"Aqui você lê o conteúdo essencial do Evangelho da Graça de Deus que revela o único Caminho a ser feito .... o Caminho é Jesus!"

sábado, 25 de outubro de 2008

A falta de tempo com os filhos gera traumas psicológicos...


Poder gerar e criar filhos é uma benção! Porém, nem sempre conseguimos entender como educá-los e criá-los de forma que venham crescer em um ambiente saudável psicologicamente.

Hoje, eu estava assistindo um programa na TV – Super Nany – e a declaração da filha da mulher que se inscreveu no programa me emocionou demais.

O que acontece, é que normalmente nos permitimos ser levados pelas circunstancialidades da vida, e não nos atentamos para as conseqüências deste “se deixar” levar, nas vidas dos filhos.

É muita correria no dia-a-dia, trabalhos, reuniões, a casa, igreja, compras, contas, coisas e mais coisas, que nos esquecemos de dar a devida atenção aos filhos.

Tempo com qualidade para com os filhos é algo raro em nossas vidas, principalmente nestes últimos tempos, onde quando não se pode estar com os filhos, tentamos pagar pela falta que temos com eles comprando presentes, e promovendo meios de interatividade ocupacional, de forma que eles não percebam a nossa ausência em suas vidas.

Tv’s, games, internet, jogos, programações.... e não percebemos que a cada dia estamos nos afastando dos nossos filhos.

A realidade – sem fantasia-la – é que infelizmente estamos convivendo com pessoas cuja realidade-pessoal nos é desconhecida. Parecemos estranhos dentro da mesma casa. São pais que não conhece seus filhos, não sabem quem são, com quem andam, com quem se relacionam; são mães que já não conversam com suas filhas e não tem nelas a segurança e confiabilidade de uma confissão pessoal.

Assim, o que temos nestes últimos dias, são crianças sem carinho, afeto e dignidade por parte dos pais.

A menininha do programa de sete anos disse em lágrimas: “Minha mãe não conversa comigo. Ela só grita e me bate. Não brinca comigo, não sai comigo. Ela dá mais atenção ao meu irmão do que pra mim. Eu só queria poder ficar um pouco com ela...”.

Qual é o trauma gerado e alimentado todos os dias pelos próprios pais na vida desta menina? O que ela vai levar para a sua vida adulta? A falta de tempo com os filhos gera traumas terríveis na vida dos filhos, e no decorrer de sua vida o que ocorre é a tentativa de suprimir ou compensar esta falta com outras coisas que irá trazer muito mais malefícios psicológicos e o conduzirá para uma vida deprimida e angustiante.

E esta é a realidade vivida em muitos lares desse nosso país, e principalmente – ou porque não dizer infelizmente – em nossas “igrejas”.

Somos pessoas que confessam uma fé cuja essência é sua expressão em amor, carinho e afeto para com o próximo, porém, sequer somos capazes de conscientemente admitirmos esta falha em nossa casa, pois tentamos tratar bem os de fora, e nos esquecemos dos que estão debaixo do nosso teto.

Assim, pense: Quanto tempo você passa com seus filhos? Qual foi a última vez que você tirou um tempo para jogar bola com seu filho? Quando foi que você brincou de boneca com sua filha? Quando foi que você saiu com eles para um passeio em família onde os permitiu serem somente o que verdadeiramente eles são, “crianças”? Quando foi que seu filho/a ficou um tempo abraçado com você trocando carinhos e confissões de amor?
Para eles, isso faz uma grande diferença. Os faz se sentirem valorizados, parte integrante ativamente de uma família, passa um senso de valor e amor, onde sabem que são amados e importantes.

Por tanto, não deixe que seus filhos cresçam sem saberem que você os ama. Sem seu toque, sem seu abraço, sem sua declaração de amor, sem poder passar um tempo com você.

Minha filha é alguém especial em minha vida, cuja importância sobrepuja trabalho, igreja e minha própria vida, pois eu sei da importância que ela tem, uma vez que eu a herdei diretamente de Deus. Filhos são herança do Senhor diz o salmista.

Pense nisso!

Na graça Dele que me fez entender este amor incondicional quando me permitiu ser pai, como Ele é meu Pai. Aba Pai!

