sem fingimentos, sem caras e bocas, em fantasias.

Porém, caminha-se na vida sendo a si próprio, verdadeiro, arcando com as conseqüências da escolhas, aprendendo com os acertos e com os erros, com as subidas e as quedas, afinal, o discipulado segundo os evangelhos não acontece num curso de formação de liderança e discipulado, antes, é no chão da vida onde a vida mostra a sua cara, e mostra a nossa cara, revela quem nós somos verdadeiramente. Sim, o discipulado é na vida.

E aí, a quem você tem amado? A “igreja” ou a Jesus?

Pense nisso!

Na Graça Daquele, em quem sou chamado à liberdade de ser Nele!

Juliano Marcel
13/02/09
Bragança Paulista-SP
juliano.marcel@ymail.com
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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

"Deus" como Diabo e o Diabo como "Deus"

Muita gente me escreve de fato na dúvida, querendo uma confirmação...

Outros, no entanto, escrevem querendo uma validação para o que já decidiram.

Outros ainda escrevem por estarem mesmo completamente perdidos, sem saber o que fazer.

Há ainda os que escrevem apenas por curiosidade, desejosos de apenas saberem o que digo, às vezes até para discutirem com outros...

Respondo a tudo o que consigo, com todo amor. Aliás, somente separar o tempo, no meio de tantas coisas, para responder cartas e cartas, creia, somente se for pela força do amor, pois, muitas vezes, a alma fica sem ânimo ante um trabalho sem fim.

Quando leio uma carta, em geral vejo que a própria carta já trás consigo a própria resposta que a pessoa carece.

Entretanto, a pessoa menciona a solução como problema ou impossibilidade da vontade de realizar.

Sim! A maioria sabe o que fazer, mas apenas não o deseja ou diz que não consegue por não querer conseguir.

Isto porque quando se está tomado pela força do desejo, da paixão, da fixação orgulhosa ou do egoísmo inflexível, fica-se cego para tudo aquilo que, de outra forma, saberíamos exatamente o que é e como proceder.

Ora, isto apenas mostra que grande parte do que nós chamamos “meu problema”, quase sempre deveria ser chamado apenas de “meu desejo”.
Então, nesse caso, estabelece-se a luta entre a consciência fragilizada e o desejo ou a idéia fixa; e, quase sempre o desejo vence para a problematização e a infernização da vida da pessoa.

Afora os problemas que envolvem circunstancias complexas ou problemas mentais, os demais são apenas caminhos criados pelo desejo.

E mais: quando não são criados pelo desejo são criados pela necessidade moldada pelo grupo a que se pertence, no caso, a “igreja”.

Sim! A maior parte dos problemas que aqui trato ou respondo, são problemas que decorrem do sexo reprimido, e que, uma vez solto, descaceta a pessoa e a põe como que ladeira abaixo... sem controle e de modo completamente compulsivo.

Então, quando não seja sexo o problema, no entanto, quase sempre os demais problemas decorrem da culpa herdada pelos excessos neuróticos da “igreja”.

Uma pessoa “de fora” lê as angustias aqui expressas por muitos, e não entende nada. Algumas me escrevem querendo saber se, caso se convertam, ficarão com aquelas mesmas seqüelas dos crentes.

Ao respondê-las sobre isto digo “não”.

Digo que dependerá do que a pessoa tiver na mente, de que grupo freqüente, e, sobretudo, de como se fundamente a fé da pessoa, se na Palavra de Deus ou nas doutrinas dos homens.

O fato é que o Evangelho mesmo, sozinho, sem “igreja” e sem “doutrinação moral”, jamais poderia fazer mal a ninguém.

E mais: sem os “pastores-lobos” ou sem os “pastores-perdidos”, nenhuma pregação do Evangelho criará nada na pessoa que não seja vida e paz.

Porém, o uso errado do Evangelho, misturado com toda essa confusão de “igreja”, adoece a alma tanto ou mais que uma boa macumba, posto que tudo seja feito em nome de Jesus, o que faz com que a alma se perturbe mais do que quando pratica a mentira em nome do diabo.

Macumba faz menos mal à mente do que uma crença cristã sem Deus.

