"Aqui você lê o conteúdo essencial do Evangelho da Graça de Deus que revela o único Caminho a ser feito .... o Caminho é Jesus!"

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Estou cansado!

Estou cansado! Cansado da “igreja”. Cansado dos pastores. Cansado dos evangélicos-cristãos-judaizantes-santarrões-fariseus-hipócritas. Cansado do falso-evangelho pregado nas “igrejas” em nome de Jesus, porém, sem nenhum compromisso com Ele próprio e com Sua causa.

Estou cansado de ritualismo-religioso improdutivo, que não gera um discípulo de Jesus, antes, gera um ser neurótico mascarado com o “cristianismo”, mas desassociado de uma vida coerente com a que foi proposta por Jesus.

Estou cansado da exigência dos pastores por freqüência assídua nos cultos – marcando ponto – como compromisso com Deus.

Estou cansado da insuficiência da Cruz pregada por eles, daí eles acrescentarem muitas outras exigências para os “cristãos” para completar o pacotinho.

Estou cansado da suposta “comunhão” que se vive dentro das “igrejas”, sem sequer ser verdade na vida, podendo ter um irmão ao lado passando fome, porém não se ensina a generosidade para com o próximo – é cada um por-si e Deus pra todo mundo!

Estou cansado da classe sacerdotal-eclesiástica da “igreja” que fica na fila da ordenação, e procuram marcar ponto com o manda-chuva – o pastorzão presidente – para poder ser ordenado a alguma função na “igreja”, assim podendo dizer aos amigos: “Fui consagrado a pastor pelo pastor tal...”.

Estou cansado das mentiras vividas por detrás dos púlpitos: falta de critério e cuidado com o dinheiro recolhido, aproveitamento de uns, favorecimento de outros, ajuda para quem não precisa, compras desnecessárias, aquisições impróprias e etc...

Estou cansado de campanhas que não libertam, que não curam, que não servem de nada; a não ser fazer da “igreja” um centro de descarrego e sala de espera do SUS, onde os doentes – o povo – vem todos os dias marcados para receber a cura, mas não são curados; vêm receber libertação mas não são libertos; é campanha da libertação; é campanha da vitória; é campanha dos 318 pastores; é campanha da restauração da família,que não restaura, pelo contrário, acaba quebrando o que lhe resta.

Estou cansado de líderes que arrogam para si a auto-suficiência mascarada por uma humildade superficial, só para arrebanhar os trouxas que enganadamente acreditam, e como patinho, caem no caô destes....rsrsrs...., coitados, 171 na certa.

Estou cansado de ouvir que precisamos ganhar a cidade pra Jesus, e quando um grupo se reúne e se organiza para o atendimento aos necessitados, e fazendo um sopão distribuem aos que moram nas ruas, e estes, sensibilizados e com vontade de estar com quem lhes estendeu a mão vão à igreja, e os pastores pedem “por favor, parem de dar sopão, porque a igreja está enchendo de mendingos e vai pegar mal para a igreja”.

Estou cansado de ouvir sermões que não geram mudança na vida, apenas fazem cócegas de alegria, e massageiam o ego de uns, e vulgarizam a situação financeira de outros.

Enfim, estou cansado de tudo isso! Parei.

Talvez para você que me lê, possa parecer forte o que escrevi, ou talvez você pense que carrego uma ferida ou uma mágoa da “igreja”. Pra dizer a verdade, é sim. A “igreja” tem ferido muita gente, e comigo não foi diferente. Ela machuca e fere muitas vezes quem a via como um centro de tratamento e de comunhão. Porém, quando você não pode oferecer o que ela exige, você é descartado, perseguido, colocado de lado, e abandonado.

Estas feridas que carrego, não são diferentes das que Paulo carregou – claro que numa intensidade muito menor – porque Paulo também foi ferido pelos da “igreja”, foi caluniado, foi acusado, foi perseguido, foi abandonado, foi tido como um pregoeiro da libertinagem, da facilidade, da liberdade exacerbada.

É assim, com quem tem na instituição a sua fé. Apropriam-se dela, e em se sentindo donos da “igreja” e da verdade, fazem com ela como querem, e como bem entendem.

Mas graças a Deus de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, que nos liberta, e nos libertará de tão grande mal – esta “igreja” de barganha e toma-lá-dá-cá.

Hoje estou livre para pregar o Evangelho como ele verdadeiramente é – livre e cheio de Graça.

No Evangelho encontramos abrigo, e não uma instituição.

No Evangelho encontramos pessoas como nós, e não santarrões.

No Evangelho encontramos descanso, e não campanhas infindáveis.

No Evangelho encontramos libertação da opressão maligna da “igreja” que coloca sobre nós esta necessidade de retornar sistematicamente para os sete cultos completos de libertação.

No Evangelho encontramos alívio das cargas da vida, e não nos é colocado um jugo pior de observâncias, ainda que mascaradas com a moralidade e ética decorrentes do critério e do bom-senso.

No Evangelho somos todos iguais, pecadores e destituídos da Glória de Deus.