Juliano Marcel
25/10/08
juliano.marcel@ymail.com
www.julianomarcel.blogspot.com

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Sobre Deus - Rubem alves

Eu gosto de Rubem Alves.


Rubem Alves fala ao meu coração. Sei que ele é heterodoxo, meio birrento com pastores de minha laia, mas fazer o quê? Eu gosto dele. E muito!


Acabei de receber um texto e, de novo, senti-me visitado pelo Mistério. Sei, sei, já ouvi tudo o que podia ser dito sobre as heresias, os absurdos teológicos, as tontices do Rubem (sinto-me tão próximo, que me atrevo chamá-lo pelo primeiro nome), mas ele consegue entrar nos cantinhos mais secretos do meu ser. Então, às favas com a ortodoxia.


Rubem, você é bem-vindo ao solo sagrado do meu coração.



Eis o texto:


Sobre Deus
Rubem Alves



"Alguém disse que gosta das coisas que escrevo, mas não gosta do que penso sobre Deus. Não se aflijam. Nossos pensamentos sobre Deus não fazem a menor diferença. Nós nos afligimos com o que os outros pensam sobre nós. Pois que lhes digo que Deus não dá a mínima. Ele é como uma fonte de água cristalina. Através dos séculos os homens tem sujado essa fonte com seus malcheirosos excrementos intelectuais. Disseram que ele tem uma câmara de torturas chamada inferno onde coloca aqueles que lhe desobedecem, por toda a eternidade, e ri de felicidade contemplando o sofrimento sem remédio dos infelizes.



Disseram que ele tem prazer em ver o sofrimento dos homens, tanto assim que os homens, com medo, fazem as mais absurdas promessas de sofrimento e autoflagelação para obter o seu favor. Disseram que ele se compraz em ouvir repetições sem fim de rezas, como se ele tivesse memória fraca e a reza precisasse ser repetida constantemente para que ele não se esqueça. Em nome de Deus os que se julgavam possuidores das idéias certas fizeram morrer nas fogueiras milhares de pessoas.



Mas a fonte de água cristalina ignora as indignidades que os homens lhe fizeram. Continua a jorrar água cristalina, indiferente àquilo que os homens pensam dela. Você conhece a estória do galo que cantava para fazer nascer o sol? Pois havia um galo que julgava que o sol nascia porque ele cantava. Toda madrugada batia as asas e proclamava para todas as aves do galinheiro: “Vou cantar para fazer o sol nascer”. Ato contínuo subia no poleiro, cantava e ficava esperando. Aí o sol nascia. E ele então, orgulhos, disse: “Eu não disse?”. Aconteceu, entretanto, que num belo dia o galo dormiu demais, perdeu a hora. E quando ele acordou com as risadas das aves, o sol estava brilhando no céu. Foi então que ele aprendeu que o sol nascia de qualquer forma, quer ele cantasse, que não cantasse. A partir desse dia ele começou a dormir em paz, livre da terrível responsabilidade de fazer o sol nascer.


Pois é assim com Deus. Pelo menos é assim que Jesus o descreve. Deus faz o sol nascer sobre maus e bons, e a sua chuva descer sobre justos e injustos. Assim não fiquem aflitos com minhas idéias. Se eu canto não é para fazer nascer o sol. É porque sei que o sol vai nascer independentemente do meu canto. E nem se preocupem com suas idéias . Nossas idéias sobre Deus não fazem a mínima diferença para Ele. Fazem, sim, diferença para nós. Pessoas que tem idéias terríveis sobre Deus não conseguem dormir direito, são mais suscetíveis de ter infartos e são intolerantes. Pessoas que têm idéias mansas sobre Deus dormem melhor, o coração bate tranqüilo e são tolerantes.



Fui ver o mar. Gosto do mar quando a praia está vazia da perturbação humana, Nas tardes, de manhã cedo. A areia lisa, as ondas que quebram sem parar, a espuma, o horizonte sem fim. Que grande mistério é o mar! Que cenários fantásticos estão no seu fundo, longe dos olhos! Para sempre incognoscível! Pense no mar como uma metáfora de Deus. Se tiver dificuldades leia a Cecília Meirales, Mar Absoluto.



Faz tempo que, para pensar sobre Deus, eu não leio teólogos; leio os poetas. Pense em Deus como um oceano de vida e bondade que nos cerca. Romain Rolland descrevia seu sentimento religioso como um “sentimento religioso”. Mas o mar, cheio de vida, é incontrolável.