Sim! Pois na macumba ninguém vai pensando em bondade ou em Deus. Lá tudo é como é; ou seja: existe a franqueza do objetivo maldoso e manipulador.

É melhor lidar com o diabo como diabo do que com o diabo como “Deus”, que é o que acontece na crença cristã sem Deus, sem Jesus e sem Evangelho.

Digo isto porque pior do que o diabo é “Deus” como um diabo.

Ora, a maioria dos crentes, na prática, lida com “Deus” como diabo e com o diabo como “Deus”.

“Deus” como diabo porque o “Deus” dos crentes é tão cheio de venetas malucas e perversas como um diabo.

Diabo como “Deus” porque o diabo dos crentes é, na prática, em geral mais poderoso do que “Deus”.

Assim, o “crente” segue oprimido por “Deus” e pelo diabo; e mais: pelo “diabo” dos “crentes”, que é mais poderoso do que o diabo real.

Ora, a maior dificuldade do Evangelho no coração dos crentes viciados em “Deus” como diabo e no diabo como “Deus” está no fato de que eles não sabem fazer a diferença.

Sim! Deus e o diabo se parecem muito na cabeça dos “crentes”.

Na maioria das vezes o que distingue um do outro é apenas o discurso, pois, na prática, eles, “Deus e o diabo”, se parecem muito.

Ora, tal ambigüidade e ambivalência em Deus e no diabo é o que faz a devoção dos crentes um exercício de medo e pânico.

Por isto os “crentes” não gostam de silencio, nem de quietude e nem de culto sem muita agitação, pois, no silencio mora a indefinição entre “Deus” e o “diabo”.

Se você não entendeu ainda nada, digo:

Quando você se converter entenderá então tudo o que estou dizendo e verá tudo com extrema clareza.

Até lá, todavia, fica a dúvida, a qual eu provoco em você na intenção de ver se sua mente fica livre do “Deus/diabo” e do “diabo/Deus”.


Pense nisto!


Nele, que é amor,


Caio
4 de fevereiro de 2009
Lago Norte
Brasília
DF





sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Uma confissão de fé...

A Graça é dom de Deus, apropriado pela fé, que também é Graça (Ef 2.8,9), pois, é também dom de Deus (At 11.18; 2Tm 2.25); a qual se origina do trabalho do Espírito Santo na consciência-coração humano (Jo 15.26), pela revelação da Verdade (Jo 14.6; 1Jo 2.27-29), que é Cristo Jesus; o qual é o Princípio e o Fim – Alfa e Ômega – de toda relação de Deus com a criação e todas as criaturas (Rm 8.18-25; Cl 1.15-20; Ef 1.10,22; Ap 1.8), visto que Ele se-fez-foi-feito-em-si-mesmo (Jo 10.18; 1Co 15.27,28) o Cordeiro imolado antecipadamente pela culpa da criatura e de toda criação, antes da fundação do mundo (1Pe 1.19,20); sendo que, entre os homens, Sua manifestação histórica se realizou na Sua encarnação, morte, ressurreição e ascensão acima de todas as coisas (Fp 2.9); e, foi Ele, o Cordeiro de Deus, quem estabeleceu que por Sua Graça se pode ter Vida (Rm 8.2; Jo 10.10); e, isto, não é tão somente algo que se manifesta dos céus para a terra, mas também entre os humanos na forma de duas tomadas de consciência: a primeira é que quem recebeu Graça não nega Graça, pois, quem foi perdoado tem que perdoar (Mt 6.12); e, em segundo lugar, mediante a cessação dos julgamentos entre os homens, visto que, quem foi absolvido pela Graça de Cristo já não se oferece para ser juiz do próximo (Mt 7.1,2; 18.21-35); antes pelo contrário, tal percepção induz a caminhar na prática das obras preparadas de antemão para que andássemos nelas (Ef 2.10), sendo sua maior expressão o amor com que devemos nos amar uns aos outros (Rm 13.10); e, sendo assim, para tais pessoas, guiadas pelo Espírito da Graça, a germinação de seus corações na fé em Jesus, gera o fruto do Espírito que torna toda Lei obsoleta e desnecessária para a consciência que recebeu a revelação do Evangelho (Gl 5.23). O resto é invenção humana para diminuir a Loucura da Cruz e o Escândalo da Graça (1Co 1.18-23).