No Evangelho, por tal compreensão da frase acima, encontramos graça e aceitação.

No Evangelho aprendemos a ser gente, e não crente.

No Evangelho encontramos descanso que nossa alma chama de salvação.

No Evangelho descansamos à sombra do Onipotente.

No Evangelho aprendemos que tudo coopera para o bem daqueles que amam a Deus, seja bom ou seja um mal, seja privação ou tribulação, seja perseguição ou afronta, seja calúnia ou descaso, seja fome ou debilidade física, enfim, tudo podemos naquEle que nos fortalece.

O Evangelho é assim, simples!

Simples como Jesus é simples. Simples como o amor é simples.

No amor não há complicações, nós complicamos o amor. O amor é simples como simples é Jesus e Seu Evangelho pra nós.

Logo, me lanço em fé neste Evangelho que me aceita como sou, e bem-aventurado sou eu, porque cri, e porque cri fui justificado, e em sendo justificado fui feito filho, e em sendo filho me foi dado o direito de clamar Aba Pai.

Parei.... com a “igreja”, para caminhar no Caminho em Graça e Verdade desfrutando da Vida em Jesus.

Na graça Dele,

Juliano Marcel
09/12/08
Bragança Paulista-SP
juliano.marcel@ymail.com
www.julianomarcel.blogspot.com

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-----Original Messagem----------------

De: Vanessa Mattoso Chagas
Enviada: quarta-feira, 10 de dezembro de 2008 10:35:56
Para: Ministério Juliano Marcel - Graça & Vida 2


Querido amigo,

Sábia decisão!


Volto a reafirmar que se precisar de testemunho, estou aqui, pq vasta é minha experiência em caminhar sem religião neste universo que se chama Graça! Sei que as religiões não seram extintas, afinal, está profetizado que a besta do apocalipse, precisa de um trono para reinar...

Mas o mundo precisa da verdade! E a verdade é que quem salva é Jesus, e Jesus é a palavra e o que é a Bíblia, senão a palavra de Deus para os homens?
E está escrito que O Espírito Santo de Deus, nos ensina sobre todas as coisas.

Eu creio que Deus tem um projeto na vida de cada um de nós e quando é o Espírito Santo quem nos dá o discernimento da palavra, ele vai nos guiar dentro da palavra, segundo o projeto que Deus tem em oculto para cada um de nós.

Posso citar por exemplo, Davi e Salomão, que apesar de serem pai e filho, receberam corações diferentes, sendo assim capacitados segundo o mistério que Deus tinha na vida de cada um. Creio que o a maior mal da humanidade é o desrespeito pela ordem das coisas que Deus estabeleceu. E posso afirmar que no mundo de hoje, causa virou consequência e consequência virou causa... E partindo daí, vem o desrespeito pela unicidade.

E no meio de tanta alienação, as religiões estão cada vez mais obcecadas com poder, dinheiro, cultura e doutrina. Pregam um evangelho de Amor e Graça, acompanhado de um Deus que em meio de uma extensa lista de pré-requisitos, só ti abençõa se você for um dizimista de dez por cento fiel.

O meu Deus, entregou o seu filho unigênito pela minha salvação, a saber Jesus de Nazaré! E se for para dizimar por amor, eu vou dar noventa por cento e ficar com dez por cento, por que quem ama, antes é capaz de dar tudo e ficar até sem nada.
Na verdade, nem sei como conseguem encaixar Jesus nisto tudo, visto que Jesus nasceu sem beleza aparente, sem dinheiro e sem cultura.


Vanessa.

____________

Resposta:

Graça e paz amiga!

Sou grato a Deus por tão grande libertação! Uma vez que estando livre da "igreja" posso ser Igreja juntamente com muitas outras pessoas que como você crêem no Evangelho sem fronteiras - digo sem fronteiras por não se limitar às quatro paredes da "igreja" - assim, vivemos o Evangelho na vida, na rua, no hospital, na família, na escola, no trabalho, com gente, com pessoas, com amigos, e até com nossos inimigos - não que nos seja inimigo, mas que nos tem como inimigos e fazendo mal à nós, respondemos com bondade e amor -, conforme disse Paulo, para que em assim fazendo, se possa amontoar brasas sobre a cabeça daqueles que se auto-consideram nossos inimigos.

Assim, a partir deste tempo, vivo o Evangelho sem barganhas a fazer com a religião cristã, ou com quem quer que seja!

Obrigado!

Na graça Dele,

Juliano Marcel

1 comentários:

blá...blá...blá... 10 de dezembro de 2008 às 00:18  

Eu entendo seu cansaço
A religião é instiuição falida
O espírito Santo está sendo comercializado
E o povo continua lá, alienado e debaixo da lei
Se sentindo cada vez mais culpado
Creio q no velho testamento a atitude certa era imprescindível e q no novo testamento o que é imprescindível é o sentimento certo
Pq um sentimento puro nos leva automaticamente a ações puras
A salvação está na palavra de Deus

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