Algumas pessoas têm a ilusão que é possível engarrafar Deus. Quem tem Deus engarrafado tem o poder. Como na estória de Aladim e a lâmpada mágica. Nesse Deus eu não acredito. Não tenho respeito por um Deus que se deixa engarrafar. Prefiro o mistério do mar... Algumas pessoas não gostam do que penso sobre Deus porque elas deixam de acreditar que suas garrafas religiosas contenham Deus... "


Fonte:
www.ricardogondim.com.br

domingo, 19 de outubro de 2008

Liberto pela liberdade libertadora de Cristo

Lendo o Evangelho, podemos entender que a transição da revelação de Deus culmina na compreensão da plenitude revelada em Cristo, ou seja, o ápice do conhecimento de Deus – a saber, Cristo crucificado.

Vemos Deus se revelando no jardim da consciência, onde aquilo que se conhece estava sendo gerada no infância da consciência, e no decorrer dos tempos, o crescimento do conhecimento de Deus veio sendo guiado pelas Escrituras, e a lei – como diz Paulo – agiu como um Aio, ou seja, como um tutor, um servo que dirige, que mostra o caminho, que conduz o filho do patrão.

Mas no entanto, ao Cristo se manifestar, no Evangelho encontramos a maturidade do conhecimento, de forma que não se necessita mais de um Aio, de um tutor que te pegue pela mão e te ensine a caminhar, mas compreendendo o que em Cristo foi revelado, sigamos agora em consciência e conhecimento maduro para a vida.

Este conhecimento, Paulo chama de liberdade. Foi para a liberdade que Cristo vos chamou, ou seja, para a maturidade onde você possa responder pelos seus próprios atos sem que necessite de um guia, de um tutor, mas apenas a sua própria consciência.

Assim, e desse modo, é que conseguimos crescer no conhecimento do que representa para nós a liberdade em Cristo.

Quando atinge-se a maturidade, você não precisa que ninguém diga a você para não por a mão no fogo porque se colocar será queimado. Você não precisa que te peguem pela mão para atravessar a rua, porque agora você sabe se cuidar e olhar para os dois lados para poder atravessar e não se colocar em perigo frente algum automóvel. Na maturidade, você pode formar uma família, porque entende as implicações e responsabilidades dessa nova fase da vida.

Assim também é com a maturidade para qual o Evangelho nos conduz.

Sendo maduro e responsável – em Cristo – eu posso fazer o que quiser, mas tenho a opção de escolher a que edifica a minha vida. Posso fazer o que eu quero, porém, posso escolher o que é lícito, devido á maturidade responsável que me foi gerada.

Com esta liberdade gerada pela maturidade em Cristo, é que posso andar na vida sendo eu mesmo, podendo tocar, comer e viver com liberdade, porém, vivendo livre sem usar da liberdade para dar ocasião à carne.

E esta consciência de não dar ocasião à carne só é alcançada quando experimenta-se na vida a consciência de Cristo. De forma que responsavelmente vive-se a vida para a glória de Deus no Filho.

Na verdade isso acontece quando abrimos mão da religião – o Aio e tutor de nossas vidas – para nos entregarmos em fé em Cristo, e no que Ele fez por nós na cruz.

Assim, vivemos a vida com a liberdade-consciente que a maturidade em Cristo gera em nós, sabendo o que convém e o que edifica, e o que glorifica a Deus em nossas vidas.

Assim, podemos dizer que compreendemos o que a cruz significa pra nós, e como Paulo, dizer que vivemos em Cristo, e Ele em nós, de forma que já não vivemos por nós mesmos e sim, vivemos a nossa vida pela fé no Filho de Deus.

Na graça Daquele, que me chamou para a liberdade me conduzindo à consciência da revelação no Filho.

Juliano Marcel

Bragança Paulista - SP
19/10/08
juliano.marcel@ymail.com
www.julianomarcel.blogspot.com

sábado, 18 de outubro de 2008

A fé no que é simples

Por que tem que ser assim?

Por que tem que parecer tão difícil algo que é tão fácil?

São questões que tem permeado a minha mente nestes últimos dias.