Senhor, leva-nos a compreender que a Tua Graça nos basta nesta caminhada!

Caio

Extraído do livro "O Enigma da Graça", pags. 23 – 24.


quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

O Deus do Evangelho é escandaloso - Parte II e III



Resposta ao texto “O Deus do Evangelho é escandaloso” postado aqui mesmo no blog:


------Original Mensagem-----------------

Date: Thu, 22 Jan 2009 13:07:29 -0200

Subject: Re: Ministério Juliano Marcel - Graça & Vida 2

From: Vanessa Chagas

To: Juliano Marcel


Salvação é 0800





Realmente... Quando se fala em Deus, pensamos logo na "igreja".






Deus não é funcionário público, para que possa apenas ser encontrado no departamento público chamado IGREJA, de tantas a tantas horas, em tais dias da semana.






Qual era o cargo que Jesus ocupava no templo? Jesus, até ia no templo, e era exatamente lá que ele menos operava, menos curava, menos pregava. Mesmo por que, geralmente lá, ele não era muito bem aceito. Algum "pecador" que já teve a má sorte de estar sob a mira do olhar de um crente salvo, sabe do que eu estou falando. Chega ser cômico! Jesus devia passar por esta.






A única vez, que eu tenho conhecimento que Jesus teve raiva, foi exatamente no templo, devido ao comércio que estava existindo alí. Estava e está. Os pombos, ainda estão sendo vendidos e comercializados dentro desta instituição.Eu quero entender ainda, o que é que tem haver Jesus com religião? Que comunhão há entre Deus e a santa "igreja?







IgrejaEu conheço uma mulher que ainda é membro de uma igreja. Há mais de vinte anos atrás, ele teve uma crise no casamento, e acabou chegando ao adultério. Para seu mega azar, algum "irmão" de igreja teve conhecimento do fato e ao invés de tentar ajudá-la, expôs o fato para a sacrossanta congregação.






Ela sofreu todas as penalidades previstas no sacrossanto Código de LEIS doutrinárias, da congregação que ela ainda pertence. E ainda hoje, mais de vinte anos depois, ela continua sem ter o direito de se sentar durante os cultos, ao lado do marido, que por sinal, já concedeu perdão a ela...







O Deus Que a Igreja Prega A palavra de diz que se arrependermos e confessarmos nossos pecados ele é justo para nos perdoar. Sei que esta mulher já se arrependeu, porque ela mudou seus caminhos. Todos os anos que se passaram, provam isto.O marido dela já concedeu perdão a ela, pois continuam juntos e felizes.A Contituição, que é o conjunto de leis criadas pelos homens, nem a julgou.







Provavelmente Deus foi o primeiro a perdoá-la.Mas a "igreja" que prega esta palavra de Deus, ainda não concedeu perdão a ela.
Ela se desviou do caminho dentro de uma sociedade chamada casamento e feriu o coração de um homem.A "igreja", adultéra a palavra de Deus, a imagem de Deus, o amor de Deus, o perdão de Deus, a graça de Deus, a salvação de Deus... Destruindo o coração de muitos homens.
Se a "igreja" é parte essencial da vida de qualquer cristão, e se precisarmos ir ou estar dentro de uma igreja para encontrarmos Deus, a bíblia é uma fraude!
Em qual "igreja" estava Noé, quando Deus o encontrou e o salvou, com toda sua família das águas do dilúvio?






Em qual "igreja" estava Abraão, o pai da humanidade, quando Deus o encontrou? Foi dentro de qual "igreja" que ele desenvolveu comunhão com Deus e cumpriu seus caminhos?






E Moisés? Foi no culto dos domingos que Deus o encontrou? E quando no deserto, passou a existir a tenda da congregação, vale ressaltar que a tenda andava com o povo, levada pelo povo, para onde quer que eles fossem.






E Gideão, Jefté, entre tantos outros? O próprio Davi...






Onde estava Maria quando o anjo veio lhe anunciar o nascimento de Jesus? Estava na "igreja"? Eu estou falando, mais realmente não sei. Creio que se estivesse, teria ela sido crucificada.
O próprio Paulo de Tarso, onde ele estava?






