"Aqui você lê o conteúdo essencial do Evangelho da Graça de Deus que revela o único Caminho a ser feito .... o Caminho é Jesus!"

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Deus é por nós! Você ainda duvida disso?

Romanos 8

31 A que conclusão, pois, chegamos diante
desses fatos? Se Deus é por nós, quem
será contra nós?
32 Aquele que não poupou seu próprio
Filho, mas o entregou por todos nós,
como não nos concederá juntamente
com Ele, gratuitamente, todas as demais
coisas?
33 Quem poderá trazer alguma acusação
sobre os escolhidos de Deus? É Deus
quem os justifica!
34 Quem os condenará? Foi Cristo Jesus
que morreu; e mais, Ele ressuscitou dentre
os mortos e está à direita de Deus, e
também intercede a nosso favor.
35 Quem nos separará do amor de
Cristo? Será a tribulação, ou ansiedade,
ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou
perigo, ou espada?
36 Como está escrito: “Por amor de ti
somos entregues à morte todos os dias;
fomos considerados como ovelhas para
o matadouro”.
37 Contudo, em todas as coisas somos
mais que vencedores, por meio daquele
que nos amou.
38 Portanto, estou seguro de que nem
morte nem vida, nem anjos nem demônios,
nem o presente nem o futuro, nem
quaisquer poderes,
39 nem altura nem profundidade, nem
qualquer outra criatura poderá nos afastar
do amor de Deus, que está em Cristo
Jesus, nosso Senhor.

Após este texto, o que se tem a dizer? Nada!

Não há nada a dizer. Somente teólogo e gente que não tem o que fazer, e fica enchendo lingüiça, é que fica preocupado com tolices neo-pentecostais tais como quebra-de-maldição, maldição-hereditária, culto de libertação, cura interior, regressão para se libertar dos problemas e acusações do passado. Somente crente é que tem saco pra acreditar nestas baboseiras.

Sim, pois, ou o que Paulo nos disse é verdade pra nós a nosso favor, como uma certeza de libertação e vida em Cristo, ou, é tudo mentira!

Estamos sendo enganados explicitamente, e estamos cegos para aquilo que está escrito como um “bem” a nosso favor.

Ao analisarmos este texto, Paulo inicia dizendo que “...A que conclusão, pois, chegamos diante
desses fatos?”, o que nos induz a questionar quais fatos são estes? O qual nos faz re-ler todos os capítulos antecedentes, pois está tudo vindo numa crescente de informações e certezas em Cristo, que culmina nesta afirmação em sua conclusão única: “Se Deus é por nós, quem será contra nós?” , para nós bastava isso!

Se crêssemos nesta afirmação de verdade, não veríamos muita gente neurótica na “igreja”, necessitando de curas de libertação, pessoas que precisam retornar sistematicamente para cultos de quebra de maldições, afinal, ou Deus É POR NÓS, ou Ele É CONTRA NÓS.

Porém, a afirmação categórica de Paulo é a nosso favor: Deus “é por nós”! Deus está do nosso lado; Deus está jogando no nosso time; Deus é nosso parceiro; Deus é aquele que nos liberta, que nos guarda, e não há nada e ninguém que possa fazer ou dizer, ou tentar algo que seja o contrário, porque DEUS É POR NÓS!

E se Ele é por nós, nada pode ser contra nós; ou, nada pode vir a ser contra nós; ou ainda, nada nem ninguém pode se interpor entre esta afirmação, porque Ele “é” por mim e por você.

E se Ele é por mim, eu descanso, porque sei que maior é o que está comigo, do que o que está no mundo.

O interessante, é que vejo milhares de crentes na “igreja”, afirmar este texto como verdade, embora não compreenda a profundidade desta realidade na vida de quem verdadeiramente discerne o que nela se faz em nosso favor.

Por que estamos tão acostumados a afirmar e verbalizar passagens bíblicas, que se quer, discernimos aquilo que estamos dizendo.

Se assim o fosse, não veríamos milhares de pessoas em filas de libertação; indo atrás de profetinhas que revelam CPF e RG; de mulheres que não tem casa pra cuidar e ficam dando plantão de casa em casa revelando coisas óbvias da vida de pessoas neuróticas consigo mesmas.

Sim. Se crêssemos nesta verdade, viveríamos a vida para qual Deus nos chamou a viver Nele – uma vida de paz e descanso – vivendo no mundo, porém, sendo libertos do mal.

Assim sendo, se Deus é por você, quem será contra você???