Por que não assumimos o que cremos segundo aquilo que verdadeiramente quer dizer a fé que professamos, sendo que tal confissão segundo a Bíblia é gerada no coração, sendo que com o coração se crê e com a boca se faz confissão para a salvação?

Mas afinal, no que cremos?

Digo isso porque nem sempre sabemos qual é o motivo da nossa fé, ou no que cremos.

Cremos na igreja; cremos no pastor; cremos numa campanha; cremos no dinheiro; cremos na prosperidade; cremos num milagre; mas raramente cremos no que realmente tem valor e no que deveria ser o fator essencial de nossa fé e existência.

O fato é que nos moldamos ao ajuntamento social da qual fazemos parte, como um meio que se diz cristão; e por todos dizerem estar servindo a Cristo, e tê-lO como o Senhor de nossas vidas, e Seu nome ser citado com toda a autoridade, porém, sequer nos convertemos ao que de fato Ele representa para nós.

A verdade é que todos se convertem à “igreja”, mas poucos se convertem a Cristo.

Conversão a Cristo implica em sérias rupturas das quais não queremos nos libertar. Implica em mudança de hábitos que não queremos abandonar. Implica em cirurgia no caráter que tememos sofrer. Enfim, implica numa verdadeira conversão, da qual não queremos verdadeiramente sofrer a transformação e as implicações dessa conversão.

Quando dizemos que nos convertemos, dizemos que assumimos os parâmetros determinados por tal denominação, que subjulga seus membros para que se comportem de uma determinada maneira, se vistam de uma determinada forma, e falem uma determinada linguagem, afinal, o que se entende é que para se converter, tem que se mudar radicalmente a maneira de ser, assim, muda-se como se comporta, mas não compreende as implicações da confissão no ser!

Como alguém pode se converter a algo que não conhece?

Por isso, a grande parte dos chamados “cristãos e evangélicos” de hoje, sofrem uma neurose de idiotice, sendo que declaram que se converteram, porém, não compreende a confissão que fazem e suas implicações no ser.

Voltando a minha pergunta inicial, por que tem que ser assim? Por que tem quer parecer tão difícil algo que é tão fácil e simples?

A questão é que sempre os homens preferem as formas, do que a essência.

O que é simples – como o Evangelho é – é difícil de se aceitar, posto que segundo o evangelho, não se tem que fazer nada para ser salvo, senão a fé no que Jesus fez.

A “igreja”, normalmente – ou, constantemente – complica o que se é simples. Ou melhor, o homem complica o simples.

Jesus diz que está consumado – tethelestai. O homem – e a “igreja” – dizem que está consumado “mas”, tem mais algumas coisas a ser feito. E assim, acrescentam uma série de coisas e observâncias para completar o pacote da salvação.

Sendo assim, complicamos o simples, e como os fariseus, colocamos uma série de observâncias e de não pode, não toques, não fales, não comas, não vista, não vá, não converse, não isso, não aquilo.... que posso ouvir claramente as palavras de Jesus dizendo que os fariseus – ou porquê não dizer nós, os “da igreja” – colocamos sobre o povo um fardo que nem nós mesmos conseguimos carregar.

O Evangelho é simples, ele não te tira do mundo, mas te livra do mal. O Reino de Deus, assim como libertou o Gadareno e o devolveu para os seus, assim também é conosco, ele nos devolve para a vida.

Nos faz ser seres realmente humanos, vivendo aquilo que Deus realmente projetou para as nossas vidas.

Ou seja, depois da Cruz, o que tenho que fazer é crer nesta simplicidade do “Está Consumado”, e viver minha vida em resposta a tudo o que Jesus fez por mim na cruz.

Mas por que é tão difícil crer nisso, se é assim que os evangelhos nos dizem que deve ser?

Por que complicar o que é simples?

Quer uma resposta? Vá para os evangelhos, e leia o que neles está escrito! rsrsrs......

Você verá que o interesse destes que falsificam o Evangelho, é suas próprias vidas. Paulo diz que os tais só se preocupam com seus próprios ventres.

O que fazer?

O Evangelho nos diz para crermos, e se crermos, teremos vida em Seu nome disse João. Teremos vida, é o que diz se apenas formos capazes de crer, e não se fizermos uma série de coisas pensando em uma auto-santificação para se fazer merecedor desta tão grande salvação, mas sim, apenas crer!

Pense nisso!