João Batista! Nascido de mulher, nenhum houve como ele. Onde ele realizava a obra de Deus?
Contudo, acho a "igreja" essencial, principalmente para os servos de Deus. Acho que todos que conseguem conviver com a "igreja", estão confortavelmente sob o peso da LEI. Deus é misericordioso, gente! Por isto ainda existe "igreja". Para que quando ele ti despertar, você tomar pavor dela!






Mais temos que ter misericórdia de quem está dentro dela e visitá-los. Afinal é pré-requisito para a salvação que visitemos os presos.






É como um filho que mesmo já estando adulto, persiste em não sair de dentro da casa do pai, vivendo sob a autoridade paterna, cumprindo as regras da casa, como se ainda fosse criança. Pois ali é um mundo restrito, mais conhecido. E no mundo que há fora daquela casa, ela não sabe o que vai encontrar.






A verdadeira salvação consegue penetrar bem pouco dentro da "igreja". Eu creio que para sermos curados e restaurados, precisamos tirar as máscaras e perdermos o medo de mostrar e assumir quem somos. O que já é um trauma! Pois somos criados exatamente para ocultar quem somos.






Vivemos nossos dias de Batman, que só aparece mascarado, ninguém o identifica quando ele mostra a face verdadeira.Recebemos a educação do "é feio"! No cotidiano da família, comemos em pratos muitas vezes com as "beirolas" lascadas. Os copos? Aqueles de massa de tomate. O armário está cheio de pratos lindos que só serão utilizados, no dia que tiver visita. O "diabo" da visita tem que comer no prato bonito, beber no melhor copo, usar os melhores lençóis, dormir no quarto melhor... E ai de quem não estiver satisfeito! É a visita!E quando nós é que somos a visita? Pode esquecer de por na mala, aquela camiseta furada que vc tanto ama.






Vivemos nos fantasiando! Para cada ocasião, uma fantasia. Um dia deste fui numa festa. Visto que moro do lado de um hospital, pensei seriamente em pedir a ambulância, que fosse me resgatar. Meu pé estava em estado de penúria. Cada bolha com mais água que Santa Catarina... E eu lá! Em cima do salto. Só Deus sabe como estava me sentindo... Tudo em prol da boa imagem! Ééééé... Tirar as máscaras fora da "igreja" já não é fácil e piorou dentro dela.
Se tirarmos as capas dentro da igreja, somos excluídos e rejeitados e castigados, como se o autor da salvação, não conhecesse nosso coração bem melhor que nós. Não é puro que poucos Jesus curou dentro das poucos na "igreja" da época dele e milhares fora dela.






Jesus quando chamou seus discípulos para com ele caminhar, não os levou para a "igreja". E quem o seguia tinha que largar suas seguranças, sabendo que ele não tinha "ninho"... Está escrito!






A minha verdade, é que sei que a "igreja" não vai me aceitar como sou e Deus me ama como sou. E se ele me ama como sou, porque tenho que mudar? Quem sou eu para servir a Deus? No máximo eu consigo ser filha. Sou inadequada demais para ter um compromisso com Deus e com a obra dele.






Quantas vezes, eu estava na igreja que eu ia sem ter compromisso, claro! E começava em meu pensamento a orar: _ Deus, tem misericórdia! Que hora que acaba este culto, para eu ir correndo para o boteco de Neguinho beber minhas cervejas? Será que isto é errado? Será que estou alimentando as carnalidades? Claro que sim! Mas se eu não alimentar minha carne, eu morro! Por que ela também faz parte de mim. Assim como não alimentar meu espírito eu morro. Ele também sou eu.






A graça de Deus me concede esta dádiva...A dádiva de viver, tendo a certeza que certo é aquilo que para mim particularmente e de forma individual é certo. A salvação é individual!
Por que o que para mim é certo, Deus escreveu dentro do meu coração e o que para mim é errado, ele transforma. Ele. Eu não! Enquanto isto, vou vivendo em paz! Quem tem o conhecimento do bem e do mal?