Já pensou nesta verdade que inclui sua vida nesta afirmação!?

Se pensou, e crê assim, pare com esta besteira de achar que ainda precisa de uma vida neurótica de ir em cultos de libertação, cultos de renúncia, de libertação, de quebra de maldição, porque tudo isto já foi quebrado, e liberto na Cruz do Calvário, onde Cristo Jesus triunfou sobre eles, e os expôs ao desprezo!

Ou na cruz se consumou tudo a meu favor em Cristo, ou ela não valeu de nada!

Viva a vida com esta certeza: Se Deus é por nós, quem será contra nós!!!!!!!!!!!!!!

Na graça Dele, em quem tenho a certeza de que Ele é por mim!

Pense nisso!

Juliano Marcel
24/02/09
Bragança Paulista – SP
juliano.marcel@ymail.com
http://www.julianomarcel.blogspot.com/
http://www.bloggracaevida.blogspot.com/


sábado, 14 de fevereiro de 2009

1 Cor 13 - O salmo do amor

De que me vale o falar em línguas, verbalizar espiritualismo, se em minha interioridade me falta o amor!? Se assim o fizer, ainda que exteriormente expresse uma espiritualidade aos olhos dos religiosos, serei somente como um barulho sem sentido, um eco vazio que quebra diante das montanhas da vida seguindo um fluxo interminável de idas e vindas até acabar no vazio.

Ainda que espiritualmente eu profetize, e diga maravilhas nunca antes ditas; ainda que desvende os mistérios dos cosmos, e discirna as intensidades e dimensões infinitas no universo do átomo; ainda que reclame por um poder essencial numa fé que levita objetos e mova a Cordilheira dos Andes; se me faltar amor, serei um nada – um raca.

Ainda que movido por uma compaixão e que nesse sentir eu distribua os meus bens entre aqueles que necessitam; ainda que mobilize um grupo de pessoas e abra uma obra social para atender os menos favorecidos; ainda que na presunção de fazer misericórdia montando uma ONG; ainda que para provar minha total indisposição para comigo mesmo, e provando que sou alguém que se preciso for dôo a própria vida para provar minha humildade; se não for por amor, todas estas atitudes, e ações sociais, e provimento para o necessitado, e a abertura de uma ONG, e o morrer por uma causa pessoal..., de nada me valerá. Não me trará benefício real.

O amor é longanimo. O amor é generoso. No amor não se encontra inveja. Não se auto-promove, muito menos é soberbo.

Ele não se porta de maneira a dar escândalo, muito menos pensa em si próprio, não sofre de irritabilidade, e não alimenta a alma com amarguras e ressentimentos passados.

O amor não consegue ver alguém sendo injustiçado, pois seu triunfo e alegria está em simplesmente ser verdadeiro.

Mesmo em sofrimento ele suporta, mesmo em meio às provações ele crê, ainda que as esperanças de todos se percam ele espera, ainda que o mundo seja contra ele, ele permanece inabalável.

Ainda que a morte tente vencê-lo, ele jamais morre; destarte, o movimento profético e seus profetas passarão e deixarão de ser buscados; as línguas outrora sendo o ícone da veracidade espiritual desaparecerá; a busca pelo conhecimento como sendo a realização integral do homem cessará.

Porque nosso conhecimento é parcial e nossa previsão é na esfera horizontal; mas, quando vier o que é perfeito e integral, o que é parcial e engendrado será exterminado.

Quando eu era inocente e incauto, agia na simplicidade e na inocência da ignorância. Sentia e me expressava como alguém sem conhecimento. Quando amadureci e discerni as implicações da vida, abri mão da forma infantil de olhar a existência.

No entanto, agora, enxergamos como um reflexo opaco e indiscernível aos olhos, como em um prato de bronze; destarte, chegará o dia em que veremos e seremos visto cara a cara. Hoje, meu conhecimento é parcial; então, naquele dia conhecerei integralmente , da mesma forma que sou plenamente desnudado e conhecido de mim mesmo.
Isto posto e isto dito, após entendermos todas estas coisas, o que fica pra nós como chão da vida e caminho a trilhar são três coisas: o crer mesmo contra a própria realidade, sendo que o justo vive pela fé; a certeza de em vivendo pela fé, caminhar em esperança no único dogma prevalecente sobre tudo e sobre todos que é este último; o amor. Destarte, o mais sublime e único capaz de unir todos em um só é este, sendo o maior deles – o amor!

Assim sendo, compreendam o amor, e compreendereis os mistérios ocultos desde a eternidade.