Na graça Dele, o qual João disse que se eu crer, terei Vida em Seu nome, e a terei em abundância!

Juliano Marcel
Bragança Paulista – SP
18/10/08
juliano.marcel@ymail.com
www.julianomarcel.blogspot.com

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

A lei da Graça aos homens

Eis a Lei da Graça para os Humanos:


1º - Ama a Deus com a plenitude de teu ser.


2º - Ama o teu próximo como a ti mesmo.


3º - Ama teu próximo fazendo a ele tudo aquilo que tu mesmo queres que os outros façam a ti.


4º - Jamais faças ao teu próximo aquilo que tu mesmo não queres que seja feito a ti.


5º - Sê justo com a Justiça que faz o bem e que é capaz de perdoar o erro.


6º - Sê misericordioso conforme a misericórdia que tu queres receber de Deus e dos homens.


7º - Sê grato em todas as coisas de acordo com a consciência que tens de que nada te é devido, posto que tudo que és e tens te foi dado.


8º - Sê cheio da fé que opera pelo amor e que realiza o fruto da justiça, que é paz e alegria no Espírito Santo.


9º - Perdoa sempre, e sempre serás perdoado, posto que assim confirmas com atos a fé que tens de fato acerca de que tudo Está Consumado, pois quem perdoa, também está confessando que crê na Cruz.


10º - Segue o verdadeiro amor e não te preocupes com o pecado.


Esta é a Lei da Graça conforme o ensino do Evangelho.


sábado, 11 de outubro de 2008

A sensibilização patética de uma liderança...

É interessante como as pessoas que se sentem ameaçadas em suas posições fazem tudo o que for possível para permanecer lá. Esta semana fui informado que solicitaram a um amigo que tirasse do seu blog a referência de qual igreja ele pertencia justamente porque ele postou um texto de um desabafo com algo que lhe acometeu neste ministério. Por tal texto, os líderes – ou “o” líder – se sentiu ameaçado, e mandou um recado para este meu amigo, para que o mesmo tirasse do blog a referência de que era ligado ao tal ministério.

E o caso não para por aí, tal atitude seria pauta da reunião de conselho, cuja pauta seria sobre os “blog’s” – rsrsrs.....!

É engraçado como o espírito que sonda estes corações, não é o espírito de Deus.

O líder tem seus discípulos, que são os chamados “pau-mandado”, que somente dizem amém ao que o déspota fala, e que não ousam contestá-lo, ainda que tal contestação seja baseada na verdade. Sendo assim, se o líder se sente dodói com um mero texto que não faz menção à “igreja”, nem cita nome de ninguém, o efeito-discipulado-despótico faz com que todos os demais se sintam dodói por ele. Assim, todos igualmente dizem estar chateado ou magoado com tal texto.

O que vejo é uma liderança fraca, que não tem uma base sólida, muito menos uma visão definida, sendo que seguem a maré, e a onda do momento. Fazendo o que no momento é apropriado, parasitando oportunidades, e se colocando na fila do puxa-saquismo, para quem sabe na festa da “igreja”, após puxar tanto o saco, conseguem alguma “ordenação”, fruto de muito sim sim, e da concordância incondicional com os critérios do “líder” mesmo que tal critério seja o contrário da verdade do Evangelho.

Nestes últimos tempos, não é escandaloso tal situação, somente não chega ao conhecimento das massas – ou seja, os membros – tais casos, sendo que se todos soubessem, as “igrejas” ficariam vazias, sendo que é inconcebível pessoas que falam sobre a verdade, porém vivem uma vida de mentira, de maquinação, de manipulação de situações, lugar este onde o critério é colocado acima da graça e da verdade do Evangelho, gerando um cristianismo barato, superficial e de barganhas, e uma liderança fraca pautada na mentira e oportunismo mascarado com uma persona religiosa.

A estes eu digo que se convertam, e leiam os evangelhos para ver se em Jesus vemos tais atitudes e observâncias de critérios.

Aos líderes, minhas orações, para que a misericórdia de Deus os alcance.

Ao meu amigo, rsrsrs.... continue não se vendendo ao sistema! Como Paulo disse, dos tais afaste-se!