Deus me concede a dádiva de viver sem ter que carregar o peso do estereótipo da sociedade. Que está matando todos com suas exigências. Não é só a "igreja" com seus modelos que está destruindo a essência singular de cada criação.






Isto é salvação e graça. Nesta viagem não existe um roteiro. Você não sabe para onde vai e nem o que vai fazer, e nem onde vai chegar. Por isto é difícil aprender a caminhar na graça.
A minha dificuldade particular é ter que confiar e seguir um caminho que não conheço, simplesmente aceitando que quem me conduz, quer e fará o melhor por mim, para mim e em mim. E que eu não posso fazer isto por mim.Só através do entendimento da graça, é que somos salvos.









A maior dificuldade de viver na graça é aceitar que não somos capaz...






Resumindo: Salvação é 0800!







Vanessa.



_________________________

Resposta




Mana amiga Vanessa,






Essa foi boa..... rsrsrs... muito boa!






Gostei da síntese: Salvação é "0800" - é de graça!






Esta é a verdade na qual vivemos pela fé, e para os da "igreja" aceitar e condicionar a fé deles nessa forma é que é quase que impossível. Digo quase, porque as impossibilidades humanas fazem parte das possibilidades divinas, daí ainda ter chance deles - os da "igreja" - poderem ser alcançada por esta graça.






Porém, só alcançarão e viverão esta graça, quando na medida da fé de Pedro, sobre a autoridade da Palavra de Jesus, se lançar pela fé a caminhar sobre as impossibilidades humanas - o andar nas águas - , e assim, poder dar cada passo sabendo que quem nos mantém e "banca" o caminho é Ele - Jesus!






Daí o caminhar do Evangelho ser escandaloso. Escandaloso porque nós é que queremos bancar o nosso próprio caminho; nós é que queremos poder olhar e ter certeza de onde estamos colocando nossos pés; nós é que queremos pagar para poder ter algum direito; nós é que achamos que podemos com nossos esforços bancar alguma coisa no caminho.






Mas na verdade, não podemos bancar nada, não conseguimos bancar coisa nenhuma, nem a nós mesmo a respeito de nós mesmos e de nossa salvação!






Assim sendo, o que nos resta é confiantemente nos lançarmos à loucura do caminhar sobre a Palavra daquele que nos bancou, nos banca e nos bancará na nossa caminhada - Jesus!






Abraços, é fique firme nesta fé! Pois Deus te tem sido revelado nesta simplicidade, que é só sua, em particular!!!






Afinal, a salvação é 0800!!!!!!!!!






Receba meu carinho!





Juliano Marcel





22/01/09





Bragança Paulista-SP





juliano.marcel@ymail.com





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Parte III:
---------Original Messagem--------------


Date: Thu, 22 Jan 2009 18:40:08 -0200

Subject: Re: Re: Ministério Juliano Marcel - Graça & Vida

From: Vanessa Chagas

To: Juliano Marcel

Olha amigo,


Em relação a salvação 0800, até eu ri muito, quando isto me veio na mente.


Uma coisa quero que fique bem claro. Esta é minha maneira de ver hoje. Sobre tudo que escrevi, é o que penso hoje. O que não significa que amanhã pensarei do mesmo jeito, e que o penso não serve de estrada para ninguém. Pois, isto também é graça e promessa de Deus. Em Ezequiel 34 ele diz que ele mesmo apascentará suas ovelhas. E ele também diz que colocará suas leis em nossos corações. E eu creio, que ele faz isto, segundo o projeto que ele tem na vida de cada um. Por isto, eu prego a bíblia. Cada um busque Deus na sua palavra. Mas também não custa nada compartilhar as dúvidas e loucuras com os amigos, né? Hahahahahaha... Assim como você, Deus já me mostrou coisas dentro da bíblia que eu ficava horas pensando: _Eu não estou vendo isto! Isso é coisa da minha mente insana! Estou enlouquecendo e não tem ninguém para endoidar comigo.


Agora eu gosto muito de você, por que eu tenho algo em comum com você. Pelo menos de uma coisa temos certeza. Que este é o caminho da Graça. Enquanto muitos, por não estarem dentro das "igrejas", não reconhecem a graça e não só são classificados como se sentem desviados. Como de fato, estão. Pois pensam, que sem "igreja"... Sem Deus. Estes realmente creio que são o alvo de pessoas como você e eu. Sem contar que você tem conhecimento de todos os conflitos que esta estrada proporciona.