Na graça Dele, em quem sou cativo por este amor!

Com a colaboração do irmão Paulo de Tarso.

Juliano Marcel
15-02-09
Bragança Paulista-SP
juliano.marcel@ymail.com
http://www.julianomarcel.blogspot.com/
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sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Os cristãos amam mais a “igreja” do que a Jesus

É incrível como os princípios estão invertidos na “igreja”, e não somente na “igreja”, mas também, nas mentes dos cristãos.

Mesmo aqueles que são apresentados ao Evangelho da Graça, por temer abandonar a “igreja”, abrem mão do Evangelho – conseqüentemente de Jesus – e agarram à “igreja”, como se ela fosse a representação legal de Cristo na terra.

Na verdade, é isso que “igreja” representa, ou pelo menos, aquilo que os pastores e teólogos fizeram dela na terra. Porém, conquanto tenha esta representação – e é representação somente mesmo – não carrega significado nenhum verdadeiro, posto que o Caminho do Evangelho não pode ser vivido numa geografia física e fixa, como ocorre com a “igreja”; e sim, nos corações sinceros que aceitam e acolhem esta Graça em amor no coração, lugar onde o Reino de Deus se manifesta – a interioridade do ser!

Assim sendo, os cristãos amam mais a “igreja” do que a Jesus. E vou colocar os motivos a seguir:

Vemos que os cristãos foram domesticados e tiveram as suas mentes programadas com a dogmatização e teologia que fazem da “igreja” uma representação física e fixa do caminho de Deus na terra. Lugar este, onde Deus se manifesta, age, opera, e responde as orações. E isso não é de agora, afinal, desde Constantino – ano 325d.c – que os teólogos e os constantinianos procuraram fazer, e fizeram, da “igreja” o único lugar onde alguém pode alcançar salvação. Fazendo dela a mediadora dos homens com Deus e com Cristo. Assim, mesmo com a reforma protestante – onde enganosamente pensa-se que viveram sola gratia, porém, desenvolveu-se o mesmo espírito predominante na antiga forma: um lugar com hierarquia eclesiástica, cujo líder tem a infalibilidade escriturística, e é aquele que pode determinar o caminhar do homem na vida pelas observações dos dogmas instituídos.

Conforme a primeira observação, gera então na alma daquela pessoa que freqüenta a “igreja” um medo terrível de não se estar vivendo conforme Deus quer que ela viva, se ela não viver conforme a “igreja” determina o modo de vida que ela deve viver.

Logo, o que se experimenta e vive na “igreja” não é um culto a Deus, e sim, um culto à “igreja”, onde esta toma o lugar de Cristo, e mascaradamente aceita o culto no lugar de Deus.


ARGHHHHH!!!!! Que heresia é esta que estou dizendo????? Você pode estar pensando!!!

Não é heresia, e sim, a pura verdade. Uma vez que se diz que quem não for para a “igreja”, não encontra Deus. Quem não freqüentar as reuniões e cultos, está “desviado”. Quem não mergulha num batismo, não pode participar da “santa” Ceia do Senhor, dizem eles. Quem não tem um papel assinado por um juiz dizendo que é casado segundo a Constituição vigente determina, está em adultério. E por aí em diante..., colocam coisas, e mais coisas, as quais Deus nunca exigiu como pre-requisito para culto a Ele. Logo, ela – a “igreja” – é que determina quem cultua, quem serve, quem adora, quem é crente, quem é salvo, e quem não é!

Estou mentindo?

Tem alguma coisa que eu disse que não seja verdade?

Você sabe que é assim!

E dentro desta conjuntura a qual chamamos de “igreja”, os crentes vivem uma vida neurótica, pensando estar cultuando a Deus, e vivendo uma liberdade em Cristo, que não passa de um engano. Sim, um engano!

E quando estes – os “cristãos” – ouvem falarmos de uma Graça que é “de Graça”, se assustam. Ficam apavorados. Questionam das diversas formas possíveis. São questões bobas, pequenas, e um medo neurótico de viver com uma liberdade que pra eles é assustador.

Quando explicamos a liberdade em Cristo, liberdade esta que nos foi dada GRATUITAMENTE na Cruz, os “cristãos” surtam.