A você que está lendo este texto, e que se escandalizou, ou não entendeu, ou achou pesado demais, digo: Quando se tem a verdade do evangelho como chão da vida, nada é pesado nem escandalizável, mas tudo é exposto à luz da Verdade. Mentira é mentira, manipulação é manipulação, puxa-saquismo é puxa-saquismo. No Evangelho estas questões deve ser chamada pelo nome que lhe é verdadeiro – ou seja, tudo se resume a isso, pecado!

No evangelho entendemos que não existe questão de critério, e sim de verdade. Não existe tempo para defender o que não merece defesa uma vez que é fruto de mentira.

Assim, temos que fazer apenas uma coisa: o que é conforme o Evangelho visto, percebido, e vivenciado em Jesus, devemos fazer e acreditar. O que é segundo critérios de homens e organizações institucionais – ou nas palavras de meu amigo a “igreja-empresa” – deve-se ignorar.

Se assim for e fizer, começaremos a ver uma Igreja caminhar na terra segundo os “critérios de Jesus” sendo sal na terra e luz no mundo!

Na graça Dele que não conclama puxa-sacos, mas discípulos fiéis!

Juliano Marcel
Bragança Paulista – SP
11/10/08
juliano.marcel@ymail.com
www.julianomarcel.blogspot.com

sábado, 4 de outubro de 2008

Entendes o que vens lendo?

Atos 8

26 Mas um anjo do Senhor falou a Filipe, dizendo: Levanta-te, e vai em direção do sul pelo caminho que desce de Jerusalém a Gaza, o qual está deserto.
27 E levantou-se e foi; e eis que um etíope, eunuco, mordomo-mor de Candace, rainha dos etíopes, o qual era superintendente de todos os seus tesouros e tinha ido a Jerusalém para adorar,
28 regressava e, sentado no seu carro, lia o profeta Isaías.
29 Disse o Espírito a Filipe: Chega-te e ajunta-te a esse carro.
30 E correndo Filipe, ouviu que lia o profeta Isaías, e disse: Entendes, porventura, o que estás lendo?
31 Ele respondeu: Pois como poderei entender, se alguém não me ensinar? e rogou a Filipe que subisse e com ele se sentasse.
32 Ora, a passagem da Escritura que estava lendo era esta: Foi levado como a ovelha ao matadouro, e, como está mudo o cordeiro diante do que o tosquia, assim ele não abre a sua boca.
33 Na sua humilhação foi tirado o seu julgamento; quem contará a sua geração? porque a sua vida é tirada da terra.
34 Respondendo o eunuco a Filipe, disse: Rogo-te, de quem diz isto o profeta? de si mesmo, ou de algum outro?
35 Então Filipe tomou a palavra e, começando por esta escritura, anunciou-lhe a Jesus.
36 E indo eles caminhando, chegaram a um lugar onde havia água, e disse o eunuco: Eis aqui água; que impede que eu seja batizado?
37 [E disse Felipe: é lícito, se crês de todo o coração. E, respondendo ele, disse: Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus.]
38 mandou parar o carro, e desceram ambos à água, tanto Filipe como o eunuco, e Filipe o batizou. 39 Quando saíram da água, o Espírito do Senhor arrebatou a Filipe, e não o viu mais o eunuco, que jubiloso seguia o seu caminho.
40 Mas Filipe achou-se em Azoto e, indo passando, evangelizava todas as cidades, até que chegou a Cesaréia.



Este Eunuco é o retrato do estado de entorpecimento mental-intelectual-religioso dos cristãos. Uma vez que da mesma forma, se presta cultos, se dirige ao templo, participa das liturgias, observa todas as etiquetas religiosas doutrinárias, porém, sem discernir e entender aquilo que a muito se fala, se diga, se explica a respeito de Deus, de Cristo, da Cruz e do Evangelho. Prefere-se observar as ordenanças e ritos religiosos, do que se arriscar a se entregar sem reservas ao conhecimento a respeito do Evangelho e seu significado por nós, para nós e em nós.

O que eu gostaria de falar a respeito deste texto, é que constantemente eu vejo pessoas que se converteram há muito tempo, porém, sequer entendem o significado da confissão, ou daquilo que representa a sua própria salvação. Ou seja, vejo pessoas se convertendo àquilo que não conhece, não entende, e não se discerne no cerne do ser.