Eu tenho meditado muito em sermos imagem e semelhança de Deus. Quanto a imagem, tudo bem, agora quanto a semelhança... Hahahahaha


Complicado! Isto significa que tudo que sentimos, Deus também sente? Só que os sentimentos dele já foram domesticados, né?


O que você pensa sobre isto?


Tenho pensado também que tudo que há em nós é saudável e necessário, desde que estejam no nível certo. Como nos exames de laboratório... Nem mais e nem menos. Colesterol, glicose... Tudo dentro do limite. O que você pensa?


Um abração!


Vanessa




______________________________



Resposta:




Amiga Vanessa, graça e paz!


Realmente esta parte - imagem e semelhança - tem causado muitas discussões teológicas no meio chamado cristão.


Se fosse falar conforme as teologias sistemáticas eu teria uma grande experiência teológica para expor com muitos argumentos e diferentes formas de entender e definição do "imagem" e "semelhança" que Gênesis nos apresenta do ápice da criação - que é o homem.


Porém, penso que este não seja seu interesse, muito o menos o meu, de ficar escrevendo parágrafos e mais parágrafos sobre tal tema.


Assim sendo, de forma resumida, e compreensão particular e pessoal, digo que ser à imagem e semelhança de Deus, é carregar no cerne do ser a possibilidade de entender, compreender, amar, e fazer o bem, como Deus o faz.


Afinal, na primitividade, o homem fora criado com uma possibilidade e condição de transcendência e entendimento e aberto às Verdades do Eterno e da criação, de forma que o salmista vem e diz que o homem foi criado um pouco menor que os anjos.


Assim, com a queda, o homem perdeu a capacidade de usar toda a sua integralidade de ser, sentir e agir.


Em Jesus, somos chamados a ser novamente à imagem e semelhança de Deus, quando Ele diz que devemos perdoar assim como Deus já nos perdoou. Devemos fazer o bem independente de quem seja - seja boa ou má a pessoa beneficiária do nosso bem - porque Deus derrama chuva sobre bons e maus, e faz nascer o sol sobre justos e injustos.


Se Deus não faz acepção de pessoas, e sua misericórdia se estende à todos indistintamente, o nosso dever, após compreender o Evangelho, e o chamado de Jesus pra nós é justamente este - nos tornar-mos imagem e semelhança de Deus "em Cristo". Pois devido à queda, somente em Cristo conseguiremos ser e agir assim.


O chamado do Evangelho, é este: "Nos tornar-mos imagem e semelhança de Deus, conforme sua própria natureza encarna em Cristo Jesus"!


Uma única coisa: Deus não sente como nós sentimos, e muito menos teve seus sentimentos domesticados.... rsrsrs


Aliás, tudo o que Ele sente, somos incapazes de sentir. E tudo o que sentimos, Ele entende e compreende porque diz-nos a Bíblia que em tudo Ele foi tentado e experimentado. Homem de muitos trabalhos. Assim sendo, Deus conhece o que sentimos. Porém a forma que Ele sente não nos é discernível. Afinal, nunca conseguiremos conceber uma idéia de sentimento como o de Deus.


Uma evidência básica e clara pra nós, que nos foi apresentada nas Escrituras, é que Deus é amor, e Ele nos ama. Somente este "sentir" do amor e este expressar do amor de Deus já nos é indiscernível. Não conseguimos equacionar a dimencionalidade deste amor e suas minuciosidades!


Assim, o que me resta, é saber que Ele me ama. Além do que imagino e conheço sobre o amor.


E em nós, creio que sim. Tudo existe dentro de um limite. Tudo o que é dosado faz bem, tudo o que exagerado e exacerbado faz mal. E tudo o que é em escassez faz mal também. Então, somos chamados a viver uma vida balanceada Nele. Ele é a base de entendimento do que em mim está em excesso ou em escassez.


Ok!?


Receba meu carinho!


Na graça Dele,


Juliano Marcel

"...o amor não se alegra com a injustiça,
pois sua felicidade está na verdade..."
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