É que a liberdade para aquele que viveu uma vida aprisionada, é apavoradora. Sim, aterrorizante. É como um animal que você cria a vida inteira numa gaiola, e depois de anos vivendo limitado pelas grades da gaiola, sendo servido daquilo que somente lhe dão como comida, caminhando num espaço determinado pelo seu dono, após anos assim, se for solto, não consegue desfrutar da liberdade, e tem 98% de chance de morrer. Sim, morrer! Morre porque não sabe caminhar por si só. Morre, porque não consegue viver com a responsabilidade de prover para si mesmo o espaço e limites de seu caminhar.

Com os “cristãos” é a mesma coisa. Vivem a vida aprisionada a religião, a “igreja”,a dogmas, teologias, costumes, doutrinas, de modo que quando vêem que não dependem destas coisas para viver, se perdem na vida. Preferem voltar à prisão da religião, da “igreja, pelo menos lá alguém ia dizer o que você pode e não pode fazer e tocar.

Porque viver cuidando do próprio coração, arcando com as conseqüências de seus acertos e erros, discernindo entre o que é lícito e o que se convém, para os “cristãos” é como pegar um passarinho que viveu cinco anos aprisionado numa gaiolinha e soltá-lo, dar-lhe a liberdade. Ele morre.

Os “cristãos” preferem a “igreja” do que se entregar a Cristo verdadeiramente na vida. Amam muito mais os ritos, os dogmas, as doutrinações, as teologias, do que a simplicidade do viver no Evangelho, e singelamente crer – viver pela fé!

“Como pode viver pela fé somente?” é o que eles perguntam, embora digam que tenham fé.

Sim. Simplesmente crer no que já está feito. No que está conquistado. No que é meu EM CRISTO.

Se na cruz, conforme Paulo disse, vemos Deus reconciliando com sigo mesmo o mundo – porque Deus estava em Cristo reconciliando consigo mesmo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, disse Paulo – sei que em Cristo, já estou reconciliado, de forma que não preciso de uma freqüência assídua a um lugar pré-determinado como único lugar de salvação e reconciliação do homem com Deus, chamado “igreja”.

O que se precisa, é crer – e tão somente crer – que vivo amando a Deus, e O sirvo, não em um lugar limitado pela geografia física, e sim, em cada lugar que coloco os meus pés, em cada lugar onde minha mente vaga, em cada recôndido do meu coração, nestes lugares chamado de vida em sua integralidade, é que sirvo a Deus.

E você me pergunta: E o que isso tem a ver comigo?

Ora, disse isso para simplesmente te perguntar: A quem você tem amado, a “igreja” ou a Jesus?

A quem tem servido: aos dogmas religiosos da “igreja”, ou a simplicidade da liberdade em Cristo?

Quando se compreende que o convite do Evangelho de Cristo é para o crescimento e a maturidade consciente das implicações da vida, e suas ambigüidades, e crê-se que em Cristo tudo já está feito e consumado, vive-se a vida com a liberdade de ser quem se é, sem mascaramentos, sem neuroses, sem fingimentos, sem caras e bocas, em fantasias.

Porém, caminha-se na vida sendo a si próprio, verdadeiro, arcando com as conseqüências da escolhas, aprendendo com os acertos e com os erros, com as subidas e as quedas, afinal, o discipulado segundo os evangelhos não acontece num curso de formação de liderança e discipulado, antes, é no chão da vida onde a vida mostra a sua cara, e mostra a nossa cara, revela quem nós somos verdadeiramente. Sim, o discipulado é na vida.

E aí, a quem você tem amado? A “igreja” ou a Jesus?

Pense nisso!

Na Graça Daquele, em quem sou chamado à liberdade de ser Nele!

Juliano Marcel
13/02/09
Bragança Paulista-SP
juliano.marcel@ymail.com
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http://www.bloggracaevida.blogspot.com/

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

"Deus" como Diabo e o Diabo como "Deus"

Muita gente me escreve de fato na dúvida, querendo uma confirmação...

Outros, no entanto, escrevem querendo uma validação para o que já decidiram.

Outros ainda escrevem por estarem mesmo completamente perdidos, sem saber o que fazer.

Há ainda os que escrevem apenas por curiosidade, desejosos de apenas saberem o que digo, às vezes até para discutirem com outros...

Respondo a tudo o que consigo, com todo amor. Aliás, somente separar o tempo, no meio de tantas coisas, para responder cartas e cartas, creia, somente se for pela força do amor, pois, muitas vezes, a alma fica sem ânimo ante um trabalho sem fim.

Quando leio uma carta, em geral vejo que a própria carta já trás consigo a própria resposta que a pessoa carece.

Entretanto, a pessoa menciona a solução como problema ou impossibilidade da vontade de realizar.