Então o que vejo é apenas o papagaiamento daquilo que um dia se ouviu alguém dizer, seja ele um pastor, ou seja ele um professor da escola dominical. Repete-se apenas aquilo que se ouviu, ou o que lhe disseram sem se discernir o conteúdo fazendo com que se torne a verdade do ser, a razão da sua própria existência.

Minha pergunta é: Compreendes o que vens lendo? Compreendes o que tens ouvido?

Esta é a pergunta de Filipe ao Eunuco, e é a minha mesma pergunta a você. E a resposta do Eunuco é a resposta que nunca temos coragem de assumir como verdade em nós.

Filipe nos ensinou qual é a única porta de entrada para a compreensão das Escrituras, para que ela não fique apenas como uma informação histórica, mas, se transforme em Palavra que gera vida em nós, conforme a intenção do próprio João, quando escreveu em seu evangelho no capítulo 20, que embora Jesus tenha feito milhares de sinais e milagres cujo conteúdo não caberia em livros, os que ele escreveu, o fez com uma finalidade, para que pela compreensão de quem é Jesus, se creia que Ele é o Filho de Deus, e para que crendo, tenhais vida em Seu nome.

Isto posto, me faz indagar umas outras questões agora:

De que lhe adianta estar aqui, ler algumas passagens bíblicas, decorar capítulos inteiros, se ela não aproxima você de Deus; se não gera em você uma consciência pacificada e certa; se não produz em você um coração calmo; se não realiza na sua alma a certeza de uma segurança e um bem eterno; se não dá a você a convicção de que na vida, independentemente se podemos chamá-la de boa ou má, a certeza de que Deus está contigo; de que adianta apenas ler!?

Filipe nos ensina que a única maneira de entendermos e compreendermos as Escrituras em nosso favor é se a lermos a partir de Jesus.

É simples. É crer que o Verbo se fez carne. E se o Verbo – que é a Palavra de Deus – se encarnou, de modo que não se precisa encontrar nada mais nas escrituras a não ser Jesus, porque tudo o que significa a Palavra de Deus, foi encarnado em Jesus, logo, toda a Palavra de Deus ganhou cara, cheiro, sangue, pele, cor, vida, manifestação na terra.

O que preciso é ter a mente aberta e o coração pronto para discernir em Jesus a palavra da Vida. Hoje eu leio o texto a partir de Jesus. Um dia, as escrituras me revelaram Jesus nos evangelhos. Hoje, a partir dessa revelação e compreensão, eu leio as escrituras a partir de Jesus. Porque em Jesus eu tenho toda a Escritura interpretada em palavras e ações.

De modo que se você quiser entender e compreender o que você vem lendo há tantos anos leia os Evangelhos. Leia e se impregne daquilo porque ali está a palavra encarnada e manifestada em vida na terra.

E você compreende o que você vem lendo, quando você faz a leitura do Jesus o Cristo, e do Cristo Jesus.

Jesus o Cristo – é essa leitura do evangelho, onde Jesus é apresentado como o Cristo.

Cristo Jesus – se encontra nas cartas de Paulo e do novo testamento, onde Jesus que é o Cristo me é apresentado como O Cristo, que na história é Jesus.

Jesus o Cristo me fala de uma leitura histórica de alguém que nasceu, viveu, morreu e ressuscitou.

Cristo Jesus já está acima disso. Nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade. Ele é o herdeiro de todas as coisas. Todas as coisas foram feitas por meio Dele, para Ele, e Nele são. Nele tudo subsiste. E Ele nos reconciliou a nós e o universo inteiro pelo sangue da Sua cruz. Sendo que a cruz foi levantada na historia aqui na terra, mas o Cordeiro de Deus – O Cristo – foi imolado antes da fundação do mundo.

Quando se compreende isso, gera certezas de fé, de modo que se crê incondicionalmente com as vísceras e as entranhas do ser em Cristo Jesus e se discerne o Evangelho:

Quando eu creio nisso, eu sei que estou reconciliado com Deus e Jesus Cristo; e que Deus reconciliou consigo mesmo o mundo.

Quando eu creio nisso, é porque em estando morto em delitos, pecados, insensibilidades absolutas, eu fui levantado e suscitado pela graça de Deus, e me ergui, e pela fé encontrei descanso que a minha alma chama de salvação e abrigo.

Quando eu creio nisso, eu sei que dos meus pecados Ele já nem se lembra mais.