Sim! A maioria sabe o que fazer, mas apenas não o deseja ou diz que não consegue por não querer conseguir.

Isto porque quando se está tomado pela força do desejo, da paixão, da fixação orgulhosa ou do egoísmo inflexível, fica-se cego para tudo aquilo que, de outra forma, saberíamos exatamente o que é e como proceder.

Ora, isto apenas mostra que grande parte do que nós chamamos “meu problema”, quase sempre deveria ser chamado apenas de “meu desejo”.
Então, nesse caso, estabelece-se a luta entre a consciência fragilizada e o desejo ou a idéia fixa; e, quase sempre o desejo vence para a problematização e a infernização da vida da pessoa.

Afora os problemas que envolvem circunstancias complexas ou problemas mentais, os demais são apenas caminhos criados pelo desejo.

E mais: quando não são criados pelo desejo são criados pela necessidade moldada pelo grupo a que se pertence, no caso, a “igreja”.

Sim! A maior parte dos problemas que aqui trato ou respondo, são problemas que decorrem do sexo reprimido, e que, uma vez solto, descaceta a pessoa e a põe como que ladeira abaixo... sem controle e de modo completamente compulsivo.

Então, quando não seja sexo o problema, no entanto, quase sempre os demais problemas decorrem da culpa herdada pelos excessos neuróticos da “igreja”.

Uma pessoa “de fora” lê as angustias aqui expressas por muitos, e não entende nada. Algumas me escrevem querendo saber se, caso se convertam, ficarão com aquelas mesmas seqüelas dos crentes.

Ao respondê-las sobre isto digo “não”.

Digo que dependerá do que a pessoa tiver na mente, de que grupo freqüente, e, sobretudo, de como se fundamente a fé da pessoa, se na Palavra de Deus ou nas doutrinas dos homens.

O fato é que o Evangelho mesmo, sozinho, sem “igreja” e sem “doutrinação moral”, jamais poderia fazer mal a ninguém.

E mais: sem os “pastores-lobos” ou sem os “pastores-perdidos”, nenhuma pregação do Evangelho criará nada na pessoa que não seja vida e paz.

Porém, o uso errado do Evangelho, misturado com toda essa confusão de “igreja”, adoece a alma tanto ou mais que uma boa macumba, posto que tudo seja feito em nome de Jesus, o que faz com que a alma se perturbe mais do que quando pratica a mentira em nome do diabo.

Macumba faz menos mal à mente do que uma crença cristã sem Deus.

Sim! Pois na macumba ninguém vai pensando em bondade ou em Deus. Lá tudo é como é; ou seja: existe a franqueza do objetivo maldoso e manipulador.

É melhor lidar com o diabo como diabo do que com o diabo como “Deus”, que é o que acontece na crença cristã sem Deus, sem Jesus e sem Evangelho.

Digo isto porque pior do que o diabo é “Deus” como um diabo.

Ora, a maioria dos crentes, na prática, lida com “Deus” como diabo e com o diabo como “Deus”.

“Deus” como diabo porque o “Deus” dos crentes é tão cheio de venetas malucas e perversas como um diabo.

Diabo como “Deus” porque o diabo dos crentes é, na prática, em geral mais poderoso do que “Deus”.

Assim, o “crente” segue oprimido por “Deus” e pelo diabo; e mais: pelo “diabo” dos “crentes”, que é mais poderoso do que o diabo real.

Ora, a maior dificuldade do Evangelho no coração dos crentes viciados em “Deus” como diabo e no diabo como “Deus” está no fato de que eles não sabem fazer a diferença.

Sim! Deus e o diabo se parecem muito na cabeça dos “crentes”.

Na maioria das vezes o que distingue um do outro é apenas o discurso, pois, na prática, eles, “Deus e o diabo”, se parecem muito.

Ora, tal ambigüidade e ambivalência em Deus e no diabo é o que faz a devoção dos crentes um exercício de medo e pânico.

Por isto os “crentes” não gostam de silencio, nem de quietude e nem de culto sem muita agitação, pois, no silencio mora a indefinição entre “Deus” e o “diabo”.

Se você não entendeu ainda nada, digo:

Quando você se converter entenderá então tudo o que estou dizendo e verá tudo com extrema clareza.

Até lá, todavia, fica a dúvida, a qual eu provoco em você na intenção de ver se sua mente fica livre do “Deus/diabo” e do “diabo/Deus”.


Pense nisto!


Nele, que é amor,


Caio
4 de fevereiro de 2009
Lago Norte
Brasília
DF





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