Quando eu creio nisso, surge no meu coração à vitalidade do Espírito Santo gerando esperança que me faz caminhar, e me gloriar nas tribulações das quais eu ganho experiência, por cujas experiências eu caminho em perseverança, por cuja perseverança eu cresço em esperança, numa esperança que se renova e que não confunde porque ela traz certeza, porque ela faz derramar no nosso coração mais do Espírito Santo que já nos foi outorgado.

Quando eu creio nisso, eu sei que já fui selado pelo Espírito Santo da promessa.

Quando eu creio nisso, eu sei que eu gemo como primícias do Espírito junto com toda a criação aguardando o dia da redenção ao mesmo tempo em que eu caminho em esperança, ainda que eu não veja nada diante de mim, porque se alguém crê e vê o que espera já não é esperança, porque que esperança é essa que alguém pode ver, pergunta Paulo. De tal modo, que nós não caminhamos por vistas, mas pela fé.

Quem crê nisso, sabe que todo escrito de dívida bem relatado nas leis do velho testamento, e que a todos nós condenam, porque aquela mesma lei diz que só é justificado pela lei aquele que a cumpre toda, de modo que se você cumprir quase toda ela e falhar num único mandamento, você se faz réu da lei inteira, de tal modo que todos pecaram, e todos igualmente carecem da glória de Deus.

De modo que quem crê nisso sabe que todo escrito de dívida que havia contra nós, os quais constavam de ordenanças o qual nos era prejudicial, foi inteiramente rasgado e encravado na cruz, na qual Jesus também despojou os principados e potestades o os expôs ao desprezo triunfando sobre eles na cruz.

Quem crê nisso, já passou da morte para a vida.

Quem crê nisso confessa que nem a morte, nem a vida, nem anjos, nem principados, nem coisas presentes, nem futuras, nem potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.

Quem crê nisso, quando lê a Escritura entende. Em Jesus ficou o que é. E qualquer leitura que eu faça das Escrituras que não for a partir de Jesus e não ampliar o sentido do Espírito de Jesus conforme o Evangelho é adoecedora e não leva a lugar nenhum.

Faz o cara sair de casa todo o ano para uma peregrinação de adoração em Jerusalém, e o faz voltar lendo o enigma da Escritura com aquela sensação que cumpriu uma devoção, mas ele mesmo não recebe nunca o benefício.

Quem dera para cada página da Bíblia lida, uma palavra de Deus fica-se gravada no nosso coração, mas isso não acontece.
De que adianta, fica-se lendo e lendo e jamais se entende; ouve-se ouve-se e jamais se compreende; aprende-se e nunca se chega ao pleno conhecimento da verdade.

A narrativa continua, e diz que Filipe explicou-lhe a partir de Isaías 53, e foi apresentando aquele servo que foi desprezado, o qual não se achava formosura alguma, teve a sua concreção histórica encarnada em Jesus, e apresentou-lhe aquele do qual toda a Escritura mencionava, e diz que não se tratava apenas de uma figura histórica, mas uma mensagem, um significado e um bem eterno, que é a boa nova, o Evangelho.

Se diz que o que suscitou no coração do Eunuco, foi o desejo de aceitar este Jesus, com a confissão pública do batismo quando ele viu que ali passava um riacho. E tendo sido batizado, seguiu o seu caminho jubilando-se em seu coração

Toda compreensão do Evangelho segundo Jesus, gera no coração júbilo, alegria e Vida.

Esse entendimento acontece assim, cabe numa carruagem, cabe num culto de domingo, cabe na internet em um blog!

Compreendes o que vens lendo? Em quem tens crido? Pra quem tens vivido?

Pense nisso!

Na graça Daquele que nos chamou, e nos revelou os mistérios antes ocultos, em Cristo Jesus!

Juliano Marcel


Bragança Paulista - SP


04/10/08


juliano.marcel@ymail.com


http://www.julianomarcel.blogspot.com/

Contato:

Assunto do contato
Nome
E-mail
Mensagem



http://www.linkws.com

"Só existe um Caminho que te conduz à Verdade que gera Vida....... Jesus!"
Todos os direitos reservados a Ministério Juliano Marcel - Graça & Vida.

  © Blogger template 'Neuronic' by Ourblogtemplates.com 2008

Back to TOP